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Ordem e Progresso, uma mensagem da Cruz

Ap. Renê Terra Nova



Nesta ministração, quero abordar uma revelação, um Ato Profético inconsciente que até hoje perdura no histórico da nossa Nação. Claro que muitos podem questionar, mas outros entenderão, devido à velocidade de assimilação que cada ser possui.

Respaldados pelos fatos históricos, podemos afirmar que o símbolo que regeu a introdução da nossa Nação foi a Cruz, o que nos assegura que o Brasil foi consagrado ao Senhor, Àquele que foi pendurado em uma Cruz, cujo nome é Jesus!

A Cruz, o fundamento da nossa Nação

Não é gratificante saber que a Nação nasceu sobre este fundamento, a Cruz? Não há Ordem e Progresso maior do que ver esses dois madeiros horizontal e vertical, com o Senhor da História que morreu sobre ela. “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” (Gálatas 6:14)

Uma curiosidade histórica sobre a Cruz: De onde veio? Quem fez a Cruz? De que madeira foi fabricada a Cruz que se tornou o sinal do fundamento da Nação? Quanto tempo durou? Ela veio de Portugal ou foi feita com madeiras da nação brasileira?

Bem, isso talvez não tenha relevância histórica, mas tem respaldo teológico. O que mais o Cristianismo tem além da Cruz? Qual a mensagem mais poderosa que existe do que o Cristo crucificado?

Então, precisamos entender que nossa história está debaixo de um decreto fabuloso. Embora a nossa Teologia anticatólica não receba isso como um sinal profético, ele o é! A nossa glória está na Cruz do Cristo ressurreto!

Depois dessa análise, quero trazer de volta a mensagem que transformou o mundo, emocionou o Planeta e transformou vidas e famílias inteiras. O Brasil é um país cristão, que dá base para nascer o Evangelho do Senhor Jesus. Por quê?

Porque poderia ter sido estabelecida outra doutrina, como a de Confúcio, Buda, o Alcorão, os Dragões da China, as mensagens Gnósticas e Iluministas, o Positivismo. Mas os cristãos-novos, os judeus que colonizaram o nosso Brasil, não eram adeptos a nenhuma dessas culturas.

O que vemos hoje é que logramos o êxito de um país que poderá visitar a sua base para obter a Ordem e Progresso. Quem mais poderia ser Ordem e Progresso se não o Jesus da Cruz? Se nos valermos desse Ato Profético inconsciente, com certeza, teremos o sinal do Cristianismo, e devolveremos à Igreja, o legado que fora roubado por profetas avivalistas, de relação pessoal antiteológica, que assassinaram a Cruz e deixaram o Cristo sem seu trunfo.

Não podemos esquecer que a sepultura deu ao Cristo a vitória da ressureição, mas se Cristo não tivesse morrido e ressuscitado, a nossa fé seria vã. A morte de Jesus tem a importância profética. Por que Ele morreu e onde morreu? Morreu pelos nossos pecados, e ressuscitou para nossa vida eterna.

“Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que está morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos; sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos certamente mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.” (Romanos 6:3-15)

Se cada um de nós entender esse Ato Profético e a revelação que ele contem, com certeza, teremos um Cristianismo evoluído, pois em 1.500, quando a nossa amada pátria foi descoberta, não tínhamos evangélicos no país, e Portugal e sua coroa eram de origem cristão-católica. O que mostra que um passo estendido, marchando na direção da Cruz, fez-nos cristãos evangélicos com uma chamada profética mais ampliada.

Deixo claro que é mais fácil o cristianismo católico vir para Jesus, evagelizando o Brasil, do que virmos das Igrejas Históricas, oriundas de Calvino e de Lutero, que os países europeus abraçaram e hoje estão pagãos, e, o mais agravante, ateus. A Renovação Carismática e o Pentecostalismo salvaram muitas Igrejas, quando renovaram os Apóstolos. Porém, não existe Cristianismo sem Cruz. Cristianismo sem Cruz é um reino sem história.

Se fôssemos colonizados por Holanda, Inglaterra ou até mesmo França, seríamos uma Guiana Francesa, uma Guiana Inglesa, um Suriname ou um Haiti, pois os países colonizados por eles, na América Central, até hoje são pobres. Poderíamos ser uma repetição ou uma exceção, como Austrália, Nova York, etc. Mas estávamos à deriva da sorte, poderíamos ser um bando de miseráveis muito mais do que existem dentro do nosso solo.

O sinal da Cruz nos dá a garantia que esse Ato Profético cristianizou o Brasil, e, por isso, hoje nos tornamos a maior Nação cristã do mundo e um oceano de peixes, onde não faltam piracemas para lançarmos a rede e fazermos poderosas pescarias.

O que está faltando são testemunhos autênticos, de que a Cruz está vazia e Jesus vive no nosso meio. Se isso for canalizado para a Cruz, e para o Jesus Vivo, seremos a Nação do sonho. “O qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo.” (I Coríntios 1:8)

Bem, acreditando que esse ato profético fará de nós um resgatador do princípio, iremos, com certeza, trabalhar com mais responsabilidade e convicção de que nossa Nação foi, inconscientemente, pelo plano eterno, entregue a Cristo Jesus, Aquele que triunfou sobre a Cruz e a gelada sepultura.

O que podemos aprender disso tudo é que vem uma lição bem mais ampliada do que podemos imaginar. Todos que estavam no ritual da pedra fundamental que originou a Nação eram judeus, cristãos-novos (marranos), e realizaram esse ato simbólico de importância monárquica para demarcação e legitimidade de território. Então, a nossa Nação foi fundamentada no Cristianismo puro e com a visão de uma nação que se moveria no princípio da Torá.

Pedro Álvares Cabral, o genitor da esquadra que conduzia a caravela primordial, para se apossar da terra, era um recém-cristão, como já mostramos. Portugal exigiu que os judeus se convertessem ao Cristianismo, iniciou a Inquisição e uma nova Diáspora foi introduzida. Os que permaneceram se filiaram à Coroa e se aliaram ao Cristianismo. Mesmo sabendo que foi um ato de maldição e de perseguição religiosa, ficou o legado da fé.

De igual modo, o nosso imperador D. Pedro II, era de família judaica, que guardava o princípio da Lei, e se movia na esperança de que o Deus de Israel era o Senhor de toda a terra. Em uma de suas viagens comerciais, foi a Israel dando a legitimidade para que uma conexão fosse aberta nos tempos mais remotos em tratados de progresso e desenvolvimento econômico de Brasil e Israel. Isso só foi possível pelo fato de ser judeu, das penínsulas ibéricas, que decidiram abraçar o Cristianismo para evitar um precoce holocausto, que aconteceu em 1948 em toda a Europa.

O que nos estarrece é que o Padre, Frei Henrique de Coimbra, que celebrou a primeira missa na Nação também era de família nobre, tinha os Princípios Bíblicos (assunto explanado no livro Ordem e Progresso – o Brasil por uma perspectiva que você nunca viu). Ele era um conselheiro e tinha uma influência política religiosa muito forte. Não introduziu o sincretismo nem promoveu a idolatria, o que mostra a fidelidade do Eterno em preservar que os primeiros dias da nossa nação fossem gerados na base da Torá.

Desde o desbravador, a Coroa de Portugal e a diplomacia religiosa, vemos cumplicidade divina para que a Nação nascesse sobre um fundamento saudável. Quem não se alegraria com a mensagem da Cruz instituída como lembrança de fé de um povo? Isso mostra a cumplicidade divina para mudanças radicais daquilo que o Eterno estava preparando para nossa Nação e levantando fundamentos que pudessem nos levar para singulares mudanças.

A nossa Nação nasceu de modo inédito, desde as esquadras que se lançaram no oceano até a presença e liderança de homens de fé, tudo era notório, e nisso nossa Nação desponta e desenvolve o potencial para ser uma das nações mais significativas do Planeta. Se nós retivermos essa base, saberemos que há uma Ordem para que se construa o Progresso.

Nas casas desses desbravadores, encontravam-se menorás, mezuzás, o livro das orações judaicas. As pinturas eram do Templo de Jerusalém e das suas muralhas, inclusive de Toledo, que era a sede das suas orações, uma cidade construída na Península Ibérica, que está hoje no território da Espanha, onde é uma réplica de Jerusalém.

Na Diáspora e perseguição, morreram milhares de judeus e outros se lançaram com nomes de animais, árvores, aves e de cidades, para que escapassem do martírio, que se tornou o prenúncio do holocausto, e eles vieram parar no Brasil. Seus nomes estão na pedra fundamental que originou o Brasil, todos Judeus. Exemplo disso são que esses nomes das famílias que geraram a nossa Nação, dos judeus convertidos ao Cristianismo, não foram homens pagãos, que não conheciam os princípios de Yaweh.

Quando Anchieta chegou ao Brasil, mesmo sendo de família nobre, foi que outras doutrinas começaram a ser disseminadas no estado de São Paulo, pois os Jesuítas daquele tempo eram focados na doutrina de Jesus. Eles resistiam ao sincretismo, e tinham base teológica na versão da Torá.

No século 17, quando começou a caça às bruxas e Jerusalém foi invadida, Lutero preservou a doutrina da Torá e do Novo Testamento, voltando à origem que a Igreja fora fundada na Palavra. Deixo claro que Jesus não foi católico, que Jesus não foi evangélico, mas Ele foi da doutrina da Cruz, pois sabia que era o Propiciatório que seria usado para lavar toda a terra e seres humanos dos seus pecados.

“O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades Tudo foi criado por ele e para ele E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.” (Colossenses 1:13-18)

Que mensagem maravilhosa! Que povo singular! Que verdade inconteste é vermos como a mão do Eterno conduziu a história da nossa Nação. Temos mais de 500 anos acreditando em mudanças. Estamos no Útero da Nação, em Porto Seguro, e esse é um dos sinais mais poderosos, pois aqui está a ORDEM, e, no solo brasileiro, está o Progresso.

Se o fundamento é bom, tremulará a bandeira da vitória na nossa direção e seremos uma Nação comprometida no fundamento que foi gerado. Uma Nação que tem ORDEM, é inevitável o seu PROGRESSO, mas se quisermos progresso sem ordem, com certeza seremos colecionadores de frustrações e donos de muitas mentiras instaladas no nosso caráter. A Cruz foi a base que deu ordem. O Messias ressuscitado é a certeza do nosso PROGRESSO.