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Vinte e cinco pessoas de vários estados do Brasil participaram da equipe de dança do JUMP 2017. Conseguir organizar as apresentações não foi uma tarefa fácil. A lista de pessoas foi montada dois meses antes e a coordenação do Ministério de Dança do MIR, em Manaus, gravou vídeos com as coreografias e enviou para cada participante ensaiar em sua cidade. Quando chegou o Congresso, eles tiveram apenas um dia para ensaiar juntos. Imagine o tamanho do desafio! Mas deu tudo muito certo e eles fizeram um lindo espetáculo que exaltou ao Senhor e encheu os olhos de quem assistiu.

A líder do Ministério de Dança do JUMP, Andreza Lima, explica que a equipe faz um período de jejum e oração pedindo para Deus derramar inspiração e ideias novas para a criação das coreografias.”A dança tem todo um contexto por trás do que é apresentado. É preciso jejum e oração e não apenas técnica. Deus me deu uma visão e mostrou claramente o que acontece no altar quando ministramos debaixo da santidade, da unção e da bênção do Senhor. A cada batida dos nossos pés, demônios de prostituição caem, a cada batida da nossa mão, Deus dá comando para anjos fazerem guerra e espiritual, então no reino do espírito, muita coisa acontece. Através da dança flui cura, libertação e poder sobre as pessoas.Eu já tive experiências sobrenaturais com relação a isso”, conta, com lágrimas nos olhos.

Testemunhos de fé e muita luta

Fernando Freitas veio da cidade de Uberlândia, em Minas Gerais. A viagem de nove horas de ônibus nem se compara ao sacrifício que ele teve que fazer para participar da equipe de dança do JUMP. Desempregado,ele fez freelancer como garçom, vendeu água e dançou nos semáforos e fazer rifas para conseguir o dinheiro da inscrição, da passagem e da hospedagem.”No último momento, Deus me abençoou com tudo o que eu precisava”, disse.

Ele contou ainda que depois que participou pela primeira vez do JUMP, desatou o Ministério de Dança na Igreja onde congrega e hoje coordena 50 jovens. Fernando dança desde os 12 anos de idade e já chegou até a morar em um circo.”Faço questão de vir porque entendo que isso aqui é fazer parte do Corpo de Cristo, não tem a ver ser só a Igreja da gente, mas fluímos como um corpo. A gente é ativado ainda mais no mundo espiritual, fortalecido, capacitado e sai com a visão ampliada e com o desejo de multiplicar tudo o que recebemos aqui”.

Tainá Cauene veio da Cidade de São Carlos, em São Paulo. É a quarta vez que participa do Congresso, mas a primeira em que realiza o sonho de ministrar na dança. Também passou por muitas provas. Foi difícil conseguir dinheiro, liberação do trabalho e a permissão da família. E essa já foi uma grande experiência pra ela. “O jump, desde o primeiro que participei, mudou minha vida. É sobrenatural. Aqui é um lugar que abre caminhos, te leva às alturas e te dá uma visão ampliada”. Aos seis anos de idade, Tainá começou a frequentar uma célula de crianças no bairro onde morava. Aceitou Jesus, conheceu o ministério de dança e se apaixonou. “A primeira vez que dancei chamei minha mãe e ela foi me ver e acabou aceitando Jesus um tempo depois. E toda a minha família se converteu assim ,através das ministrações da dança: avós, tios, primos, e o meu pai,que já é ate diácono”, conta ela cheia de alegria.

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