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“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia.” (I Pedro 2:9,10)

Em um tempo de crise intensa, confusão de identidade, inversão de valores, quebra de princípios e falta de ensino de um sacerdócio saudável, nós nos encontramos debaixo de muitos desafios. Alguns terríveis e quase sem possibilidade de ter êxito. Outros, no processo de vitórias. Mas, em alguns casos, o sucesso está estampado na face do sacerdote curado.

Entretanto, em meio a todas essas realidades, não deixamos de admitir que o problema existe, está dentro de casa, nos escritórios, nas avenidas, nos centros comerciais, e o mais grave: está dentro de nós mesmos.

Quantos sacerdotes doentes, sem nenhuma oportunidade de serem ministrados. É como se fôssemos uma geração sem esperança, pois no bombardeio da mídia, nas informações mentirosase nos conceitos humanistas, estamos nos apoiando como se fosse uma tríade perfeita para destruir qualquer indivíduo que tenha um pouco de dignidade, mas não encontrou a rota correta nem a saída mais segura para uma estabilidade emocional.

Tudo que este Congresso de Homens deseja é o ajuste emocional no sacerdócio, pois se nossa geração for alcançada, com certeza os temas aqui debatidos trarão mais equilíbrio e resultado no caráter de todo sacerdote faminto. Não é complicado quando decidimos, pois o maior problema não é a doença, é o doente. Pessoas enfermas de alma fazem uma geração apodrecida no caráter.

Este Congresso de profilaxia deseja trazer lições, ascendendo ao futuro e apagando o passado, fechando as portas de acesso onde, tateando, alguns voltam para as trevas e não se permitem ser libertos e curadoso suficiente para galgarem respostas mais poderosas para seu cotidiano.

Não estamos com expectativa na família, antes de buscar cura na pessoa, pois alguns se anulam para evitar feridas emocionais familiares, mas no cotidiano revelam que são indivíduos punidos e sem alegria interior. Não! O que desejamos é a cura do sacerdócio e a transformação da família; remédio para ambos e conquista para todos.

Estamos vendo um disputar de gerações, onde adultos querem ser crianças e crianças querem ser adultos. Pais sendo corrigidos pelos filhos, e filhos grandes assumindo a paternidade de pais pequenos, pois a hora da geração passou para esses pais e os filhos estão pagando dívidas emocionais, afetivas e espirituais. E, pasmem, alguns estão assumindo, literalmente, o sacerdócio familiar. Isso pode ser diagnosticado como uma anomalia espiritual.

Por outro lado, na crise do sacerdócio, o século propõe mulheres fortes, resolvidas, escoladas... Outras, que se lançam no mercado de trabalho, têm a sua conta correntedesassociada do marido, vivem em uma independência emocional, afetiva, espiritual e, claro, financeira. Não existe nenhum dogma para que as mulheres cresçam, ajudem seus maridos, ganhem melhor que eles, sejam saudáveis emocionalmente, tenham uma alma resoluta. O problema não é a saúde da mulher nem a conquista do filho adulto, é a doença do sacerdote e a meninice do homem da casa.

A proposta deste Congresso, que será como um encontro com Deus para ajuste emocional no caráter sacerdotal, é a restauração da visão profética. “Foi por causa dos pecados dos profetas, das maldades dos seus sacerdotes, que derramaram o sangue dos justos no meio dela...” (Lamentações 4:13).É crescer o filho, crescer a esposa, crescer a família debaixo daadultez do marido e pai, pois a saúde emocional do sacerdote trará equilíbrio salutar para todos.

Se o sacerdote for curado,a família viverá o padrão do diferencial nesta sociedade comprometida com as trevas. Acredito que cada homem que mergulhará neste Congresso voltará com um relatório positivo e as novas atitudes contribuirão para uma efetivação de valores familiares, sendo restaurados muitos quesitos antes deixados para trás. E no assumir da postura, muitos começarão a viver e respirarão outro nível de ministério pessoal, familiar e ministerial.

Esperamos que este tempo seja de grande contribuição para não ficar de fora o sonho de um sacerdócio emocionalmente saudável. Desfrutem e mergulhem sem medo ou receio de serem expostos, pois quem não se expõe não conquista.

Renê Terra Nova