Estivemos esses dias no 17º Congresso de Resgate da Nação, Porto Seguro 2016, desafiados a profetizarmos e operarmos a Reforma com a missão de evangelizar a Nação no poder do Espírito.
A Igreja deve entender que está envolta no juízo de Reforma e precisa rever suas estruturas, sua práxis, sua ortodoxia e sua ortopraxia. Esse apelo vem desde Jerusalém, quando o tema Reforma foi profeticamente liberado em 2015, em plena Festa dos Tabernáculos. A Reforma tem sacudido a nação brasileira e a Jerusalém da Nação, Porto Seguro, marco do nascimento do Brasil, e no Congresso, que ali é realizado há 17 anos, ecoa o grito mais forte de clamor por Reforma.
Olhando para o tema do ponto de vista da Reforma Protestante, vimos que ela foi um apelo para a retomada dos Princípios, dos fundamentos inabaláveis e irreformáveis (porque têm um caráter eterno e perfeito), que são os princípios da Palavra de Deus. O apelo da Reforma foi o retorno à fé, o retorno a Cristo, o retorno à glória devida somente a Deus, o retorno à Escritura, e um apelo à Graça para entendimento da salvação. Hoje, precisamos retornar a esses princípios e observá-los mais do que nunca.
Ora, se voltamos aos princípios, devemos observar o que a Escritura aponta no caráter da Igreja: uma comunidade de adoração, evangelização e comunhão. Essa é a missão primordial da Igreja. A Igreja que não evangeliza está perdida, não é Igreja. O nome Eclesia, que é o caráter essencial da identidade da Igreja, fala da chamada dos que estão fora. Eles são chamados a vir para ir. Por natureza, a Igreja não vive sem evangelização, senão ela implode.
Neste ano, o Congresso em Porto Seguro conclamou para esse foco, porque uma recente pesquisa mostra que o número de adesão de novas pessoas à Igreja está caindo. Na verdade, está havendo um crescimento muito grande do ateísmo, do materialismo.
Alerto que o materialismo, o ceticismo e a indiferença espiritual fazem parte do programa de governo da esquerda, que está tomando o Brasil, capitaneado pelo PT. A esquerda tem um programa de governo que não inclui a fé nem família tradicional, a família do princípio. A Igreja precisa atentar para isso e levar a sério o compromisso da sua missão, a responsabilidade de evangelizar e manter a fé viva, porque os nossos filhos correm o risco de não ter o privilégio da fé, de crer, de ter uma experiência com Deus e Sua Palavra.
Hoje, os jovens e crianças têm vergonha de falar da fé, do Criacionismo. É muito mais honroso, no princípio deles, acreditar que o homem veio do macaco do que crer que o Deus Todo-Poderoso os criou à Sua imagem e semelhança!
Acredito que é urgente a necessidade de reacender a chama da evangelização, utilizando todas as formas e todas as expressões. Não é simplesmente distribuir folhetos, bater de porta em porta, fortalecer as Células, mas evangelizar através de mecanismos fortes, como a Educação.
O sonho da Educação por Princípios Bíblicos, com escolas confessionais, faculdades cristãs precisa ser retomado. Através da Educação com base cristã e pautada nos Princípios da Palavra de Deus, é possível salvar o caráter, a formação e a moral do povo brasileiro.
Marcel Alexandre da Silva
Apóstolo e líder político