“Nós, porém, pregamos Cristo crucificado, o qual, de fato, é escândalo para os judeus e loucura para os gentios.” (I Coríntios 1:23)
O nosso entendimento natural não alcança o plano sobrenatural do Calvário. Precisamos ver pelas LENTES de quem criou esse plano, o próprio Deus.
A primeira pergunta que fazemos é: Por que Deus deixou Jesus padecer no Gólgota? É um plano que a capacidade natural de raciocínio não absorve. O plano do Calvário é a ideia da eternidade para tirar pecadores dos seus caminhos tortuosos. Quando Paulo afirmou que devemos pregar o Cristo crucificado, era a revelação do amor dEle com o homem para resgatá-lo dos seus caminhos maus.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (João 3:16-18)
Jesus, escândalo para os judeus? Os judeus pensavam com a mente da lei. Os cristãos não podiam entender um Deus tão misericordioso que perdoasse pecados, e fosse entregue aos algozes.
Jesus cumpriu, na carne, a lei, absolvendo pecadores e trazendo a doutrina da graça, na qual as pessoas poderiam ser salvas sem lei. Ninguém jamais cumpriu a LEI, a não ser Jesus. Isso era motivo de escândalo e de tropeço para os Judeus. O esforço sobrecomum em nada teria validade, pois as regras criadas pelos religiosos não eram suportáveis nem para eles.
A maioria de nós cria regras que não podemos cumprir
O maior fracasso do homem não está na LEI que Jesus cumpriu, mas nas leis novas que estamos instituindo. Essas leis eliminam o Homem do Calvário e fazem nascer inimigos da Cruz.
“Muitos há, dos quais digo, até chorando, são inimigos da cruz de Cristo.” (Filipenses 3:18)
Se você entender esse projeto no espírito, sua mente será restaurada e, claro, alcançada no plano redentivo.
Você jamais será completo em Cristo, se não absorver o que Deus tem ministrado desde Gênesis 3:15, que viria UM que esmagaria a cabeça da serpente.
A revelação do Homem do Calvário, também é loucura para os gentios, pois não há sedimentação teológica suficiente para o entendimento desse plano maravilhoso: O Amor de Deus.
O problema é que o choque no Gólgota é tão grande que não olhamos pós Gólgota, a ressurreição. Se eu o vir ressuscitado, reinando em glória, a grande dor do Calvário se torna na minha maior alegria, Ele está vivo.
O Calvário pode ser doloroso, mas nossa história não está crucificada lá, está ressuscitada com Ele.
“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado, não havendo lei. No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir. Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.” (Romanos 5:12-15)