O Filho legítimo provoca prazer no Pai


Apóstolo Renê Terra Nova

O filho é o dono da maior liberdade. É viver em liberdade com o Pai. E filho não pode viver como bastardo, que não tem direito a segurança.

A identidade do pai verdadeiro não pode negar amor ao filho. Exatamente como Deus fez quando enviou Jesus e confundiu a doutrina hebraica que tinha medo de afirmar que alguém era filho de Deus, Jesus quebrou paradigmas dizendo que era o Filho de Deus.

Não podemos ter vergonha de dizer que somos filhos legítimos. O êxito do filho é alegria do pai. O pai tem prazer nos filhos que geram alegria aos pais. Mas existem filhos que são degenerados e tornam-se perversos, mesmo recebendo amor do pai. Outras são degenerados porque não receberam amor.

Não podemos perder o foco do Trono e entrar no campo de competição, como aconteceu com João Batista, que competia com Jesus e, por isso, perdeu a cabeça. Jesus foi identificado como "Filho Amado". 

Quando o pai tem um filho que lhe dá prazer, o pai anda alegre e contando a todos as coisas boas que o filho faz, porque a alegria de um pai é o êxito do filho.

O bom filho, o filho amado que Deus mostrou, era Aquele que amava o Pai e suportaria a Cruz, como está escrito em João 3:16. E por onde Jesus passava, todos se tornavam testemunhas da verdade.

Todos que são filhos de Deus são possuídos do amor de Deus. Agora, se o filho não se move no amor, não conhecerá o êxito que poderá ter.

Para Ganhar, Consolidar, Discipular e Enviar, precisamos de amor. Como filhos amados, precisamos dar prazer ao Pai.

Se você não consegue dar alegria ao discipulador, vamos suspeitar que você dá alegria a Deus. Essa não é a esperança de filhos legítimos. Filhos legítimos não transtornam a chamada nem maculam a vocação.

Quando o filho nega quem o gerou, ele não terá mais nada que o respeite. Nunca negue o pai por quem você foi gerado, entendendo que há momentos que você receberá amor e, em outros, castigo, lembrando que Deus só castiga quem Ele ama.

Se ao ser castigado, você fica irritado com o pai e fala mal dele, você não está agindo como filho. E se como filho, você não fala do pai, mas ouve os que falam dele, você é cúmplice. Não deixe que línguas malignas deformem seu relacionamento com o pai.

No MIR, somos pais e mães de verdade, que amam e corrigem quando necessário, entendendo que não pode haver desníveis de intensidade de amor. Na boca de um pai, tem ‘sim’ e ‘não’ na hora certa.

Como pais, precisamos entender que se nossos filhos nos amam, também devem nos respeitar. O amor dos pais deve ser suficiente para fazer os filhos vencerem as dificuldades da vida, ensinando-os a servirem um Jovem, Jesus, que foi padrão espiritual, emocional e físico.

Ame seus filhos e diga-lhes constantemente sobre o amor que você tem por eles. Corrija-os em amor, sem esquecer a disciplina. Um filho se sente seguro quando chamado à atenção. Só os bastardos se rebelam, porque os filhos legítimos se rendem à correção e mudam.