“Mestre, onde moras? Venham e vejam onde é minha casa.” (João 1 – parafraseando)

O prazer de levar alguém à nossa casa não é uma cultura comum em nenhum lugar da Terra. Nossa casa é um ambiente sagrado, onde somente os membros da nossa família desfrutam a comunhão e também dividem os problemas existentes.

Não conheço uma casa “perfeita”, mas me relaciono com muitas famílias “modelo”, pessoas que se vencem a cada dia para viverem os princípios do Eterno. Para isso, pagam um grande preço e sustentam um potente testemunho do que Deus tem feito por elas.

Algumas casas têm sido assoladas por momentos tão tristonhos, assim como outras tantas têm sido visitadas por uma alegria infinda. Nesse disparate de comportamento, como devemos nos posicionar?

Bem, vamos consolidar e validar as que estão desfrutando da salutar presença de Deus, e entrar com ajuda visível para aquelas que estão vivendo essas turbulências dentro da sua geografia. Todos merecem uma oportunidade.

NA CASA DE JESUS, HÁ TRÊS AÇÕES PODEROSAS

Essas três ações poderosas nos levarão a um entendimento mais profundo do quanto é importante caminharmos em consonância com nosso líder. Na nossa casa, os céus estão comprometidos com a fé que proclamamos.

Existem casas que possuem céus de bronze e tapetes de ferro. Outras que são como verdadeiros territórios celestiais na nossa geografia. Na casa de Jesus, aconteceram três milagres na primeira reunião. E esses milagres repercutiram de tal maneira que chegaram nas casas circunvizinhas e, claro, se instalou um legítimo avivamento. Esses milagres são ações poderosas:

1. NASCEU UM DISCÍPULO SEGUIDOR

Imagine o temperamento desse discípulo, um fleumático (paciente) que queria entender tudo. Com certeza, ele fez algumas perguntas que eu chamo de PIM (Perguntas de Impactos e Mudanças).

O discípulo avaliou Jesus e absorveu tudo o que Ele estava ministrando. Com certeza, anotou tudo, para passar com eficácia a doutrina do Messias. Foi na casa de Jesus que nasceu um ouvinte seguidor da Palavra e que se deteve atentamente, ouvindo as palavras de vida que saltavam dos lábios do Mestre, pois está escrito que André foi esse discípulo que seguia diligentemente, ouvindo a Palavra de Cristo.

Temos visto que muitas pessoas, até mesmo com outros conceitos, quando se encontram com o Evangelho de Jesus, ficam embevecidas e se detêm atentamente ouvindo a Palavra Viva destilada dos lábios de quem as proclama.

Os discípulos seguidores nem sempre estão em evidência. Eu tenho muitos discípulos que jamais saíram da Igreja. Frequentam as Células, são dizimistas fiéis, ofertantes prazerosos e primiciadores conscientes, mas não têm evidência ministerial. Apesar disso, a fidelidade à liderança está firmada no caráter deles.

2. NASCEU UM DISCÍPULO EVANGELISTA

O evangelista é um presente na nossa Igreja. André era um homem notável, um sanguíneo (extrovertido), aquele que não segura informação e tem as emoções aflorando na pele.

Ele correu para casa para anunciar à sua família que havia encontrado o Messias. Agora, imagine a mente de um judeu, guardador da Palavra e da promessa, com a convicção no coração e a Palavra de Vida nos lábios. Para onde ele leva a boa notícia? Para a sua casa. De casa, para casa, da casa de Jesus, para a casa de Bar Jonas.

Isso nos dá uma lição infinda: se aprendemos algo relevante sobre o Messias, a nossa casa será a primeira a desfrutar disso. Quem André evangeliza? Simão, seu irmão. Então, é em uma casa (Célula), que vamos gerar os apaixonados seguidores e os evangelistas, aos quais chamo de: bocas de Boas Notícias.

3. NASCEU O PATRIARCA DA IGREJA

Você já assimilou que Pedro nasceu em uma Célula? Que ele é o ensinador do Evangelho de casa em casa? Por isso o Evangelho correu, pois se um Templo se fecha, uma casa se abre.

Quando eu comecei meu ministério, foi literalmente em uma casa. Agora, imagine esse indivíduo chamado Simão, um líder nato, com habilidades poderosas, um colérico (dominante), saltando curiosidade dos seus olhos, cheio de perguntas e dono das respostas, chegando diante de Jesus para receber uma mudança radical. Naquele momento do confronto, de um inconstante para uma rocha, de um Simão para um Cefas (Pedro), rocha, houve uma mudança poderosa de identidade.

Poderia até dizer que, nesse contexto, Jesus era o melancólico (analítico). Um líder que, com paixão, sentimento ordenado e muita sabedoria, pausava os pensamentos e pontuava minuciosamente Suas palavras para que, na carga da emoção, falasse no poder do Espírito e ministrasse aos outros de diferentes temperamentos.

Aqui temos um dia fabuloso na história celular! Em uma reunião de Célula, na casa de Jesus, uma Casa Modelo, nasce um poderoso avivamento com três níveis de lideranças. Um que é seguidor atento e fiel, outro que é mensageiro convincente, e outro que se torna o patriarca da Igreja.

As Células são um nascedouro de lideranças, onde cada um, na sua habilidade, faz uma obra relevante. Não podemos desperdiçar os dons e talentos que nascem nas Células. Independentemente do temperamento, teremos resultados poderosos.

Toda casa, tendo um líder preparado, poderá receber qualquer discípulo e fazer desse homem um verdadeiro líder de avivamento. Toda casa poderá ser uma Casa Modelo, se Jesus for o centro do propósito.

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Plano de Leitura Bíblica

24 Dez
Jó 33
Zacarias 9
Apocalipse
7 a 9
25 Dez
Jó 34
Zacarias 10
Apocalipse
10 e 11
26 Dez
Jó 35 e 36
Zacarias 11
Apocalipse
12 e 13
27 Dez
Jó 37
Zacarias 12
Apocalipse 14
28 Dez
Jó 38
Zacarias 13 e 14
Apocalipse
15 e 16
29 Dez
Jó 39
Malaquias 1
Apocalipse
17 e 18
30 Dez
Jó 40
Malaquias 2
Apocalipse
19 e 20