“Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou.” (Colossenses 3:13)

Olha o tamanho do poder que temos nas nossas mãos! Qual? O poder de perdoar! Se o homem soubesse utilizar esse princípio, com certeza teríamos menos enfermos.

Não que não nos magoemos, mas a habilidade em gerenciar e resolver esses problemas é grande. Não somos capazes, em nós mesmos, mas a força que vem do calvário nos habilita. O poder do Espírito Santo.

A lição que Jesus nos deixou, conquistada lá na CRUZ, é suficiente para liberarmos qualquer pessoa e situação das nossas vidas. Agora, é nossa responsabilidade tomar posse de todas as conquistas que o Homem do Calvário fez e, de forma incondicional, liberarmos as vidas que estão presas em nossos corações.

Eu tinha motivos para não me relacionar com muitas pessoas que me fizeram mal. Mas, se não aprender com o calvário como liberar essas pessoas, não existe academia da fé que me faça saudável.

Vamos aprender com Jesus?

Suportar os que nos ferem é um exercício de fé, ao mesmo tempo, uma oportunidade que eu estou dando a mim mesmo para fazer valer o cristianismo que eu digo ter na minha vida.

É muito exercício viver a verdade de Deus no meu caráter tão difícil de ser domado. Quando nascidos de novo, passamos por provas novas; isso da parte do treino da nova natureza.
Nós estamos em Cristo, e temos a oportunidade ímpar de provar para nós mesmos e para aqueles que convivem conosco que existe uma outra natureza nos regendo. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus. Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” (II Coríntios 5:17-21)

Vamos nos reconciliar? Como?

• Nos dando a oportunidade de perdoar as pessoas;
• Suportando as fraquezas das pessoas, até que a medida de Cristo marque a nossa nova natureza;
• Perdoando as pessoas, porque é uma ordem, para que eu possa contribuir com o crescimento espiritual delas, com a maturidade que possuo.

Eu descobri cedo que o PERDÃO é o melhor remédio para quem decidiu ser saudável. Não adianta migrar para academias do físico e da mente quando, na verdade, o perdão é um exercício espiritual.

Se você vir o perdão como uma condição patológica, ou até mesmo emocional, você será um gestor de problemas eternos, em que todas as vezes que o gatilho da alma acionar, uma fatura nova vem para que dívidas sejam pagas. Contudo, se você entender o perdão como um princípio de obediência espiritual, você estará na rota para ser um líder saudável em um nível jamais sonhado.

Magoados não avançam, estacionam na escada do êxito. Jesus resolveu liberar a todos, mesmo doído no físico e enfermo na alma pelos pecados da humanidade. Jesus, no exercício do espírito, libertou a todos e se tornou o Primogênito da libertação.

Seguir o exemplo dEle só trará benefícios para nós mesmos. Vamos nos suportar? Sem o exercício do perdão, seremos um agrupamento de hipócritas travestidos de autênticos cristãos.