“Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.” (Isaías 53:3)
O que é a dor? É a defesa do organismo para sinalizar que algo falhou no corpo. A dor pode ser provocada, ou pode ser involuntária. Existem dores diferentes: Dor física, dor emocional e dor espiritual.
Ninguém deve ignorar a dor; quando é legítima, precisamos ser empáticos. Não trate a dor com desprezo, encare a dor com respeito.
- A dor física sinaliza que algo precisa ser consertado.
- A dor emocional, quando manifestada, não tem interpretação lógica; quando é anunciada, precisa ser resolvida.
Embora muitas dores sejam sem diagnósticos, não podem ser adiadas. Os que adiam suas dores potencializam seus problemas.
Agora, existe uma dor, a dor espiritual, essa engloba o que sofremos no físico e o que computamos na alma – emoções.
O tamanho da dor espiritual foi diagnosticado quando Jesus – o HOMEM DE DORES – se revelou lá no Calvário. Ele mostrou o tamanho do trauma humano (pecado) quando levou sobre si todas as nossas dores e enfermidades.
O grito que saiu da CRUZ por nós revelou o que a humanidade tinha escondido na sua essência. “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”. Aqui está somatizada toda dor da humanidade. “E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona. E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27:45,46)
O que mantinha Jesus vivo na sua missão? A presença do PAI. Sem a presença do Pai só somatizamos dores na nossa vida. Jesus sentiu a dor da ausência, da maior ausência, a ausência do Todo-Poderoso. Imagine Jesus isento da presença do PAI. O Pai deixou o Filho, pois Ele havia tomado o lugar da humanidade. Jesus grita essa dor.
Jesus, o Homem de Dores
Jesus, o Homem de Dores, retrata exatamente a missão e o resgate. Assim como o pecado é falsamente prazeroso, a dor é verdadeiramente autêntica. Para nos libertar do falso prazer, Jesus precisou encarar nossa DOR autêntica.
Ninguém estava preparado para enfrentar uma dor eterna. O Eterno colocou o Homem de Dores para assumir o meu lugar. “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” (Isaías 53:4,5)