Manaus fica no ranking dos seis municípios que mais geraram renda em 2010

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O Brasil tem em média 5,5 mil municípios, destes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 54 concentravam cerca de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2010. O destaque maior ficou para seis municípios, São Paulo – que seguiu no primeiro lugar do ranking dos maiores PIBs do país –, apesar de ter caído de 12% para 11,8%; Rio de Janeiro, de 5,3% para 5%; Brasília, de 4,1% para 4%; Curitiba e Belo Horizonte, com 4,1% cada; e Manaus, com 1,3%. Juntos, os seis responderam por 25% de todo o PIB brasileiro naquele ano.

PIB per capita

De acordo com o IBGE, o PIB per capita (PIB dividido pelo número de habitantes) do Brasil foi de R$ 19.766,33 em 2010. Quase 4,8 mil municípios, no entanto, registraram PIB per capita abaixo dessa média.

O maior PIB per capita foi registrado em São Francisco do Conde, na Bahia, de R$ 296,8 mil. Em seguida, aparecem Porto Real (RJ), com R$ 290,8 mil, Louveira (SP), com R$ 239,9 mil, Confins (MG), com R$ 239,7 mil, e Triunfo (RS), com 223,8 mil.

“Em comum, observa-se que esses municípios possuíam baixa densidade demográfica”, aponta o IBGE. São Francisco do Conde abrigava a segunda maior refinaria em capacidade instalada de refino do país. No município de Porto Real, situava-se uma indústria automobilística. Louveira concentrava centros de distribuição de grandes empresas. Confins ganhou posição desde 2006, com a transferência da maior parte dos voos do aeroporto em Belo Horizonte para o aeroporto internacional situado no município. Já Triunfo era sede de um polo petroquímico importante.

O IBGE ressalta, no entanto, que “nem toda a renda gerada no município é apropriada por sua população residente, uma vez que a geração da renda e o consumo não são necessariamente realizados em um mesmo município” – ou seja, a renda gerada no município nem sempre se traduz em uma população rica.

Do outro lado do espectro, entre as cinco cidades com menor PIB per capita, quatro estão no estado do Pará. O menor é o de Curralinho, de R$ 2,2 mil, no arquipélago de Marajó, onde 60% dos recursos vêm de transferências federais. Depois de Curralinho, aparecem Bagre (R$ 2,3 mil), São Vicente Ferrer (no Maranhão, R$ 2,4 mil), Cachoeira do Piriá (R$ 2,46 mil) e Muaná (R$ 2,58 mil).

Fonte: G1