Igreja brasileira é convocada a guerrear rumo à conquista da Ordem e do Progresso nesta noite em Porto Seguro

Lilian Bartira Silva

A terceira noite de Congresso começou vibrante e múltipla. Vários foram os estilos musicais apresentados pelos Ministérios de louvor e dança, do country ao clássico a Igreja pôde celebrar  com  alegria e liberdade.

O Presidente da Coalizão Apostólica Internacional, Apóstolo John Kelly trouxe a primeira ministração da noite. O líder apostólico disse não ter vindo hoje para trazer uma mensagem, mas para entregar uma palavra profética acerca de algo que ainda não pode ser visto, por estar em lugares celestiais, todavia, segundo ele, virá e transbordará no natural.

O apóstolo declarou ser tempo de quebrar o espírito de religiosidade. Hora da igreja se levantar porque há muitas áreas a serem abaladas e fez uma simples analogia para facilitar tal compreensão: “No reino natural nós temos terremotos, agora vem sobre a igreja um terremoto de glória, uma glória maior, uma fé maior. Esse é o momento! Quando o terremoto está vindo ninguém o observa, mas as coisas começam a ser abaladas. Da mesma forma, duas forças se confrontam agora: A força da liberdade e da fé contra a religiosidade” e reiterou o que ministrou pela manhã na Coalizão: “ O papel da unção apostólica é começar essa guerra, essa batalha de dentro para fora. Temos que afetar diretamente a Poĺítica e a Economia, ser agentes de transformação para caminhar de fé em fé”.

O Apóstolo ainda enfatizou a ação do Espírito Santo nesse processo e questionou a Igreja: “Será que vocês estão dispostos a lutar pela transformação da sua nação”? E continuou: “Deus não nos deu espírito de medo, precisamos nos levantar contra a corrupção, o casamento homossexual, o aborto. É necessário quebrar aquilo que tem que ser quebrado e construir aquilo que tem que ser construído. Você vai ser uma voz para esta nação”.

Debaixo de um mover profético o Apóstolo concluiu: “Deus está dizendo: Daqui a pouco eu sacudirei a terra e encherei essa casa de glória. Tem mudanças vindo. Temos que apressar a mudança, desejá-la. Muito mais que celebração, é necessário mudança. Deus vai levantar pessoas na mídia, nos negócios, na política, nas artes. Onde quer que você vá, o Reino de Deus se instalará”.

Depois dessa poderosa palavra, pela primeira vez no Congresso de Resgate da Nação, o Ministro de Louvor Marquinhos Gomes entoou canções que marcaram sua tragetória ministerial e também as mais tocadas do seu novo CD “Ele não desiste de você”. A Igreja acompanhou afiadíssima todos os louvores num lindo coro.

A programação, no entanto,  chegou ao seu ápice com o Ato Profético que trouxe como tema Brasil: Guerras e guerrilhas – Movimentos e Revoltas. Em linha com a palavra liberada pelo Apóstolo John Kelly foi possível perceber que a Igreja brasileira adentra num novo momento de guerra para uma posterior mudança, a conquista do tão sonhado lema: Ordem e Progresso.

No altar jovens amordaçados representaram o período doloroso de censura pelo qual o Brasil passou entre as décadas de 60 e 80. Os confrontos desse momento histórico foram demonstrados por um outro grupo que entrou gritando: “Abaixo a ditadura, fora a repressão”. A represália da Polícia com sua tropa de choque chegou bem perto do que se lê nos livros e se vê nos filmes. Grades e até mesmo um tanque de guerra compuseram a cenografia. Contudo, embora os acontecimentos históricos tenham acontecido no mundo real a sua relação com o espiritual foi um ponto alto da ministração. Numa guerra travada entre anjos e demônios, foi possível visualizar a paciência e a amabilidade vencerem a idolatria. Logo depois, a juventude livre volta ao espaço bradando “Eu sou brasileiro, com muito orgulho e muito amor”. Para encerrar, a redenção simbolizada num grande manto vermelho passou por toda a Tenda e a profecia de uma nação redimida debaixo de Ordem e Progresso foi claramente reafirmada.

O Apóstolo Renê Terra Nova convocou toda a igreja a um clamor intenso pelo Brasil e a seguir, convidou o Pastor Marcos Feliciano que foi recebido pela multidão que gritava “me representa, me representa, me representa”. O Pastor linkou sua mensagem às palavras liberadas no decorrer da noite e ao discorrer sobre o reinado de Davi, destaca o momento em que a glória de Deus se vai e o  relaciona à realidade vivida pelo Brasil: “Como foi dito, nós temos que guerrear para que o Brasil se renda ao Senhor, e se os grandes não quiserem entrar nessa batalha, Deus levantará homens simples como nós”. Marcos Feliciano finaliza então sua mensagem com o retorno da glória ao templo construído por Salomão.

Ao se despedir da Igreja ele agradece o apoio dado pelo Apóstolo Renê e confessa ter sido muito abençoado com toda a sua igreja ao ter experimentado o Encontro da Visão Celular por intermédio do Apóstolo Abbud.

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