Publicado:20.04.2013
Uma geração que adora o verdadeiro Deus
A terceira noite do Congresso de Resgate foi marcada pelo ensino da Palavra e a riqueza da encenação do ato profético que lembrou aos congressistas: somos uma geração que não se dobra a deuses estranhos

 Elisa Linhares

 

Os Apóstolos Robson e Neliana Mendonça abriram a noite orando ao Senhor para que cada Apóstolo, Pastor e Líder recebesse desse Congresso a maturidade do Reino de Deus. Em seguida, os Apóstolos Gilmar e Ana Márcia Britto louvaram a Deus com as canções "Tu és bom", "Eu te bendirei", "Pra sempre reinarás". As caravanas adoraram com as mãos levantadas ao Céu e a presença de Deus tomou toda a tenda do congresso. Logo após, a Geração Jump subiu no Altar e fizeram os congressistas cantarem e dançarem com muita alegria.

O Apóstolo Peter Wagner trouxe uma palavra poderosa sobre esferas de influência. Com revelação bíblica, ele explicou que cada pessoa tem autoridade dentro de uma esfera que o Senhor deu. O Apóstolo Paulo tinha autoridade e influência em Coríntios, mas em Alexandria, Jerusalém ou Roma, não era a mesma coisa; alguns até duvidavam que ele fosse Apóstolo (I Conríntios 9:1,2). Autoridade é o poder que o Senhor nos dá para edificação e não para destruição. Não é para alimentar o ego, mas para o Reino de Deus. Paulo recebeu autoridade de Deus. O próprio Deus escolheu o tamanho da esfera de influência e autoridade. Deus levanta Apóstolos com diferentes tipos de esferas, com diferentes propósitos. O M12 é uma esfera de autoridade, que faz parte de um grande Corpo. A Visão Celular no Modelo dos 12 está entre as dez redes mais poderosas do mundo.

O segundo pregador da noite foi o americano John kelly, que ministrou sobre quem é Deus. Baseado em  II Coríntios 10:12, ele afirmou: “Muitos falam mais do próprio ministério do que do Reino de Deus. É necessário sermos sempre dependentes de Deus, e nunca nos acharmos autossuficientes. Todos que creem em Deus têm uma medida de governo, uma de autoridade e uma de poder. Deus quer aumentar essas medidas, mas para isso é preciso endireitar o caminho. Primeiro, em nós mesmos, e depois, em nossa família”.

No momento seguinte, o Apóstolo Renê Terra Nova convidou os Apóstolos de Porto Seguro e cidades vizinhas para subirem ao Altar e falou sobre os desafios de liderar uma Igreja. Foi levantado um clamor por Porto Seguro e região, e especificamente pelo Prefeito de Eunápolis, Neto Guerrieri, presente nesta terceira noite de congresso.

Em seguida, o Apóstolo Renê convidou sua filha Agnes, que completou 18 anos neste Sábado, 20. Há 14 anos, ela passa seu aniversário no Congresso. As famílias Nogueira e Terra Nova se reuniram no Altar para interceder e agradecer pela vida da Agnes, profetizando bênçãos.

Passado esse momento, foi iniciada a tradicional apresentação das nações e estados representados no Congresso. Portugal, Suriname, Peru, Bolívia, Canadá, Israel e Estados Unidos abrilhantam a 14ª edição do Congresso de Resgate. Os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal foram homenageados com bandeiras e danças. A cada estado convocado, as caravanas respondiam com palmas e gritos de júbilo. Foi uma festa!

 

Em seguida o Apóstolo Terra Nova falou sobre religiosidade: "O que surpreende o Senhor não é o que fazemos dentro do culto, mas fora dele", declarou. Depois, ele explicou que muitas vezes somos religiosos, mas que está nascendo uma Igreja dentro da Igreja, de pessoas apaixonadas por Deus. “É preciso voltar a ir para a Igreja pela paixão por Cristo e não por outro motivo, é preciso ter uma conexão do mundo espiritual. É preciso entender que temos o DNA de Deus em nossa essência. Só os conectados no mundo espiritual vão entender", disse o Apóstolo.

Logo após, os Apóstolos Marcel e Joice Alexandre fizeram a abertura do ato profético - um dos maiores e mais lindos feitos nesses 14 anos de Congresso. Com o tema: Maturidade, o desafio de uma vida que adora ao Verdadeiro Deus, o ato profético começou contando a história de Elias, descrita em I Reis 18:22-25 e 36:42.

No tempo em que viveu o profeta Elias, Deus o levantou para ser instrumento e voz para declarar quem era o Verdadeiro Deus. E assim, o profeta fez. Contudo, pode-se perceber que uma espécie de migração sorrateira de idolatria ocorreu e atravessou os tempos, fazendo com que ações imaturas, por parte daqueles que estão inseridos no contexto da Igreja, fossem disseminadas em todos os níveis, na vida cristã de alguns.

Se associamos, então, o ato de imaturidade do homem à adoração aos falsos deuses, adorar ao Verdadeiro Deus significa estabelecer uma “blindagem”, um  processo contínuo de caminhar pelo certo, pela Palavra, pelo Princípio, pois maturidade espiritual consiste em saber que o Senhor é Deus, o Único Deus.

O ato profético representou a história de Elias com tanta excelência que quem estava assistindo podia se sentir dentro da história. O melhor, porém, é que para além da beleza e riqueza da encenação, ficou em cada coração a lição de que o mesmo Espírito que havia na vida do profeta está sobre nós para que nos tornemos a geração de Elias, a geração que não se dobra aos deuses estranhos.