"O líder que possui
uma identidade
inegociável pode
até ser mal
interpretado, mas
preservará sua
conquista."



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Conservando a Conquista através da Visão Celular


Hoje é um dos dias mais proféticos para a Visão Celular. Estamos começando a colher o nosso histórico de conquista, pois desde 22 de abril de 2000, muitas mudanças aconteceram. Conquista é uma palavra que faz parte do vocabulário de milhares. Muitos tiveram a bênção de viverem o cem por cento do que o Senhor lhes ministrou, dias diferentes, dias de glória, dias de lutas, dias de tomada de decisões que estavam além da capacidade humana.

Porém, não há como conquistar sem experimentar as dificuldades de adentrar os territórios ocupados. Nesse processo, sabemos que a nossa luta de conquista precisa contar com relevantes estratégias. Muito mais do que uma conquista, é fundamental preservar o que foi conquistado. Nessa preservação, surgirão inimigos jamais esperados. Mas, devemos lembrar que “não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes” (Ef 6:12).

Como conservar a conquista? Muitas figuras poderiam ser utilizadas para que déssemos uma tônica forte a essa ministração. Deus tem sido maravilhoso e nos levado a compreender que, em toda genuína conquista, existe uma luta por trás que precisa ser avaliada. Os conquistadores da história secular nos dão uma linha de como a valorização da CONSERVAÇÃO do que foi conquistado é tão fundamental ou mais relevante do que a conquista inicial.

O caso de Napoleão é tão vibrante quanto assustador. Ele tinha em suas mãos toda a França conquistada, a mais difícil de todas as nações. Criou outras estratégias, mas não fortaleceu seu território. Em média, 12 nações foram tocadas por ele. Porém, o que mais o deixou traumatizado foi que conquistou a França de tal maneira, que achou que seria fácil manter as conquistas que ele estabeleceu.

Da Europa ao Oriente Médio, ele alcançou êxito na sua caminhada, porém a glória de Napoleão era a França. Ele não falava, não lia nem escrevia em francês, mas gerou uma França com um idioma próprio, uma só linguagem. Países importantes como Egito, Malta, Áustria, Itália, Alemanha, Espanha, foram tocados com sucesso.

Enfrentou batalhas na Rússia, mas ao retornar desta campanha, enfrentou um rigoroso inverno e dizimou o seu exército. Faltou a estratégia e as suas conquistas ficaram abaladas. Ele sabia que o seu maior adversário era o clima ou as estações e não o homem.

Mas por falta da estratégia principal, que era perceber o tempo favorável, perdeu a sua equipe e a maioria não sobreviveu ao cruel inverno. Um inverno pode dizimar um exército poderosíssimo. Ainda que um general possa vencer homens, não vencerá tempos. O tempo pode ser uma arma a favor ou contra um líder. Ele precisa saber o tempo exato para que o seu povo não morra na adversidade. Conhecer o tempo favorável é uma sabedoria que nem todos possuem.

A maior conquista de Napoleão foi a da França, mas circunstâncias fizeram com que ele ficasse fora do seu território. Embora fosse amado por diplomatas, apenas 20 anos depois da sua morte, seus restos mortais foram levados para a França. Ficou todo esse tempo sepultado fora da sua maior conquista.

O seu maior êxito se tornou o seu fracasso, pois deixou o seu território, querendo estabelecer tendas em territórios alheios. Ficou só na história sem poder ver a conquista do seu território, sua conquista genuína. Era um verdadeiro estrategista de guerra para avançar, mas não sabia voltar.

Um outro fator curioso na história desse líder secular é que, quando quis entrar na Grã Bretanha, ficou detido na Europa, e no canal da mancha não pôde conquistar. Mas teve bom êxito na Turquia, Síria e Egito. A ousadia daquele homem impressiona, pois os recursos da época eram poucos, mas a liderança de um conquistador estava dentro dele.

O que faltou na vida desse líder? Ele tinha o poder na mão, mas não adestrou equipes, não fechou a guarda e, por isso, perdeu a França e as possíveis conquistas, pois o líder só pode se ausentar para novas conquistas quando estabelece a bandeira com os seus liderados capacitados, caminhando na mesma proposta de fidelidade.

Por isso, conservar o território é muito mais relevante do que conquistá-lo. A conquista é a parte introdutória, porém se não houver a conservação, a história morre. Somos construtores de uma nova história, por isso, se estamos reconstruindo, de fato, uma nação, não será fácil enfrentarmos potestades, principados e poderes nesse mundo tenebroso.

Fincar a bandeira e permanecer com ela hasteada requer luta. Principalmente porque o conteúdo da nossa conquista está fundamentado no bem estar de uma comunidade continental como é a nossa nação. Todos os conquistadores possuem o caráter de guerreiro, não assiste a história, mas a constrói.

Você já avaliou o quanto você é importante nesse momento profético? Deus está lhe usando para, não apenas fincar a bandeira, mas estabelecer raízes no território, formar equipes que vejam com os olhos do líder! Quando você forma uma equipe que confia em você e você não trai a confiança que lhe depositaram, a sua proposta sempre será límpida.

Como podemos conservar a conquista? Vejamos, através da vida de Gideão, que a capacidade de um líder que decide poderá conquistar muito mais territórios. Nesse processo, estaremos consolidados, pois o pano de fundo dessa conquista é uma estratégia plenamente espiritual. Podemos até usar recursos e elementos físicos, mas sobretudo a dependência de Deus e o comando do Pai. Vejamos os passos pelos quais o Senhor estabelecerá uma conquista mais ampla.



1. Saber que o território tem promessa

Deus não entrega um território a um medroso, temeroso. Esse não é o Espírito de Deus para as conquistas. Deus não entrega, a alguém que duvida, uma conquista ou projeto que Ele está levantando. Sabemos que o nosso território é um lugar sagrado e que Deus deve ser honrado, porque nos confiou uma missão. “Porque Deus não nos deu o espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação” (II Tm 1:7).

De que maneira poderíamos compreender a nossa conquista? Bem, se Deus prometeu, Ele é fiel para cumprir (Hb 10:23). Todos nós que estamos em uma terra, temos direitos dados por Deus para que estejamos nela, mas a maior garantia é quando nascemos neste território. Há uma promessa para os que são gerados na terra pelos da terra.

Estamos numa terra que será transformada. O Brasil será outro em todos os aspectos. Não ficaremos no meio do caminho. A nossa nação sairá de todo estigma e geraremos um Brasil novo, pois o nosso coração arde por essa mudança. Estamos limpando os céus de cada cidade, estado e nação, gerando no mundo espiritual cada brasileiro que se apodera desta terra chamada Brasil, mas sem bloqueios na alma. Um dia falaremos por aí que somos brasileiros com um passaporte verde, e nos alegraremos pela receptividade. O Brasil colocará comida na mesa das nações.

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