“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mateus 11:28-30)

A compaixão pode ser o que mais vai nos diferenciar nos dias atuais. Ter compaixão não é ter um sentimento de piedade pelo outro e seguir em frente. É agir na direção daqueles pelos quais nos compadecemos, assim como Cristo fez em nossa direção e na direção de tantos quando esteve no mundo.

Jesus se movia através da compaixão. A compaixão era um sentimento que O acompanhava em cada estender de mão a alguém. Foi por compaixão que Ele curou os cegos quando saía de Jericó. “Então Jesus, movido de íntima compaixão, tocou-lhes nos olhos, e logo viram; e eles o seguiram.” (Mateus 20:34)

Quando nos movemos em compaixão na direção das pessoas, Deus nos usa para trazer alívio em diferentes momentos, como podemos aprender com Jesus. Para cada situação, Jesus Se movia em compaixão para suprir a necessidade daqueles que iam em Sua direção.

Hoje, como Igreja, somos na terra o reflexo de Jesus. Logo, devemos agir como o nosso Mestre e nos mover em compaixão para ajudar aqueles que se submetem ao nosso cajado ou que, de alguma forma, buscam socorro em nós.

Quando uma grande multidão se reuniu ao redor de Jesus para ouvir a Sua sabedoria e aprender os princípios do Reino de Deus, ficou ali por três dias, que passaram como fração de segundos, tamanha a inteligência e sabedoria do Mestre.

Após discorrer sobre vários assuntos, era necessário que cada um voltasse para a sua casa e colocasse em prática o que havia aprendido. Só que Jesus sabia que se despedisse o povo com fome, eles morreriam, e os princípios, outrora ensinados, seriam perdidos.

Jesus agiu com compaixão e providenciou, além do alimento espiritual, a comida física para suprir a necessidade do povo. “Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo, e não têm que comer.” (Marcos 8:2).

Jesus nos dará uma grande multidão e com ela virá a compaixão para administrarmos com sabedoria. Levaremos várias formas de alívio à vida dos que precisam, como:

ALÍVIO DA INDIFERENÇA

A indiferença é o antônimo da compaixão. Não podemos olhar com indiferença as pessoas que estão ao nosso lado, sofrendo. Jesus, mesmo sabendo da indiferença que existia entre judeus e samaritanos, não hesitou em conversar com a mulher samaritana, como vemos em João 4.

O maior diálogo do Mestre com alguém foi com a mulher samaritana, esclarecendo suas dúvidas, anseios, consertando a sua vida de prostituição e ensinando a ela como beber de uma Água que saciaria toda a sua sede.

Foi um diálogo que transformou uma vida e arrebanhou uma cidade inteira aos pés de Jesus. “Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens: Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o Cristo? Saíram, pois, da cidade, e foram ter com ele. [...] E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito. Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com eles; e ficou ali dois dias. E muitos mais creram nele, por causa da sua palavra. E diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo.” (João 4:28-30,39-42)


Continua...

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Plano de Leitura Bíblica

28 Dez
Jó 38
Zacarias 13 e 14
Apocalipse 15 e 16

29 Dez
Jó 39
Malaquias 1
Apocalipse 17 e 18
30 Dez
Jó 40
Malaquias 2
Apocalipse 19 e 20
31 Dez
Jó 41 e 42
Malaquias 3 e 4
Apocalipse 21 e 22
01 Jan
Gênesis 1 e 2
Salmos 1 e 2
Mateus 1 e 2
02 Jan
Gênesis 3 e 4
Salmos 3 a 5
Mateus 3 e 4
03 Jan
Gênesis 5 e 6
Salmos 6 a 8
Mateus 5