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Honra, a senha de fidelidade que gera prosperidade

Um princípio bíblico fundamental e perdido, que precisa ser resgatado. Assim podemos definir a importância da Honra, essa senha que protagoniza uma nova história e muda históricos. Por isso, em Manaus, no Brasil e nas nações, o Apóstolo Renê Terra Nova tem decodificado a honra e suas vertentes, consolidando mentores e mentoreados em uma visão que tem gerado muitos discípulos. O Seminário de Honra tem transformado vidas debaixo do entendimento correto, à luz da Palavra, sobre honra e sobre as portas de oportunidades que ela abre

Francieme Costa

O MIR, em um período de 08 dias, sai de um Congresso de Consolidação e abre as portas para receber líderes de todo o Brasil e nações para a 6ª edição do Seminário de Honra, que marcará um novo tempo, conquistas de territórios e, dessa vez, entregará uma senha poderosa para os que decidirem viver pelo princípio. Mas, precisamos reconhecer quão desafiador se torna este tempo, principalmente por causa do tema Educação Financeira & Prosperidade Bíblica. O que significa essa revelação?

É muito desafiador falar sobre o assunto, pois é, ao mesmo tempo, algo conhecido para uns, uma novidade para outros e uma revelação para os que conseguirem assimilar esse princípio no seu DNA. A Nação já conhece o princípio da honra, mas falar sobre Educação Financeira & Prosperidade Bíblica é a descoberta de uma chave que abre portas e nos devolve para o centro do propósito, ou seja, para o lugar de onde nunca deveríamos ter saído. A revelação, na essência, será uma revolução no mundo espiritual.

Quando o Senhor me ministrou sobre o tema, eu relutei, porque sei que muitos falam sobre o assunto e eu não queria fazer apenas mais uma abordagem, então, lancei-me, pesquisei e nasceu o livro Honra – a senha fiel que acessa a prosperidade, e a palavra ministrada, que você receberá neste Seminário de Honra. Creio que muitos serão abençoados e, tanto o livro como cada ministração se tornarão ferramentas poderosas para entrar em portas inimagináveis, por causa do princípio. Lembrando que somente através das veredas antigas podemos consertar o passado e cumprir o princípio que muda história e histórico, viver o milagre de sermos eternizados e valorizarmos a chamada de poder e mudança que o Senhor irá nos ministrar neste novo tempo.

Deixo claro que ninguém consegue prosperar se antes não houver uma restauração de valores e respeito às autoridades constituídas sobre nós, principalmente os pais. A honra é a senha, TSOMED, que recebemos da parte de Deus para ter o direito de usufruir a longevidade com qualidade de vida, e a tão sonhada prosperidade bíblica, porque não se trata apenas de viver muito. Eu acredito que ninguém quer viver muito e ter uma vida miserável. A maravilha do dom da vida que o Pai nos entregou consiste em viver com prosperidade e essa prosperidade não está atrelada a finanças, mas a uma alma que caminha pelo princípio. Assim, pela prática da honra, teremos direito a dias longevos e com qualidade, vivendo João 10:10.

 

Como Pastor, qual a sua expectativa? Como está o seu coração, visto que o princípio da honra vem sendo decodificado desde 2009 por aqueles que abriram o coração para receber o novo de Deus?

Às vezes, eu tenho uma expectativa muito grande, outras vezes eu guardo o coração, pois sei que Deus sempre nos surpreende e faz como Ele quer. Como já citei anteriormente, sei que muitos já conhecem o princípio e se movem por ele, tanto que as conquistas são visíveis. Colhemos hoje o que estamos plantando desde o 1o Seminário, quando ensinamos sobre O Código da Honra. Como Pastor, meu coração se alegra, porque, verdadeiramente, muitos discípulos do Brasil e outras nações testemunham como suas vidas foram transformadas e seus históricos mudados.

O que vemos na vida dos que decidiram abraçar o princípio faz com que nasça uma nova perspectiva e, também expectativas, pois todos estamos debaixo de excelência nas conquistas. Então, este tempo consolidará as conquistas e marcará um novo tempo. Seremos estimulados a viver em outra dimensão, pois nosso entendimento será aberto para receber a chave que move o Planeta, HONRA, e portas de acessos estarão à nossa disposição.

Precisamos compreender que a honra constrói a história e muda radicalmente a vida de uma geração que decide caminhar por ela. A honra foi criada por Deus, vemos isso claramente em todo o Decálogo, que é uma declaração de honra, ética, moral, institucional e espiritual. Não posso crer que alguns, depois da revelação, continuarão vivendo da mesma forma. Sei também que a honra nos convida a testes de caráter, portanto nascerá uma prova a cada manhã, mas pautados na responsabilidade da chamada. Muitos, após este Seminário de Honra, terão destinos diferentes, pois a explosão de prosperidade virá por causa da restauração do princípio que se havia perdido.

 

O que mudou na Nação após todas as ministrações de honra que têm sido ensinadas, visando resgatar valores que estavam perdidos, mas que são fundamentais para o êxito? Até porque sabemos que o Brasil se encontra em estado de caos e a política não é promissora.

Que a nossa Nação mudou, isso é visível e comprovado através de relatórios que nos chegam diariamente. Minha avaliação é que todos os que se deixaram mudar entraram em conquistas inimagináveis. Importa dizer que, a partir desses, o Brasil mudou, os líderes mudaram, os discípulos mudaram. Não obstante, claro que tudo é um processo e embora alguns não tenham esboçado com amplitude tudo que receberam, mesmo assim estão trabalhando dentro dessa visão de restauração da honra que se havia perdido.

Quanto ao Brasil se encontrar em estado de caos, isso é uma verdade, porque nossa Nação não vive o princípio da honra e os líderes que estão sobre nós têm outros comprometimentos que não permitem que sejam homens respeitados devido às atitudes maculadas, reveladas no caráter prático. Uma Nação que negocia os seus presidiários que golpearam covardemente a sua gente e macularam sem piedade o seu povo. Isso faz com que entre em um descrédito generalizado, e, consequentemente, mine o coração de pessoas tão sérias que nutrem esperança para um futuro melhor e a tranquilidade da vida esperada.

Mas, somos indesistíveis, lutadores. Quando a nossa bandeira tremula, mesmo que não vejamos Ordem e Progresso, sabemos que está ali. Quando hasteada, e sem vento, mesmo em depressão, sabemos que está lá. E cremos que, um dia, essa bandeira será levantada por cada um de nós, no peito, nas costas, no braço, e, principalmente, na mente renovada. Os princípios que foram roubados por tanta gente em quem colocamos credibilidade serão devolvidos, e o nosso povo viverá o legado que sempre sonhou: o Brasil livre e mergulhado no princípio da honra.

 

O senhor vê os líderes políticos que se dizem cristãos como defensores da Nação e cumpridores do princípio de honra? Como é possível, em nível moral, fazer esse resgate?

Alguns se esforçam, outros fazem vista grossa, mas a maioria vive uma letargia mental. Não pagam preço e não se interessam por essa mudança. Lamentável! Uma pequena minoria tem lutado para a melhoria de qualidade da nossa Nação. Porém, o esforço coletivo ainda está muito distante, dentro de um sistema de casta fechado, não propositadamente, mas por necessidade. São os mesmos gritando, são os mesmos fazendo e são os mesmos tendo os mesmos resultados, a menor parte. Mas ainda cremos que haverá um despertar e vamos, juntos, coroar a Nação com esse princípio elementar.

A honra é a ferramenta dada por Deus para mudar pessoas, geografias e um continente tão próspero e abençoado como o Brasil, que tem um povo que não tem o privilégio de usufruir a riqueza que a terra dá. Porém, quando essa consciência for coletivizada e não apenas patrimônio de um pequeno grupo, teremos o que tanto sonhamos, uma grande maioria regida pelo princípio da honra. Mas, advirto que teremos muita luta, contudo chegaremos ao nosso alvo.

Qual sua avaliação sobre Honra entre os líderes chamados ponta de lança da Nação, em nível eclesiológico?

Cada um faz o seu esforço e cada um tem a sua resposta. Diria que não são culpados por alguns resultados, porque também não conhecem o princípio, por falta de ministradores específicos e busca da revelação. Mas, se todos os líderes ponta de lança da Nação ensinassem os seus liderados e os mentoreassem para que o princípio fosse vivido, com certeza teríamos um país mais fidelizado no campo gospel quanto no contexto familiar.

Vejo que o esforço é salutar, mas temos ouvido também muitos falarem de honra. Mas, por terem argumentos no caráter comprometem o discurso. E na ampliação da revelação, ficam comprometidos, como um copo de água que se colocar qualquer coisa que mude sua essência, muda da forma original. Louvo a Deus pelos que avançaram e trabalham dentro da motivação correta, mentoreando pessoas que falam e vivem o princípio. Mas, ainda assim deixamos muito a desejar, inclusive eu, pois cada vez que a revelação se amplia, vejo o quanto estava longe de um princípio tão elementar. Mas creio que seremos ampliados para contribuir com nossa Nação, deixando esse legado para o nosso povo, acreditando que nossos filhos e descendentes, biológicos e espirituais, usufruirão a promessa.

 

Qual a diferença entre honra e poder? Porque vemos que muitos líderes não apenas não sabem fazer a diferença como se confundem na hora de tratar seus liderados.

Existe uma diferença fundamental que precisamos refletir com responsabilidade. A honra é o princípio do que eu dou aos outros; o poder é o louvor que eu quero receber dos outros. Temos visto que a maioria das pessoas quer receber louvor (poder) no lugar da honra. Isso pode macular toda a essência do ensino. A honra é uma via de mão dupla. Dou a honra no nível que eu quero receber. O poder é egoísta, é doente, ele pensa somente no indivíduo e escraviza as pessoas, fazendo com que gente da nossa confiança seja machucado e violentado por essa ganância que repousa no coração de alguns líderes poderosos.

Quando você milita no campo da honra, você é sensível ao relacionamento; no poder, ao afastamento. É por isso que muitos líderes caem, porque o poder é a matriz da soberba, e a honra é a matriz da humildade. Se não soubermos canalizar com responsabilidade, confundiremos um com o outro. Como estamos trabalhando há quase uma década sobre o princípio de honra, tenho visto que alguns absorvem o discurso para eles mesmos. E não reproduzem o discurso para abençoar as pessoas, mas para autopromoção.

O ato de abençoar as vidas cumpre o princípio da honra. O ato de pensar em si próprio é a rota do poder, e, consequentemente, profetiza a própria queda. Se as pessoas se converterem ao princípio da honra, entendendo essa senha magnífica de fidelidade que gera prosperidade, dificilmente essas pessoas entrarão na rota do tolo, antes caminharão de mãos dadas nas sendas dos sábios.

 

Durante esses anos, o senhor ungiu muitos Apóstolos e Pastores na Nação e confiou poder a pessoas que nem mesmo eram conhecidas. Qual o perigo de confiar poder a quem não conhece a senha da honra e não se move pelo princípio? E agora, o que fazer?

O curioso é que quando comecei a levantar Pastores e Apóstolos no Brasil, debaixo de uma palavra profética, com muita responsabilidade, eu desatrelei essas pessoas de mim. Eu confiei essas pessoas a uma confiança tríade: o líder do campo local, o líder de Manaus que cobre o campo e a minha aquiescência. Se ungi alguém precipitadamente, está dentro da cláusula de risco, porque para arriscar, só precisamos nascer. Todos vivemos no risco. Confesso que alguns não corresponderam, mas são poucos diante do universo dos que acertamos. Temos muitos Apóstolos no Brasil com alegria no crescimento, multiplicando absurdamente e realizando o trabalho LEGÍTIMO DE UM APÓSTOLO. Por outro lado, os que não cresceram tanto e são fiéis, mantiveram firmes seus testemunhos e lutam para serem exemplos na doutrina, cobrindo Igreja locais, outros Pastores, e desatam líderes para que logrem êxito no campo onde estão instalados.

Porém, alguns que foram ungidos estão em teste, em formação e outros tantos que estão em disciplina pelo Conselho Apostólico, porque não deram testemunho adequado da chamada ética moral que o apostolado exige, mas a incidência é pequena. Graças a Deus, o princípio da honra que foi ensinado anteriormente a essas unções ajudou muito a responsabilizar a fé e o caráter desses líderes que hoje vivem de forma aprazível, dão resposta na direção do seu líder e estão na média ou acima da expectativa. 

Concluo que sempre vamos acertar e errar, ainda que esperemos acertar mais do que errar, pois as pessoas mudam para melhor enquanto outras endurecem o coração. Mas, não podemos parar de investir por causa do desvio de propósito de alguns. O importante é que estamos plantando sementes de justiça. Agora, quem transformar essa semente em injustiça é porque permitiu que ervas daninhas entrassem na lavoura. Contudo, se fizerem o retorno, através de arrependimento, isso pode ser corrigido com o tempo. Eu sou um investidor indesistível, coloco os olhos na solução e tiro dos problemas. Continuarei investindo, porque apesar de saber que erraremos algumas vezes, com certeza, acertaremos muito mais.

 

Durante anos, seu discurso sobre honra sempre esteve atrelado à prosperidade. Qual a explicação para a afirmativa, do ponto de vista teológico e bíblico?

A Honra é uma semente de êxito, e o êxito é uma semente de prosperidade. São sementes plantadas que, com certeza, trarão frutos. A prosperidade é um direito de quem guarda a honra, e não só isso, mas o direito de viver dias longevos, pois é um mandamento com promessa. Tenho visto milhares de pessoas, milhares, sem nenhum exagero, que não conheciam a prática desse princípio, e hoje são muito abençoadas nas suas conquistas e prosperidade financeira.

Quando o discurso bíblico da prosperidade foi levantado na Nação, não fizemos referência ao financeiro, mas espírito, alma e corpo, que fazem parte do ser magnífico chamado humano. Temos entendido que quem só tem dinheiro é pobre. As pessoas que têm saúde espiritual, emocional e física são prósperas, porque o voto de saúde e prosperidade está no alinhamento da alma, como está em III João 2. As pessoas atrelam prosperidade a finanças, porque somos um país pobre, um povo de mentalidade ainda fechada, muitos não são abertos ao discurso da mudança, e, a maioria, repetitivos naquilo que fazem. Por isso, atrelam prosperidade ao campo material, quando, na verdade, ser livre na alma e no espírito é ter prosperidade que dinheiro não compra.

Todos os meus ensinos sobre prosperidade estão relacionados à Cura Interior, Libertação, Restauração com direito a Restituição. Daí entramos na tônica do discurso bíblico liberado pela boca do Eterno, de que temos direito à prosperidade financeira. É quase impossível alguém ser próspero financeiramente e se manter, se estiver desalinhado emocionalmente e não tiver uma libertação completa espiritual.

 

Estamos em um ano muito importante para o mundo, do ponto de vista esportivo, ano de Copa. Inúmeras mudanças, muitos embaraços. Do seu ponto de vista, o que isso pode mudar na nossa Nação e para os próximos Seminários de Honra.

O esporte é importante. Acredito que pessoas se mantêm saudáveis através dessa ferramenta, porém uma Nação pode adoecer por causa disso. Vejo um fanatismo exagerado e uma religiosidade desnecessária. Literalmente, o esporte virou religião, um sincretismo religioso e um ecumenismo que tem tirado a Nação do foco e distraído o nosso povo dos objetivos centrais. Observe que o esporte deveria reduzir a violência e eliminar a criminalidade, e, no entanto, virou mentor de barbáries. Claro que existe muita seriedade da parte de alguns, mas precisamos reconhecer que é uma indústria de dinheiro. O que mais me impressiona é que a maioria dos desportistas são indivíduos sem escolaridade, em maioria meninos de morro, onde o governo não investe em educação e, ainda, a maioria não tem instrutor financeiro. Ganham exorbitantemente e se tornam os donos da vaidade. Então, surgem os escândalos provenientes da soberba, e a Nação passando vergonha por causa de muitos deles, salvo raríssimas exceções.

Entram no mundo da fama, são levantados como ídolos e, mesmo diante de comportamentos desaprovados, ainda assim são formadores de opinião. Óbvio que existem os que têm excepcional comportamento, são referência boa para a sociedade, e são dignos de serem seguidos, e levantaram alguns troféus. Mas, a nação brasileira, que não vê educação, saúde e segurança, e gasta o dinheiro do seu cofre público para construir o que tem e demolir o que tínhamos, para criar o que não será usado adequadamente, além de ser estúpido, é uma desonra a todos os brasileiros que, decentemente, pagam seus impostos. É brincar com a dignidade humana e ferir a nossa honrosa cidadania.

Acredito eu que se o Brasil começar a refletir melhor, o mês de Junho de 2013 ficará registrado na memória dos brasileiros com o movimento Vem pra rua, que levantou a bandeira contra a Copa e todos os absurdos dos gastos públicos. Será reacendido o mesmo sentimento depois do Brasil refletir que fomos sabotados nos nossos valores e trocados por elefantes brancos, enquanto nossas escolas e faculdades, centros médicos e especializações, segurança adequada e capacitada, foram tirados de nós para construírem apogeus que se tornaram verdadeiras arenas romanas, enganando o povo com pão e vinho, e seus novos Herodes sentados nos seus tronos, celebrando a derrota de uma Nação que se proibiu pensar.

Mas, como Deus não desperdiça experiências e é perito em tirar mel da boca de cadáver, a profecia de Jeremias 13:2 se cumprirá diante de nossos olhos, e a maldição se transformará em bênção, porque, por misericórdia e graça, o Senhor há de permitir que esses ambientes se tornem um reduto de utilidade pública e não virem espaços ociosos. E o povo que pagou imposto, suor, sangue e vida para que fossem levantados todos esses monumentos em nível Brasil, se tornem um ponto de contato para que a honra seja ensinada. Imagino, como Profeta do Senhor, que um dia todos esses Estádios, Arenas, Clubes, Centros de Convenções, Sambódromos, apenas para aplaudir os Herodes da vida, serão cedidos para um milagre, para que honrem ao Rei dos reis, Yeshua Ha Mashia.


 
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