A radicalização do discurso do movimento LGBT é uma das propostas de um travesti que milita nessa área e acredita que essa mudança se faz necessária para que o objetivo de destruir a família enquanto conceito seja alcançado. As declarações foram feitas por Vitor Zaparoli Borgheresi durante um evento ligado à ideologia de esquerda. Durante o evento “Democracia em Colapso?”, o travesti – que usa o nome social de Amanda Palha – declara que o movimento LGBT precisa parar de fingir que não se opõe às famílias tradicionais e admitir que seu foco é a destruição desse modelo.
“Na minha concepção, não existe forma revolucionária de fazer família. Por quê? […] Quando dizem para a gente ‘o movimento LGBT quer acabar com a família, é um movimento promíscuo que defende o sexo desregrado’, a gente entrou numa lombra (sic) dos [anos] 90 para cá de se colocar numa posição defensiva de dizer ‘não, não, a gente não quer destruir a família nenhuma, não’, ‘a gente só quer amar’, ou ‘não, não, a gente não tem nada a ver com promiscuidade, não, a gente até casa, tem filhos, constitui família’, e isso é de um retrocesso político violento”, declarou.
Para Borgheresi, não admitir o objetivo real do movimento “violenta inclusive a história de constituição do movimento LGBT na América Latina, dos ganhos e lutas feministas na América Latina”
“Então, cabe a radicalização nossa, também, de afirmar com todas as letras o que é uma estratégia política crítica anti sistêmica: ‘Ah, porque vocês querem destruir a família’. Sim.”, afirmou o militante LGBT.
No Twitter, o pastor Silas Malafaia publicou trechos do discurso e fez observações: “Fui criticado, esculhambado, escorraçado por denunciar a verdade. E agora? Onde estão os meus acusadores?”, questionou.
No Instagram, o Ap. Renê Terra Nova também compartilhou o vídeo do ativista e disse: “Eu ainda me escandalizo. Ou nos posicionamos ou deixaremos os degenerados por suas opções obscenas destruírem nossas famílias. Às vezes penso que eles nasceram de bicho. Vamos à luta!”