Treinando uma geração para a Reforma
20 de abril de 2016
A mudança de que o Brasil precisa requer comprometimento dos líderes apostólicos em preparar uma geração para níveis de influência cada vez maiores
Lilian Bartira Silva
O segundo momento desta manhã de Congresso seguiu de forma linear e profunda no sentido de ampliar o entendimento acerca da Reforma. O ministro John Kelly trouxe uma palavra reveladora contida em Mateus 28: “Então, Jesus aproximou-se deles e disse: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei.”
A partir das palavras-chave ‘autoridade’ e ‘discípulos’, John Kelly comparou a Igreja a uma criança que à medida que vai crescendo começa a atingir níveis cada vez maiores de maturidade e responsabilidade. Dessa forma, ele chamou a atenção dos Apóstolos e Pastores para a diferença entre mentorear e treinar: “Mentorear e educar os crentes não é fazer discípulos. Fazer discípulos é treinar pessoas. O papel dos líderes apostólicos é focar em Deus, na Igreja, e, assim, levantar uma geração no Reino, uma geração para a cidade”.
A fim de explicar o comportamento da Igreja em seu estágio inicial de desenvolvimento, John Kelly fez uma analogia ao time de futebol que no vestiário se prepara para um jogo onde ele espera que o adversário não apareça, de semelhante forma, a Igreja se reúne em adoração, mas espera receber de Deus a vitória, sem necessariamente jogar em campo. “Somos como meninos querendo que Deus faca por tudo nós, mas a maturidade chegou, estamos nos preparando para um tempo de mudança!”
Ao ressaltar que a Igreja brasileira faz parte de uma nação com princípios e leis de anti-retidão, ele explicou que essas leis estão vindo como dardos inflamados do inimigo, por isso a nova geração precisa ser treinada para entrar nessa guerra de influência, a fim de ocupar a Nação em todos os seus espaços. “Precisamos querer que nossos filhos sejam melhores que nós, sejam engenheiros, advogados, homens de negócios que apontem para a Reforma. Todo adolescente precisaria ser ensinado sobre isso, e não apenas a servir a Deus com louvores e danças, pois, se assim for, eles perderão a fé ao crescerem. Vocês têm que ser treinados como guerreiros para levantar uma geração guerreira”.
John Kelly destacou ainda que a Igreja, ao focar apenas nos pobres e drogados, não cumpre plenamente a sua missão: “Precisamos entender que somos chamados para sermos reformistas e isso exige comprometimento. Tudo que temos ensinado é acerca do indivíduo, cura, libertação, mas precisamos também treiná-los para a cidade, para a guerra”.
Para garantir essa conquista, alguns elementos são necessários, dentre eles, identidade dentro do Modelo dos 12 e participação efetiva na Coalizão. Apóstolos, Profetas, Pastores e líderes devem se juntar em unidade para trazer princípios, valores morais para a nação brasileira. “Esse soco não pode ser apenas com a mão, mas com todo o corpo, UNIDADE!”, completou.
Para finalizar, John Kelly destacou a importância do envolvimento político e da conquista da nação a partir da limpeza de cada individuo pela Palavra: “Os valores da Nação são reflexo do que são os homens. A corrupção não é só um problema do governo, mas um problema da Nação. Não fomos chamados para odiar as pessoas, mas para influenciá-las. Se a corrupção tem que parar lá, precisa parar aqui também”.
Encerrando esta manhã de entendimento, o Apóstolo Renê Terra Nova, juntamente com todos os congressistas, liberaram palavras proféticas de mudança para o Brasil, alinhadas à compreensão gerada a partir das ministrações.