Jesus, um referencial para mim

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Parte 1

“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemo-nos, pois, confiadamente ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno.” (Hebreus 4:15,16)

Em nossa vida espiritual, sempre haverá um tempo de ajustes e um tempo de cura das emoções. Precisamos decidir tocar em Jesus para recebermos a cura de que precisamos. Podemos contar com um Deus que entende 100% a alma humana e Ele tem todos os remédios para a nossa cura.

Precisamos investir tempo na nossa comunhão com Deus e cavar os problemas que devem ser tratados em nossa vida. É preciso se obstinar por querer a cura em nossa vida, porque Deus quer que derramemos Sua vida em outras vidas.

Entendemos, com base em Hebreus 4:15,16, que Jesus é, em tudo, o nosso referencial, pois Ele Se identificou conosco, e isso reflete diretamente em nossos sentimentos para com a vida e para com as pessoas que nos ofenderam.

 

Jesus Se identificou conosco

Jesus veio para conhecer o nosso problema, a nossa dor – “dor de gente”. Jesus sabe o que é trauma; Ele passou por todo tipo de trauma: rejeição, solidão, angústia, traição, tristeza, etc.

Servimos a um Deus que passou pelo caminho que passamos, então, não temos o direito de manter os nossos traumas. Jesus Se identificou conosco na nossa vida comum, nos nossos sentimentos e nas nossas dificuldades.

 

1. Jesus Se identificou conosco na nossa vida comum

Jesus teve necessidades iguais a de qualquer ser humano. Ele sabe o que é tentação, e conhece os riscos de vivermos constantemente com a possibilidade de pecar. Por isso, podemos identificar-nos com Ele, sabendo que, assim como Ele venceu, Ele também nos ajuda a vencer. Por não ter cometido pecados, Ele é o nosso Sumo Sacerdote diante do Pai.

Jesus teve uma história de vida assim como todos nós temos. Cristo Se fez gente para ser igualzinho a nós. Sua identificação profunda conosco começa em Sua genealogia: nasceu de mulher, igual a todos nós. Ele tinha um Nome (Mateus 1:18-25). É por isso que, através dos apelidos, Satanás quer manchar a identidade das pessoas.

É interessante notar que Jesus Cristo era uma Pessoa tão normal que teve profundo cansaço: dormiu no barco e, até ser acordado, nem percebeu que uma tempestade estava levando o barco a pique. Ele era gente, era feito de carne e osso (Marcos 4:35-39).

Na época de Jesus Cristo, o povo era meramente religioso, mas não era adorador. Os religiosos até criticavam algumas atitudes de Jesus: Ele tinha tempo de comunhão com Seus amigos e ia às festas e jantares. Os religiosos envolvem-se com o seu mundo “santificado” e evitam aproximação com os pecadores.

 

Muitas pessoas, às vezes, querem ser tão “santas” que esquecem que são seres humanos. Devemos fazer tudo o que as pessoas fazem: descansar, dormir, ter hora de lazer, ter tempo com a família, etc.

Precisamos avaliar como estamos identificando-nos com todos ao nosso redor. Será que estamos sendo “espirituais” demais e nos esquecendo até da nossa família, dos filhos, do tempo de diversão junto aos discípulos? Jesus é o nosso referencial de equilíbrio para a vida do dia a dia.

 

2. Jesus Se identificou conosco nos nossos sentimentos

Jesus tinha sentimentos como os nossos: Ele sabia o que era o relacionamento familiar, Ele teve momentos de solidão (houve um momento em que os Seus discípulos não puderam sequer vigiar uma hora com Ele), Ele experimentou a tristeza e a angústia, etc. E, hoje, o que devemos fazer para vencer a luta contra os sentimentos ruins?

 

2.1 Não esconder os nossos sentimentos

Não devemos camuflar os nossos sentimentos. Quando escondemos as obras da carne em nossa vida, estamos, na realidade, fortalecendo-as cada vez mais. Quem satisfaz as obras da carne, agrada-se daquilo que é oculto.

O inimigo não quer que as obras da carne em nós sejam descobertas, para que elas não sejam colocadas em sujeição. Precisamos admitir a nossa vontade de pecar não para cair no pecado, mas para matar o pecado.

 

2.2 Buscar ter um líder sobre nós

Precisamos ter um líder sobre nós; um líder que nos acompanhe, que nos ajude na direção do Espírito Santo.

 

2.3 Abrir o coração para receber tratamento

O tratamento só vem quando abrimos o coração e isso se dá através da confissão, de conversas e acompanhamento através do discipulado. “Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode muito na sua atuação.” (Tiago 5:16)

É necessário ter um líder que seja servo fiel de Deus, que nos ame, que nos trate com a sabedoria do Senhor e que nos ajude. Muitas vezes, não sabemos confessar nossas fraquezas e pecados, o que é ruim para nós mesmos.

 

2.4 Prestar relatórios aos nossos líderes

Quando começamos a prestar relatórios àqueles que nos acompanham, começamos a experimentar grandes vitórias.

 

3. Jesus Se identificou conosco nas nossas dificuldades

Precisamos fazer uma avaliação das nossas dificuldades e desafios diários, e, então, colocá-los aos pés de Jesus. Ele Se identifica conosco, neste aspecto, através de Suas intercessões junto ao Pai, e assim temos a vitória garantida.

Jesus teve necessidades e enfrentou cada uma delas. Nosso problema nessa área começa quando queremos ser super-homens espirituais e desejamos não ter qualquer tipo de problema, dificuldade ou luta.

Como cristãos, devemos identificar-nos com as dificuldades dos outros. Devemos ter sabedoria para agir diante das situações inesperadas que muitas pessoas do nosso convívio certamente enfrentarão. Para isso, é necessário termos mansidão e simplicidade, sem nos escandalizar, sem expressar emoções negativas, e tomarmos posições corretas diante de cada situação.