Guerra da santidade
É durante a guerra que provamos se somos santos ou não 

Ariel Nobre

PORTO SEGURO (BA) – Seguindo o tema do 7º Congresso de Resgate da Nação, Gerando uma Nação Santa, o apóstolo Terra Nova falou, nesta quarta, 19 de abril, sobre a dificuldade que enfrentamos para manter a santidade. Como exemplo, ele citou a passagem de Gênesis 39:7-9, onde narra a tentativa da mulher de Potifar de seduzir José a deitar-se com ela, e a resposta imediata desse tremendo homem de Deus, que se recusou a cair nas garras da prostituição e do adultério.

A mulher de Potifar tornara-se um instrumento do diabo, que tentava destruir o projeto que Deus tinha para aquele que seria o futuro governador do Egito. Esta cena demonstra a guerra nos bastidores do cenário espiritual que homens e mulheres de Deus enfrentam para se manterem santos neste mundo. Mas a atitude de José de recusar a proposta daquela mulher e não perder o foco de seu sonho; deve ser a atitude de todo aquele que quer conquistar a nação brasileira. “Vamos ser provados, mas seremos aprovados na guerra pela nossa santidade. Somos inegociáveis nos nossos sonhos e conquistaremos esta nação”, declarou o apóstolo.

Santidade na política - Tomando ainda como a base a vida de José, Terra Nova destacou que a santidade precisa atingir todos os setores da sociedade, a começar pela política. “Muitos acham que política não é de Deus. Todos que conhecem a Bíblia admiram esse homem tremendo de Deus, José, mas muitos esquecem que ele era político”, lembrou.

O apóstolo frisou ainda a importância da política para o governo de Deus. “A política é gestora da fé, eu digo, a política celestial. O primeiro a receber um decreto político de Deus foi Abraão, quando o Senhor disse que, a partir dele, reis governariam a terra”, disse o apóstolo. Para completar, disse que, se a nação for ímpia, mas tiver um governo justo, o Senhor abencoará esta nação como abençoou o Egito por causa do governo de José. “Mas, se a nação for santa e tiver um governo corrompido com o pecado, a maldição entrará naquele País”, destacou o apóstolo.

A santidade, segundo ele, é tudo o que um líder precisa. Perder a santidade significa pecar contra Deus e destruir os planos dos céus para a vida desse líder. E para ser santo é necessário saber que santidade é a identidade do cristão, ou seja, todo cristão não precisa se esforçar para ser santo, mas apenas ser o que ele é. “Não somos santos na força do braço, mas por um decreto divino”, declarou Terra Nova.

Três níveis de guerra - E para manter essa santidade todo homem de Deus enfrentará oposição do reino das trevas, pois onde há edificação dos muros da nação, sempre se levantam os Tobias e Sambalates da vida, frisou o apóstolo. É o que aconteceu com o povo de Deus, quando José morreu e durante quatro séculos a nação de Israel foi oprimida por Faraó do Egito, história descrita nos primeiros 12 versículos do livro de Êxodo.

A estratégia de Satanás, prefigurada na vida de Faraó é vir contra-atacando em pelo menos três níveis de confronto. A intenção do maligno é fazer com que o povo de Deus não se multiplique. Os três níveis, segundo Terra Nova, são: trabalho dobrado, opressão e aflição. “Trabalho dobrado significa escassez de tempo. Opressão são os problemas que enfrentamos e aflição pelas crises que enfrentamos”, explicou o apóstolo.

A multiplicação é garantida - Mesmo diante das armas de Satanás, o povo de Deus não parou de crescer. Isso, segundo o apóstolo, significa que nada pode parar a unção de multiplicação que Deus deu para os líderes da nação por meio da Visão Celular. “Nada poderá roubar a conquista de um líder que está na santidade de Deus. Trabalho dobrado, opressão e aflição não vão parar o crescimento das igrejas em células nesta nação. Todo santo vence estas três armas e quanto mais trabalho dobrado, opressão e aflição tiver, mais crescerá e multiplicará”, argumentou Terra Nova.

Concluindo, o apóstolo lembrou que Deus está de olho nesta nação. “Deus resolveu salvar esta nação. Estou diante de líderes que mudarão a história da sua geografia, que mudarão a história da nação”, profetizou.

 



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