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EDIFICANDO A NAÇÃO SOB ORDEM E PROGRESSO

O Congresso de Resgate da Nação, em Porto Seguro, completa mais uma etapa de sua trajetória, iniciada há 14 anos, solidificado e propondo reflexões maduras sobre o destino da nação brasileira. E para refletir sobre o futuro, é preciso revisitar o passado, examiná-lo atentamente, com disposição para grandes descobertas.

Edificando a Nação sob Ordem e Progresso é o tema de 2014, um convite para um olhar mais atento ao significado da frase que estampa a nossa Bandeira Nacional. Nesta entrevista, o Apóstolo Renê Terra Nova revela alguns detalhes sobre a edição de número 15, do maior Congresso de Resgate da Nação brasileira.

Cleo Pinheiro
Francieme Costa

 

Este ano o tema do Congresso de Porto Seguro sugere uma reflexão sobre Ordem e Progresso, o lema da Bandeira Nacional do Brasil. Que nova perspectiva sobre esse assunto deve ser apresentada aos congressistas?

Eu sou um provocador de reflexão e gosto de falar sobre assuntos que muitos evitam raciocinar. Quando entrei neste tema da Nação sob Ordem e Progresso, queria exatamente tremular a Bandeira acima da Nação, e o decreto que ela impõe sobre nós. Há algo acima de nós, dos pensamentos, dos valores pessoais, da visão individual e de culturas e costumes que foram inseridos e se montaram sistemas de castas. Eu diria que é uma privatização da alma. Recobrando os valores, já temos muita coisa no fundamento. E uma das questões que Jesus mais ‘bateu’ com os fariseus foi a doutrina de não lançar pedras sobre fundamento alheio. Isso porque o costume é construir em cima do que já está pronto, mas precisamos aprender a cavar nosso próprio poço e criar nossos próprios fundamentos.

Quando estive em Jericó, vi 19 fundamentos, o que eles chamam de monte sobre monte, identificando a cidade como a mais velha do mundo. Isso se dá aos fundamentos que foram lançados. Mas, quais as bandeiras que estavam sobre cada um deles, para que justificasse cada fundamento? Fica a reflexão!

Voltando ao Brasil, não sabemos nem quais são os fundamentos que já colocaram sobre os outros, mas existe uma única Bandeira que deve estar acima de todos eles, com um decreto irrevogável: Ordem e Progresso. É como se fosse um grito e uma chamada de atenção, algo tão singular e imperceptível. Como pode no centro da nossa Bandeira ter uma observação disciplinar neste nível e não ser respeitada pela nossa diplomacia?

Mexi nesse tema, provoquei reflexão, alcancei resultados. O Brasil está sob Ordem e Progresso. Existe algo sobre nós, que só quando entenderem a revelação da Cruz vão absorver a potencialidade da revelação.

 

Como é completar 15 anos realizando o maior Congresso de Resgate da Nação? Qual o significado e o que tudo isso representa para o senhor, para o Brasil e para todos que trabalham arduamente para que, ano a ano, fosse possível realizar cada edição?

Se eu não tivesse a visão de Jerusalém, diria que estaríamos debutando. É uma data muito significativa para a cultura brasileira, lembrando que não são 15 dias, mas 15 anos. Trabalhamos arduamente e ninguém nesta Nação alcançará a dimensão da exaustão da nossa equipe em levantar essa bandeira para colocar o Brasil sob Ordem e Progresso.

Alguns podem interpretar, mas não dimensionar o quanto foi sofrido e quantas renúncias temos por trás, para que essa Bandeira tremule hoje. Da minha parte, reiniciaria tudo de novo, com o mesmo ânimo, mas com uma vantagem diferente, tomado de experiência. Nós tivemos êxito em níveis inimagináveis, sem nenhuma hipérbole. Exemplo: através do projeto chamando, profeticamente, Porto Seguro de Jerusalém do Brasil, não nos dávamos conta de que éramos e somos a Jerusalém do Brasil, literalmente, como Toledo na Espanha, para se tornar casa do povo de Deus, na Península Ibérica.

Nós chamamos Porto Seguro de Útero da nação brasileira, a Mãe dos Estados, a Matriarca da Nação. E, a partir daqui, fomos a Washington – na Casa Branca –, no cérebro das nações e fomos honrados ali. Fomos a ONU, e tivemos uma noite de gala, como convidados especiais e honrados em destaque dentro daquele reduto. Nas mentes das nações fomos ao Knesset – Parlamento do Estado de Israel –, recebemos honrarias diferenciadas, como um dos líderes mundiais mais importantes e mais influentes da América Latina.

Hoje temos acesso às Prefeituras das cidades, aos Governos do Estado, às Câmaras diversas, ao Legislativo, Executivo, Judiciário, e a hora que desejarmos, temos acesso à Presidência da República. É uma história de conquista, de respeito, de respaldo consolidado. Valeu a pena!

15 anos! Conseguimos chegar às mentes mais nobres, tanto internas quanto externas. Relatório esse que muitos não conhecem e não sabem do valor de desatarmos mergulhados nesse reduto profético. Mudamos a mente política da Nação e temos planos para o Governo do Justo. E tudo nasceu aqui! Deus tem projetos grandes em lugares simples.

Recentemente, fizeram para mim uma proposta sedutora, com tudo pago por 10 anos, para eu levar o projeto do Útero da Nação, da Jerusalém do Brasil, para o Distrito Federal, e minha resposta foi: Um cristão para se consagrar precisa subir a Jerusalém; para continuar com a mesma vida fica em Tel Aviv. Entenda esse paralelo. Deus gosta de usar as coisas simples para confundir os sábios.

 

Dois grandes eventos devem marcar o ano de 2014 para o Brasil: Eleições e Copa do Mundo. Que análise o cristão deve fazer desses acontecimentos e de que forma eles devem impactar a Nação?

Um deles é extremamente relevante e outro estratégia de distração. Se o país se distrair na Copa, vamos, literalmente, parar na cozinha. Seremos eternos cozinheiros de uma gastronomia que não sacia a fome e deixaremos a Nação mais pobre do que ela é no sentido político.

A Copa, no sentido estratégico, de mobilização financeira, deixará o país em um buraco econômico, que levaremos décadas para nos recuperar sobre o que gastamos em hotelaria, estádios, aeroportos, pavimentações.... Maquiamos o país para ter um pseudo retorno. O Brasil não vive de 30 dias. É uma utopia e uma violentação à nossa inteligência acreditar que 30 dias de eventos mexerão positivamente com a economia de um Continente. Na verdade, já entramos endividados, e será como justificativa para manter alguns no pódio por muitos anos, para tentar driblar a mente da Nação de que a Copa é a culpada de muitas falências dentro do campo econômico.

Claro que não deixaremos de ser beneficiados com a melhor qualidade da internet, espaços ampliados para reuniões de Igrejas, se isso for respeitado, e os hotéis que aumentaram o números de leitos, o que facilitará Congressos e Convenções de vários níveis para melhorar a qualidade de vida dos empresários e o desenvolvimento no setor de gestão. Ainda assim, ficaremos mais em prejuízo do que em lucro; isso está claro. Foi uma boa justificativa para enriquecer alguns e escravizar outros, porque todo enriquecimento ilícito deixara alguém mais pobre, e, consequentemente, o cidadão brasileiro.

Politicamente, o pais é despreparado, embora tenha o apelido de politizado. A mídia social tem sido covarde, porque não existem mentores que orientem melhor a demanda faminta e adequem um preparo para a juventude sem rumo. Por isso, acredito que este ano político será o mais difícil dos últimos 16 anos. Mas a Igreja não se calará, embora, eu, particularmente, usarei as redes sociais para fazer a conscientização da cidadania. Não usarei o púlpito da Igreja local para promover qualquer político que seja.

Deixo claro que o nosso país, politicamente, é muito pobre. Há um grito muito grande de que essa política partidária sofrerá uma grande reforma para que entre a conscientização do Governo do Justo. “Quando os ímpios se elevam, os homens andam se escondendo, mas quando perecem, os justos se multiplicam.” (Provérbios 29:28)

 

No livro Ordem e Progresso – o Brasil por uma perspectiva que você nunca viu, o senhor fala da História do Brasil que está registrada e ao mesmo tempo guardada, desvendando acontecimentos do passado da nação brasileira, até então desconhecidos. O que o senhor tem para revelar sobre as nossas bases espirituais?

Eu abordei uma repórter da Globo e até sorrimos muito na revelação da nossa ignorância. Dr. Mike Murdock disse que um grande problema é conviver com os ignorantes. Eu diria que todo o faltoso de conhecimento perde o direito de prosperidade na Terra.

Eu não conhecia a História do Brasil na profundidade espiritual que ela tem. Outorguei ao Brasil uma Nação historicamente pagã, engendrada no Catolicismo Romano, debaixo de feitiçarias e bruxarias africanas e misticismos indígenas, como se isso fosse o legado espiritual da Nação. Decepcionei-me por um lado e me regozijei por outro. O Brasil nasceu na Cruz, gerenciado por cristãos-novos, que não eram idólatras. Deixando claro que não estou advogando o Protestantismo, oriundo do século 17, 200 anos após o Descobrimento do Brasil. Claro que não poderia ter sido descoberto por crentes evangélicos, mas pelo Cristianismo existente na época.

Quando Cabral chegou ao Brasil, veio com a visão de um cristão-novo que não tinha idolatria no seu reduto, nem praticava feitiçaria nem misticismo, mas levantou a Cruz como um sinal do Cristianismo limpo, porque era judeu recém convertido ao Cristianismo, conhecido como cristão-novo. Aos que quiserem ser mais ampliados nesta resposta, indico ler o livro Ordem e Progresso – o Brasil por uma perspectiva que você nunca viu.

Hoje tenho uma consciência mais profunda de que a nossa Nação pode reivindicar alguns direitos porque a nossa base não é na idolatria, mas no sinal profético de que se temos que nos gloriar em alguma coisa que seja na Cruz. “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” (Gálatas 6:14). Acredito que depois dessa revelação teremos mais velocidade para conquistarmos no mundo espiritual.

 

Qual a sua expectativa para a quantidade de pessoas que vão participar do Congresso de Resgate da Nação este ano, e para o que Deus preparou para este tempo profético?

Sempre de multidão! Somos um Congresso consolidado. E apesar da malha aérea não nos favorecer pelo preço, e os hotéis não serem parceiros este ano, pois além do feriado, haverá outras atividades em Porto Seguro, competindo os leitos hoteleiros, mas o povo respondeu que estará presente.

Acredito que o Congresso será de grande êxito! No meu espírito, sinto que será o nosso melhor Congresso. Desde já, parabenizo a todos os peregrinos que vêm para a Jerusalém do Brasil, e não obstante às dificuldades que apareceram, cada um se moveu na sua alternativa, o que mostra que somos um país de líderes que marcha rumo ao seu destino: o Útero da Nação Brasileira.