PORTO SEGURO
Uma revolução silenciosa

Náis Campos

(PORTO SEGURO/BA) – Um dos eventos mais aguardados pelo público evangélico, principalmente aquele que está na Visão Celular no Modelo dos 12 teve sua abertura nesta terça, 18 de abril, em Porto Seguro , extremo sul da Bahia. Bandeiras brancas, adornando um imenso Tabernáculo, com tecidos que recobriam

toda a extensão do auditório, davam aos congressistas a nítida impressão de se está (realmente) num local santo. Aliás, na parte de trás do palco um grande ‘santo dos santos' foi montado com a intensão de que nenhum elemento do Tabernáculo ficasse de fora. E ao som da música Adonai, o pastor Gilmar Britto lembrou aos presentes que o Senhor reina em toda a Terra. Assim teve início o período de louvor e adoração que ainda incluiu peformances da equipe de dança do Ministério Internacional da Restauração (MIR).

Em seguida os pastores Gean e Daniela Muniz deram as boas-vindas aos congressistas lembrando a cada um que é dever do povo de Deus gerar profeticamente uma nação santa. “Onde estão os atalaias de Deus?”, perguntou o pastor Gean ao público e, como resposta ouviu um ensurdecedor brado de júbilo. De volta ao palco, o pastor Gilmar emocionou a todos ao cantar “Meu nome é colheita”, música que levou os congressistas a se unirem a uma só voz.

PENSANDO NO FUTURO – Para a apóstola Neuza Itioka o congresso, com todos os seus atos proféticos é, na verdade, um desafio ao povo a pensar no futuro. “Não estamos falando apenas em ganhar novas vidas e, sim colocar pessoas certas, no lugar certo”, disse a apóstola numa referência às mudanças devem acontecer no quadro político nacional. A mesma idéia de Neuza é compartilhada pelo pastor Lamartine Posella que acredita no amadurecimento da nação para as mudanças futuras. “Esses seis anos evidenciam que Deus tem algo melhor para cada brasileiro”. Posella espera que o mover deste ano seja o maior de todos os tempos. “A cada ano vejo mais e mais ministérios se agregando e, com isso a visão se fortalece e amadurece”, destaca o pastor. Sobre o tema do congresso o pastor Arcélio Luiz, de Teresópolis (RJ), diz que santidade é a base de uma conquista. “Gerar uma nação santa é gerar uma nova nação”, afirma o pastor certo de que a nação vive um momento de preparação dos agentes transformadores desse novo momento.

Jânio Natal, prefeito de Porto Seguro, presente ao evento, deixou claro que há uma mudança nos ares da cidade no período em que acontece o congresso. “Esse evento, por sua natureza espiritual, favorece o município desenvolvendo-o e, como conseqüência, há geração de emprego e renda à população”, atesta o prefeito. Já Gerson Gabrilli caracteriza o congresso como uma ‘grande revolução silenciosa'. O deputado federal baiano vê que agora chegou o tempo da colheita. “Por sete anos investimos tempo, lágrimas e recursos para a consolidação de uma nação santa, hoje estamos colhendo os seus preciosos frutos”.



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