"Nenhum líder que
possui uma
chamada forte da
parte de Deus, que
queima no seu
interior, poderá
duvidar do que o
Senhor lhe entrega."



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2. Ter um coração de conquistador

Deus está levantando uma geração selecionada, que não poderá descansar até que se estabeleça a conquista e sua preservação. São homens valentes de guerra, que não se intimidam com o adversário. Porém, precisam passar por libertações e cura.

Uma nação não vencerá os principados que ostentam poder, se não for liberta. Vejamos o exemplo de Gideão. Ele entra na galeria da fé como um homem extraordinário. É colocado como um dos heróis tão importantes na história de Israel, que o escritor sacro, no seu exemplo, nivela-o com Davi. “E que mais direi? Pois me faltará o tempo, se eu contar de Gideão, de Baraque, de Sansão, de Jefté, de Davi, de Samuel e dos profetas; os quais por meio da fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam a boca dos leões...” (Hb 11:32-33).

Gideão significa cortador, decepador, guilhotina, espada afiada, lança pontiaguda, vencedor pela espada, homem de guerra, guerreiro adestrado, vencedor dos inimigos de Deus.

Falar de Gideão, faz-nos lembrar que ele precisou passar por vários processos de libertação para realizar a obra do Senhor. Foi fundamental se livrar dos conceitos errados que tinha acerca da sua família e de si mesmo, livrar-se da autocomiseração e do medo. “Replicou-lhe Gideão: Ai, senhor meu, com que livrarei a Israel? eis que a minha família é a mais pobre em Manasses e eu o menor na casa de meu pai.” (Jz 6:15). Com uma imagem destorcida de quem você é, como poderá mudar a sua nação?

Deus nos sonda e nos dará o coração de um conquistador. Veja-se agora por dentro e perceba o nível da sua alma! Faça uma antítese a tudo quanto você está sentindo que não está em linha com os sentimentos de Cristo, lute contra os seus sentimentos, mude a sua linguagem e brade: sou um conquistador! Disponha-se a mudar!

Vemos que as nossas declarações estão expressando se somos realmente o que somos por aquilo que declaramos. Estou diante de um conquistador. Deus lhe dará um coração de conquistador! Sem essa libertação e cura, a nação não sairá do discurso. Porém, se nos expusermos à cura, o Senhor nos honrará.

3. Ser um homem de sinais espirituais (sobrenatural)

Não conheço líderes de êxito que não sejam apaixonados pelo sobrenatural. Precisamos dessas experiências com Deus, pois são fundamentais para que tenhamos todo o êxito necessário. Não estou falando de misticismo, mas de poder do Espírito Santo.

O líder que possui uma identidade inegociável pode até ser mal interpretado, mas preservará sua conquista. No final, quando o entendimento for aberto, todos agradecerão.

Humanamente falando, é ininteligível olhar a cena de arca nos ombros, rio fechado e uma ordem expressa: passem. Se o sacerdote não transpor o natural, o rio não abre. Então, alguém precisa passar e abrir caminhos para que outros entrem. Isso não se dá no natural, mas no sobrenatural. Hoje Deus começará o sobrenatural na sua vida. Você crê?

Gideão colecionou inúmeras experiências sobrenaturais. Ele viu o anjo do Senhor consumir a carne de cabrito e os bolos ázimos sobre a rocha (Jz 6:19-21). Deus falou com Gideão com sinais repetidos para lhe fortalecer a fé. Viu o rolo de lã ficar molhado e tudo ao seu redor, seco. Viu também tudo ficar molhado e apenas o rolo de lã, molhado (Jz 6:36-40). Deus lhe ministrou e lhe deu uma autoridade para ganhar uma guerra com uma pequena equipe de trezentos homens (Jz 7:7).

Geralmente, para que a preservação da conquista esteja firme no nosso ser, precisaremos de uma palavra rhema, pois o inimigo sempre colocará obstáculos para tentar nos inibir e confundir quem somos. Nenhum líder que possui uma chamada forte da parte de Deus, que queima no seu interior, poderá duvidar do que o Senhor lhe entrega.

“Assim tocaram as três companhias as trombetas, despedaçaram os cântaros, segurando com as mãos esquerdas as tochas e com as direitas as trombetas para as tocarem, e clamaram: A espada do Senhor e de Gideão!” (Jz 7:20). Gideão não tinha espada, nem curso de guerra, ele não era da tribo de Gade – adestrados em espada e lança – era da tribo de Manassés. Mas Gideão foi revestido de uma autoridade, uma unção especial para vencer o inimigo. Ele tinha no seu nome a promessa ‘espada cortante’ e soube andar no sobrenatural.

4. Ser obediente ao Senhor para não entrar o engano

Gideão ganhou a guerra usando obediência e atos proféticos. Um exército, selecionado por Deus, formado por apenas trezentos homens que tinham em suas mãos cântaros, tochas e shofar, venceu os inumeráveis midianitas. “Então dividiu os trezentos homens em três companhias, pôs nas mãos de cada um deles trombetas, e cântaros vazios contendo tochas acesas” (Jz 7:16). Ele venceu a guerra com cântaros, tocha acesa e shofar, a voz de Deus que afugenta e desbarata o inimigo.

O efeito sonoro liberado pelo toque do shofar e o despedaçar dos cântaros, pareceu com a explosão de uma bomba. Não havia como o inimigo não ficar aterrorizado. É a estratégia de Deus determinada no mundo espiritual e derramada no mundo físico.

O arraial do adversário ficará em crise e o pão de Gideão será aparente. “No momento em que Gideão chegou, um homem estava contando ao seu companheiro um sonho, e dizia: Eu tive um sonho; eis que um pão de cevada vinha rolando sobre o arraial dos midianitas e, chegando a uma tenda, bateu nela de sorte a fazê-la cair, e a virou de cima para baixo, e ela ficou estendida por terra. Ao que respondeu o seu companheiro, dizendo: Isso não é outra coisa senão a espada de Gideão, filho de Joás, varão israelita. Na sua mão Deus entregou Midiã e todo este arraial” (Jz 7:13-14).

O que é o pão de Gideão? É o sinal que revela que mesmo o exército menor e mais fraco poderá vencer os milhares de inimigos, pois é o Todo Poderoso quem deu a ordem para a batalha. É o que está acontecendo em todas as camadas no Brasil. Uma unção que vem de cima para baixo, na política, na economia, na saúde brasileira, no tesouro nacional, na mídia, destruindo as bases do diabo. Onde houver ao menos um sinal da presença do inimigo, o pão de Gideão vai passar e trucidar o arraial.

Conclusão

O pão de Gideão vai passar nos lugares mais difíceis das nossas vidas, da nossa família e da sociedade. Precisamos de uma geração que seja como o pão de Gideão. A conquista é por seleção e não pela multidão de interessados. Deus está selecionando os ungidos para essa hora.

No útero da nação brasileira, tocamos as trombetas, quebramos os cântaros, levantamos a tocha, o sinal do avivamento que o Senhor está trazendo sobre a nação, para que o inimigo veja, ouça e sinta que chegou a hora de Deus. É o pão de Gideão, o sonho que já está narrado no arraial do adversário.

Brasil, chegou a sua hora! O pão de Gideão já é visível de norte a sul, de leste a oeste. Vamos estabelecer e conservar a conquista que Deus nos deu.




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