Sacerdotes autorresponsáveis
23 de Novembro de 2016
Beatriz Teixeira
A manhã da Quarta, 23, fugiu da rotina de uma semana normal de trabalho secular. O Templo do MIR abriu as portas para os coordenadores de Estado e congressistas que se derramaram na presença do Senhor e receberam instrução da Palavra.
O Pastor Asaph Borba ministrou o louvor e, cantando canções antigas, levou a congregação à comunhão e profunda adoração. Músicas como ‘Recebi um novo coração do Pai’ e ‘Minh’alma engrandece ao Senhor’ se misturaram à canção ‘Alegria de ser pai’, que fala da importância do sacerdócio familiar e do exercício da paternidade.
Na primeira ministração da manhã, Apóstolo Marcel Alexandre falou sobre a necessidade da Igreja ser sal e luz e se envolver ativamente nos processos da sociedade, inclusive na área política. “Estamos vivenciando a etapa final do projeto Governo do Justo e precisamos do envolvimento de todos. Converse com o coordenador do seu estado sobre o apoiamento nacional, pois contamos com vocês”, disse.
Sacerdotes que investem no homem espiritual
Na última ministração da manhã, o Apóstolo Renê Terra Nova falou sobre a necessidade do sacerdote como homem social ser menor que o homem espiritual. “O homem social pode autossabotar você com pensamentos do tipo: ‘Todos fazem, você pode fazer também’. ‘Não há problema, o mundo age assim’. Por isso, o homem espiritual deve crescer a cada dia para que o social não o vença.”
E continuou: “Se o seu homem social está sendo mais forte que você, pelo fato de você viver mais tempo na sociedade externa do que na sociedade eclesiástica, então você precisa ser reconstruído, como está escrito em I Coríntios, que diz que o homem espiritual deve crescer.”
Responsabilizando cada sacerdote, o Apóstolo Renê foi enfático: “Essa responsabilidade não é para terceiros, é sua. Você nasceu de novo e não pode ficar brincando com as trevas. Não pense que ao chegar no culto e fazer uma oração, resolve tudo, porque não resolve. Essa é a linha da pós-modernidade e não bíblica.”