A importância da unidade na Igreja para uma representatividade legítima na Política

Ap. Marcel Alexandre


Temos o desafio este ano de restaurar o caráter da Nação através da unidade da Igreja, e, nesta caminhada, não temos como desassociar o êxito que foi a implantação da Visão Celular no Brasil dos desafios políticos que enfrentamos na atualidade, pois o país passa por um período de reforma política. E nós, como vamos contribuir?


O momento político pede que sejamos muito maduros nas decisões que envolvem o Brasil na atualidade, porque estamos em um momento crucial para a direção da Nação. Não saímos e jamais deixaremos de abraçar o desafio do Governo do Justo, e, para isso, os ensaios e experimentos na elaboração de uma visão política que construa a representatividade do nosso povo (pessoas e instituições) e que corresponda à nossa opinião e fé pública são nosso maior desafio de unidade.

A Igreja Celular no Modelo dos 12 tem sido o exemplo construído para o Brasil. Através da liderança do Apóstolo Renê de Araújo Terra Nova e Equipe Apostólica Brasileira, todas as Igrejas Evangélicas no Brasil foram abençoadas pelo Mover Celular no Modelo dos 12, até mesmo aquelas que não entraram na Visão com o desafio de um caráter de multiplicação.

No entanto, como Igreja Evangélica, estamos muito divididos e fracionados. Tal situação constitui um empecilho para avançarmos na direção de outras conquistas e quando o assunto é política, a ‘coisa fica mais feia’ ainda: não há unidade de verdade, os segmentos do mundo estão mais bem organizados que a Igreja, como instituição, dão verdadeiros exemplos de união, e, na política, tratam o assunto com mais seriedade e firmeza, diferente de nós, lamentavelmente!

São palavras do Apóstolo Renê de Araújo Terra Nova: “Se unidos, não formos fortes, divididos, não seremos nada”.

A questão política é uma causa que diz respeito ao Reino. Se transformarmos essa questão em uma causa que diz respeito à vida da Igreja como o Evangelho é, teremos uma política santa e de referenciais santos, com líderes e instituições fortes, que nos representam legitimamente.

É preciso fazer discipulado político, porque devemos saber o quão determinante, fundamental e decisiva é essa questão para a sociedade brasileira, que vai da política que aumenta o combustível e os preços dos alimentos às questões de desenvolvimento das crianças nas escolas, passando inclusive pela interferência moral, psíquica e espiritual, como é o caso da utilização dos banheiros femininos nas escolas por garotos que se identificarem como mulheres. Isso em nome de uma política que fere e desonra princípios.

Pensando nesse desafio, não podemos deixar de considerar que a implantação da Visão Celular no Brasil e a visão de amor e apoio a Israel têm por detrás uma mente que pensou tudo isso e que Deus usou, foi a de Apóstolo Renê de Araújo Terra Nova, abençoando e alcançando inúmeras Igrejas no Brasil.

Outro fato notório foi a pregação de honra, prosperidade e liderança de êxito que dignificou o ministério e a figura do sacerdócio, que trouxe como consequência aquilo que já virou um jargão em nossos arraiais: “Todo mundo quer ser Pastor no Brasil”. Uma mentalidade foi implantada no país e na Igreja.

Surge, então, o xis da questão: Por que essa mentalidade, visão de valores e viés político também não são implantados por meio desses instrumentos que os tornem viáveis politicamente?

Porque não criamos instituições que nosfortaleçam e deem representatividade,como um partido politico?

Onde estão as nossas associações e organizações nãogovernamentais, ordens, convenções e o que estão fazendo nesta hora que estamos decidindo os rumos da politica nacional?

A palavra profética de Ezequiel 22:24-30 nos exorta:“Filho do homem, dize-lhe: Tu és uma terra que não está purificada; e que não tem chuva no dia da indignação. Conspiração dos seus profetas há no meio dela, como um leão que ruge, que arrebata a presa; eles devoram as almas; tomam tesouros e coisas preciosas, multiplicam as suas viúvas no meio dela. Os seus sacerdotes violentam a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; não fazem diferença entre o santo e o profano, nem discernem o impuro do puro; e de meus sábados escondem os seus olhos, e assim sou profanado no meio deles. Os seus príncipes no meio dela são como lobos que arrebatam a presa, para derramarem sangue, para destruírem as almas, para seguirem a avareza. E os seus profetas têm feito para eles cobertura com argamassa não temperada, profetizando vaidade, adivinhando-lhes mentira, dizendo: Assim diz o Senhor DEUS; sem que o Senhor tivesse falado. Ao povo da terra oprimem gravemente, e andam roubando, e fazendo violência ao pobre e necessitado, e ao estrangeiro oprimem sem razão. E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro, e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; porém a ninguém achei.”

Senhores Líderes, Pastores, Bispos, Apóstolos e povo de Deus em geral, o Brasil passa por um momento de reforma política, e eles não estão pensando em nós, mas nós precisamos nos fazer representar. Precisamos fazer valer a nossa voz, voto e vez, pois somos tão cidadãos como qualquer um, e se formos indiferentes, colheremos sérias e trágicas consequências.

“Quando os justos se engrandecem, o povo se alegra, mas quando o ímpio domina, o povo geme.” (Provérbios 29:2)