Estudos para Células
Durante essas semanas, você estudou sobre a origem do Natal, sua base pagã, e viu, à luz da Bíblia, que os símbolos utilizados para comemorar o Natal são também de origem pagã. 
Nossa oração tem sido a mesma que o Apóstolo Paulo fez para os Efésios: que Deus “ilumine os olhos do vosso coração, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação.” (Efésios 1:18)
Neste estudo final, você conhecerá as características da festa do solstício e sua semelhança com a atual celebração do Natal.
- Troca de presentes 
O ritual nórdico exigia que eles fossem para as montanhas de madrugada e lá chorassem em sacrifícios. Esperavam os primeiros raios de sol da manhã e entregavam presentes uns aos outros, em adoração, dizendo: ‘que você jamais esqueça dos deuses sobre nós’. 
O presente significa eternizar o pacto, trazer a ‘bênção’ dos deuses. Tertuliano, teólogo católico, disse que não podia compactuar com essa mentira, o Sol nunca pode ser deus, porque o Deus dos cristãos foi aquele que criou o Sol. 
Características da festa do solstício 
Preste atenção nas características da festa do solstício e veja que não há igualdade alguma com as Festas do Senhor. 
- Glutonaria 
Um grande banquete deveria ser feito. A glutonaria era tão estimulada nessas festas que já existia um lugar reservado para vomitar. As pessoas comiam, comiam, vomitavam e voltavam a comer. O que acontece hoje? Todas as famílias têm que fazer uma ceia. E por que comer e beber? Porque é sinal de aliança. O banquete do solstício tinha início à meia-noite. A que horas começa a ceia do Natal? Meia-noite também. 
- Exaltação a deuses 
Tudo tem um propósito, e as festas pagãs têm o objetivo de adorar deuses falsos. Hoje, no Natal, qual é o deus que aparece? Um deus impotente, um deus menino. Só que Jesus cresceu, morreu, ressuscitou e voltará para buscar Sua noiva. 
Quem está olhando para baixo, contemplando um menino, estará distraído e não perceberá a volta do Senhor Jesus. É claro que estamos falando de um retrato espiritual. 
- Culto à sensualidade 
A festa dos solstícios tinha a intenção de mostrar a sensualidade dos seus participantes, chamar a atenção pela beleza exposta. As vitrines da cidade hoje não oferecem uma roupa digna de uma festa “religiosa”. Por quê? Porque o ritual da festa exige sensualidade. Infelizmente, esse contexto se faz presente entre nós. 
- Consagração da orgia liberada dentro do templo 
O lema era: carne liberada – sarkós – a sensualidade já tinha sido efetivada e, no altar consagrado aos deuses, eram realizadas orgias sexuais. Eles diziam que era um nível de consagração à fertilidade. 
A deusa da fertilidade era a deusa casada com o sol, um casamento entre Íris e Osíris. Era a liberação da carne em cem por cento. O princípio era agir pelo curso do desejo, fazer o que quiser. Sabendo que a humanidade iria absorver isso, o paganismo romano casou Jesus com uma imoralidade dessas. 
A ideia central do paganismo era incutir na cabeça dos fiéis a ideia de que Jesus era esse sol que tinha chegado. Tertuliano, o teólogo católico, levantou-se no segundo século e disse: Jesus não é deus sol, e o sol não é o deus dos cristãos. 
O Deus dos cristãos foi aquele que criou o sol; a criatura e a criação não têm poder sobre o Criador. Por isso, protestamos: o Natal está casado com o paganismo. Você também pode protestar contra isso. 
Augustinho disse: “Claramente afirmo que esse comportamento é herético. Os cristãos não têm a ver com o deus sol e a festa dos solstícios.” Orígenes disse que “Jesus não é faraó para receber honra natalícia.” 
Cristo como deus sol é um absurdo. Ele é Criador! “Ele (Jesus) é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda criação; pois nele foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas; nele tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, a Igreja. Ele é o princípio, o primogênito dentre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, porque aprouve a Deus que nele residisse toda plenitude.” (Colossenses 1:15-19). Jesus criou todas as coisas, inclusive o sol. Ele é o Sol da Justiça, não o deus sol. 
Vamos continuar bradando que a Igreja de Cristo precisa voltar para Jerusalém, a verdadeira origem do Cristianismo e da nossa fé. É preciso romper com o paganismo, mas muitos ainda têm resistência, porque preferem ficar com as tradições humanas, esquecendo que Jesus disse que pela nossa tradição invalidamos os mandamentos de Deus (Mateus 15:6). 
Que o Senhor nos dê sabedoria, força e fé para continuarmos caminhando na luz que temos recebido, trilhando o caminho dos Princípios Bíblicos e celebrando somente as Festas do Senhor!

PLANO DE LEITURA BÍBLICA 2016

26 Dez

Jó 35 e 36
Zacarias 11
Apocalipse 12 e 13

27 Dez

Jó 37
Zacarias 12
Apocalipse 14

28 Dez

Jó 38
Zacarias 13 e 14
Apocalipse 15 e 16

29 Dez

Jó 39
Malaquias 1
Apocalipse 17 e 18

30 Dez

Jó 40
Malaquias 2
Apocalipse 19 e 20

31 Dez

Jó 41 e 42
Malaquias 3 e 4
Apocalipse 21 e 22

01 Jan

Gênesis 1 e 2
Salmos 1 e 2
Mateus 1 e 2