Teatro ministra mensagem na rede de crianças

Lílian Bartira
Pedro Bertoletti

PORTO SEGURO (BA) – Brincadeiras, gritos de guerra e mini-gincanas são estratégias utilizadas para ensinar a Palavra de Deus às crianças. Na manha do dia 20, a mensagem não veio através da boca dos pastores, mas sim, de um método divertido e atraente onde as crianças puderam refletir e entender a nocividade do pecado, o teatro. A ministração teatral conseguiu prender a atenção dos pequeninos de forma muito eficaz.

A peça composta por líderes da Rede de Crianças mostrou uma pessoa que se envolveu com o pecado e tornou-se prisioneira. Dentro de uma caixa preta com uma tarja escrita a palavra “pecado”, a personagem tentava sair, porém não conseguia. Na tentativa de libertá-la, outros personagens caracterizados de padres, cientistas, referências do candomblé e drogados buscavam envolver e mostrar soluções para tirá-la daquela situação.

A encenação revelou para as crianças que Satanás tenta de todas as formas seduzir e adquirir a confiança do homem, pois o pecado é verdadeiramente atrativo, contudo, seu fim é morte. Todas as alternativas de trazer conforto e felicidade são frustradas, porque há somente um único caminho capaz de trazer a legítima liberdade, o Senhor Jesus.

E esse desfecho conhecido por todos que caminham com o Senhor também é revelado quando uma criança, também participante da cena, entra com a Bíblia na mão, alcançando não apenas a protagonista da peça, mas todos os personagens seculares.

O método teatral revelou os perigos presentes no mundo e o privilégio de possuir a verdadeira paz, alegria e liberdade através do Senhor Jesus, mostrando que na presença do Rei elas podem cantar, gritar e pular, atraindo a unção de Deus e crescendo espiritualmente.

DESAFIOS INFANTIS - Após o término da programação, os líderes da rede se reuniram com os pais e mostraram a importância de um ministério infantil efetivo em suas respectivas igrejas, envolvendo a criança e ensinando no culto as mesmas verdades que o adulto precisa conhecer, só que de uma forma mais leve e descontraída.

“É muito bom ver a felicidade no rostinho das crianças. Meu sonho é vê-las crescendo e sendo enviadas às nações da terra”, disse a dançarina da Rede de Crianças do congresso, Viviana Lins, de 11 anos. Falando com autoridade, a dançarina diz que “Deus tem um propósito para cada um de nós nesse congresso”.

Mais louvor, danças e gritos de guerra pontuaram a reunião desta manha. Mesmo deixando a escola no período de provas, Abner Matos, 10, também dançarino, diz que é um privilégio ter sido chamado para estar em Porto Seguro. Ele falou, ainda, que sua expectativa é ver um Brasil santo. “E, para isso, temos que semear nestas crianças”, disse.

Desde criança, Ana Luiza, mais conhecida como Aninha, dança na rede de crianças. Participa do congresso em Porto Seguro desde o ano passado. Segundo ela, participar do evento é fruto de um trabalho incansável de pessoas visionárias. “Precisamos ser como crianças. Meu sonho é ver estas crianças fazendo a diferença”.

 



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