“Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios. Ele é o que perdoa todas as tuas iniquidades, que sara todas as tuas enfermidades, que redime a tua vida da perdição; que te coroa de benignidade e de misericórdia, que farta a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia.” (Salmo 103:1-5)

Deus prova os corações

Um coração arrogante inibe a memória da bondade do Senhor, esquece-se dos benefícios de Deus em sua vida. Por isso, o Salmo citado nos ensina a inclinarmos o coração a Deus, reconhecendo todos os Seus benefícios, que são incontáveis. O homem que reconhece as bênçãos de Deus em sua vida é feliz, tem um coração agradecido.

Existem guerras que enfrentamos que por mais que queiramos culpar o diabo, dizer que não sabemos o motivo de estarmos passando por aquela luta, lá no fundo, bem no fundo, sabemos que é Deus nos provando para nos curar em áreas que ainda temos dificuldades de nos render. É assim que Ele trata conosco. E tudo que Ele faz é para nos tratar, aprovar e curar.

Só Deus conhece o nosso coração, só Ele sabe o que guardamos dentro da alma. Ele sabe o quanto em nós ainda necessita de cura. E se somos soberbos, a única forma de tratar a soberba, a arrogância e o orgulho é nos submetendo às guerras e aos desertos da vida. Quando estamos alegres, não expomos o nosso coração. Mas quando entramos em guerra, e decidimos lutar para vencer, então nos expomos e somos curados.

Ninguém mostra o lado triste do coração quando está feliz. Mas a pessoa ferida, em guerra, em meio ao deserto, expõe o coração. E é nesse momento que grandes surpresas são colocadas para fora. Com certeza, você já ouviu a famosa expressão: ‘Meu Deus, eu não sabia que fulano era assim. Estou arrasado!’ Existem lobos dentro de nós que querem matar a ovelha que somos. Mas quem deve morrer é o lobo para deixar a ovelha viver em comunhão com o Leão da Tribo de Judá.

Infelizmente, conhecemos muitos líderes valorosos que não venceram a guerra, que morreram no deserto, por opção. Mas se temos esses exemplos, não precisamos incorrer no mesmo erro. Até porque todo ser humano enfrenta guerras, das mais variadas possíveis. Uns mais, outros menos. Mas o desafio não é entrar na guerra, e sim sair dela vitorioso. Temos que nos humilhar, não podemos morrer. Não é justo morrer, nem conosco, nem com Deus.

Humilhar-se para vencer e ser curado

Os líderes que morreram no caminho foram os que não se humilharam. Humilhar-se na presença de Deus é a chave para ativar a memória do coração e receber a cura que tanto necessitamos e que nem sempre buscamos. Você só ativa a chave se houver humilhação. Então, o que você está esperando? Quando nos esquecemos, abandonamos os feitos do Senhor.

Abandonar é apagar a memória para a honra e ativar a memória para a desonra. Um coração humilhado por Deus é um coração que decidiu se render, que decidiu vencer e ser aprovado, para obter a cura.

O coração que se rende para ser curado alcança de Deus graça e favor, é um coração com a memória ativada para todos os benefícios do Senhor. Rende-se, humilha-se e é aprovado em todas as suas guerras.

Quando Jó enfrentou a sua guerra, talvez uma das maiores relatadas pela Palavra sobre um ser humano comum, porque Jesus veio em forma de homem, mas era Deus, ele disse: “Eu sei que o meu Redentor vive...” (Jó 19:25). Sabemos que, apesar de tudo o que esse homem passou, no final, ele venceu e foi restituído, porque a humilhação no meio da guerra produz provisão de Deus.

Um coração que se humilha diante de Deus também sabe ser agradecido e recebe mais e mais do Senhor. Quando o povo hebreu estava escravo no Egito e se humilhou, recebeu liberdade e provisão da parte do Senhor. “Mas, porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito.” (Deuteronômio 7:8)

Um coração curado

O coração que tem a memória ativada é um manancial profundo. “E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam. E os que de ti procederem edificarão as antigas ruínas; e levantarás os fundamentos de geração em geração; e chamar-te-ão reparador das roturas, e restaurador de veredas para morar.” (Isaías 58:112,12)

A promessa é que seremos guiados, continuamente, pelo Senhor. Nossa alma será farta, mesmo que estejamos em lugares áridos, no deserto. Ele fortificará os nossos ossos. Quantos líderes sofrendo de artrite, osteoporose, precisando dessa fortificação. Seremos como um jardim regado e a promessa será estendida para a nossa descendência.

Um coração curado não se esquece de Deus, porque sabe que se esquecer do Senhor é o mesmo que apagar a memória da família, a descendência, porque os filhos herdam os tesouros dos pais. Pais humildes geram filhos humildes. Pais soberbos geram filhos soberbos.

Ativar a memória é confirmar a aliança de Deus sobre a descendência. “Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires riqueza; para confirmar a sua aliança, que jurou a teus pais, como se vê neste dia.” (Deuteronômio 8:18). O profeta Jeremias nos estimula a trazer à memória o que nos dá esperança. Isso traz cura para o coração.

Que possamos trazer à memória a Palavra de Deus, os Seus mandamentos, decretos e promessas, e que possamos viver por eles. Assim, seremos curados na memória e viveremos uma vida em segurança na Sua presença, garantindo que nossos filhos e gerações experimentem a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.

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Plano de Leitura Bíblica

25 Dez
Jó 34
Zacarias 10
Apocalipse 10 e 11
26 Dez
Jó 35 e 36
Zacarias 11
Apocalipse 12 e 13
27 Dez
Jó 37
Zacarias 12
Apocalipse 14
28 Dez
Jó 38
Zacarias 13 e 14
Apocalipse 15 e 16
29 Dez
Jó 39
Malaquias 1
Apocalipse 17 e 18
30 Dez
Jó 40
Malaquias 2
Apocalipse 19 e 20
31 Dez
Jó 41 e 42
Malaquias 3 e 4
Apocalipse 21 e 22