A polêmica é uma das marcas registradas de Donald Trump. A história desse nova-iorquino de 71 anos de idade, que se tornou o presidente da maior potência econômica do mundo, revela um homem de personalidade forte, de comportamento agitado e com uma vida bastante controversa.
Empresário bilionário, ele teve três esposas, duas delas modelos famosas, bancou casamentos luxuosos, é pai de cinco filhos e protagonizou algumas cenas de desavenças e divórcios que custaram muito dinheiro.
Ganhou visibilidade internacional quando se tornou apresentador de um reality show e, em 2015, começou a tentar a carreira política.
Na campanha de 2016 chamou muita atenção, não pela simpatia, mas pelas opiniões intransigentes, pelas acusações atrevidas e pelas promessas aparentemente absurdas de seu discurso politicamente incorreto.
Ele foi acusado de assediar mulheres sexualmente; de não pagar imposto de renda há 20 anos; de dizer que o México só mandou estupradores e ladrões para os EUA; de afirmar que o aquecimento global não passa de um boato; de dizer que a idade limite para as mulheres é até os 35 anos; de afirmar que os EUA deveriam usar o afogamento como método de interrogatório e que o Estado Islâmico deveria ser mandado para o ‘inferno’.
Apesar de tanta polêmica, para espanto de muitos, ele assumiu a Casa Branca no dia 20 de janeiro, e alguns de seus atos executivos já causaram enorme repercussão:
- A deportação imediata de estrangeiros que estão ilegalmente nos EUA, prioritariamente imigrantes envolvidos em qualquer tipo de infração criminal, ou que tenham fraudado documentos oficiais de migração.
- Barrou a entrada, nos EUA, de cidadãos do Iraque, Síria, Irã, Líbia, Somália, Sudão 120 dias, mas essa ordem foi suspensa por um tribunal americano e o governo entrou com recurso para tentar restabelecer a proibição.
- Começou a viabilizar a construção de um muro de três mil quilômetros, na fronteira com o México, pago pelos mexicanos.
Uma iniciativa de Trump que chama atenção especialmente dos cristãs é a sua ofensiva antiaborto, com o veto a grupos de todo o mundo que fornecem informações sobre aborto e que recebem financiamento dos EUA. Os congressistas republicanos preparam uma legislação para eliminar os fundos federais destinados a organizações que praticam interrupções voluntárias de gravidez.
O mandato do presidente americano está apenas começando e ainda existe muita expectativa para saber se tudo o que ele disse durante a campanha se tornará real ou apenas fazia parte de um discurso que deu certo para ganhar a eleição.