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Ap. Marcel AlexandreNa velha maneira de fazer Política, ouvimos dizer que ocorriam, na Política, negociações do tipo: atrair benefícios para determinados grupos, como a doação de terrenos, algum tipo de financiamento facilitado, obter concessões de rádios e TVs, ter tratamento especial perante a lei... Esses são apenas alguns tipos de barganhas, "acertos", acordos e composições de interesse que costumavam (costumam!) ocorrer nos bastidores em épocas de campanhas eleitorais.

Em contrapartida a essa realidade, uma visão de Política que é exercida com legitimidade, do povo e para o povo, vem exatamente com a proposta de atender ao clamor da sociedade por uma política decente, ordeira, honesta, limpa, ética.

Assim sendo, entendo ser urgente a tarefa de contribuir para que o processo eleitoral não continue sendo margeado pela esperteza dos aproveitadores, a ganância dos poderosos, o continuísmo dos mesmos, os sofismas dos “espertos” e a tola submissão dos desavisados, que resultaram numa sociedade em desagregação que tolera coisas intoleráveis.

Como parte dessa contribuição, apresento aqui alguns conselhos, dicas, que considero fundamentais sobre o bom uso do voto.

1. O seu voto é inegociável e intransferível. Com ele, você terá a oportunidade de expressar sua consciência como cidadão. Por isso, o voto precisa refletir a compreensão que você tem de seu País, Estado e Município.

2. O eleitor deve pautar a sua consciência política nos princípios e valores da moral e da ética, apesar dos contextos sociais desafiadores vividos em nossos dias.

3. Aqueles que exercem papel de liderança na sociedade (professores, líderes comunitários, sacerdotes, pastores...) têm obrigação de orientar os cidadãos sobre como votar com ética e discernimento. No entanto, a bem de sua credibilidade, o líder deve evitar transformar o processo de orientação política numa ação de manipulação e indução político-partidária. Observe que a diversidade social, econômica e ideológica que caracteriza os diversos setores da sociedade impõe que sejam conduzidos processos com a devida organização, respeito e sabedoria visando o apoio aos candidatos ou partidos dentro do ambiente vivido, evitando o constrangimento dos eleitores (o que é criminoso) e zelando para evitar a manipulação da comunidade.

4. Nenhum eleitor deve sentir-se obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de ele se autodenominar defensor de causas A ou B. É preciso tomar cuidado para não votar em alguém que está apenas aproveitando a oportunidade, mas não tem compromisso político, quer apenas o mandato, um emprego. O eleitor deve observar se os candidatos são pessoas lúcidas e comprometidas com as causas da justiça e da verdade. E mais: é fundamental que o candidato queira eleger-se para propósitos maiores do que apenas defender os interesses imediatos de um grupo. É mesquinho e pequeno demais pretender eleger alguém apenas para defender interesses restritos às causas temporais de uma instituição, organização, comunidade... Ao defender os direitos universais do homem e a democracia, o político estará exercendo com integridade seu mandato.

5. Os fins não justificam os meios. Portanto, o eleitor não deve jamais votar em um político só porque obteve a promessa de que, em assim fazendo, conseguiria alguns benefícios para seu grupo de interesse ou para si mesmo.

6. Nesse processo de construção de valores políticos, devem ser observados os papéis com muita prudência. O Pastor deve ser obedecido em tudo aquilo que ensina sobre a Palavra de Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político-partidário, a opinião do Pastor deve ser ouvida como a palavra de um cidadão, e respeitada em concordância com a Palavra de Deus, sem nos esquecermos de que esse sacerdote tem-nos acompanhado e aconselhado em todas as áreas da nossa vida e que Deus fala por ele. Mas é possível que você tenha opinião pública política diferente do seu pastor ou seus líderes espirituais. Saiba lidar com essa diferença sem ferir os princípios espirituais.

O Pastor é um homem público, e homem público é aquele que lida com uma sociedade, particularmente a comunidade religiosa local, regional ou a nacional, isto vai depender do seu campo de atuação pastoral. Devemos entender que a Igreja está acima da opinião pública, contribuindo para a estruturação de uma visão coletiva e comunitária com base na Palavra de Deus, que é a bússola da vida.

Finalmente, quero considerar que precisamos estar atentos aos destinos da nossa sociedade e agir com maturidade, equilíbrio, mas, também com muita garra, sabendo que, nas próximas eleições, mais uma vez, vamos decidir o futuro da nossa cidade. Nós não podemos ser omissos muito menos errar nas escolhas. “Disse o Deus de Israel, a Rocha de Israel a mim me falou: Haverá um justo que governe sobre os homens, que governe no temor de Deus. E será como a luz da manhã, quando sai o sol, da manhã sem nuvens, quando pelo seu resplendor e pela chuva a erva brota da terra.” (II Samuel 23:3-4)

Marcel Alexandre

Apóstolo e líder político

PLANO DE LEITURA BÍBLICA 2016

26 Dez

Jó 35 e 36
Zacarias 11
Apocalipse 12 e 13

27 Dez

Jó 37
Zacarias 12
Apocalipse 14

28 Dez

Jó 38
Zacarias 13 e 14
Apocalipse 15 e 16

29 Dez

Jó 39
Malaquias 1
Apocalipse 17 e 18

30 Dez

Jó 40
Malaquias 2
Apocalipse 19 e 20

31 Dez

Jó 41 e 42
Malaquias 3 e 4
Apocalipse 21 e 22

01 Jan

Gênesis 1 e 2
Salmos 1 e 2
Mateus 1 e 2