A inteligência emocional é um convite à mudança. Pessoas inteligentes não arriscam o resultado nem colocam em risco a sua descendência, seja biológica ou espiritual.

Quando entendemos que a inteligência emocional é um convite à mudança, agimos com sabedoria e nos dispomos a mudar. Na verdade, os sábios são aqueles que possuem discernimento, que observam, avaliam e avançam para a direção do que Deus tem para lhes entregar.

Creio que o casamento da sabedoria com a inteligência emocional gera pessoas saudáveis e nos leva a ser determinados  para galgar conquistas extraordinárias.

Firmados na Palavra

Quando afirmo que a inteligência emocional é um convite à mudança, não estou pautado em livros, teorias (muitas corretas), mas estou me baseando na Palavra de Deus que diz em Romanos 12:1,2 que devemos transformar a nossa mente. E mente fala de alma, de emoções. Logo, tudo que devemos guardar e entesourar para o nosso futuro são os bons fundamentos da Palavra de Deus.

Como filhos de Deus, devemos ter como principal manual a Bíblia. Não podemos ser cristãos desequilibrados nas emoções. Até porque nos relacionamos com outras pessoas, vidas que são tudo de mais precioso que há no mundo, tanto que Jesus Se entregou por nós. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)

Não há como dissociar a inteligência emocional da Palavra de Deus. Estar firmado nela é a certeza que temos de que Deus vai restaurar a nossa sorte, vai nos dar um novo cântico e encher de riso a nossa boca. É o conhecimento da Palavra que nos leva ao entendimento de que o Senhor vai mudar o nosso lamento em dança, vai trocar as vestes velhas por vestes novas e nos fazer jubilar de alegria.

A questão é que Deus tem realizado muitas maravilhas, mas, infelizmente, alguns dos Seus filhos estão tão enfermos emocionalmente que não conseguem enxergar. E quando enxergam, não têm um coração agradecido na direção do Pai.

O que a Igreja precisa é acreditar mais no que ela pode realizar em Deus e valorizar todo investimento que o Pai tem feito em nossas vidas. Afinal, tudo que Deus fez e faz é perfeito, e Ele criou o homem para um propósito debaixo dessa perfeição, como está escrito em Gênesis 1:27,28. “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.”

O propósito da nossa existência

Talvez, uma das maiores dúvidas e também a mais desnecessária na vida do ser humano seja descobrir o propósito da sua existência e viver por esse propósito.

Para que eu fui chamado por Deus? Qual o verdadeiro propósito de passar pela vida, de viver aqui na Terra? Será que essa pergunta que gera até crises existenciais em alguns não é tão-somente por causa da falta de inteligência emocional, de buscar conhecer a Palavra de Deus que tem respostas para tudo?

Uma vez que Deus criou o homem, Ele o formou com um só objetivo: criou o homem para o louvor da Sua glória. Todos nós fomos criados e escolhidos por Deus para servi-lO com intensidade, cumprindo o nosso propósito e desenvolvendo todo o potencial que Ele nos concedeu.

Deuteronômio 6:5 diz que devemos amá-lO com todo o nosso coração, com toda a nossa alma, com toda a nossa força. “Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.” Tudo isso representa a intensidade e o quanto devemos estar envolvidos com Deus. Parece até que Deus é carente. Mas, a verdade é que somente sendo completamente envolvidos com Ele e nEle poderemos ser o que Ele tem para nós e cumprir, verdadeiramente, nosso propósito.

Por sermos criação de Deus, e muito mais que criação, por sermos filhos de Deus, precisamos aprender a nos valorizar. Devemos pensar que somos pessoas importantes, e que o próprio Pai foi quem nos criou.

Ele nos valoriza tanto que nos chama de sacerdócio real, nação santa, povo escolhido de Deus. “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (I Pedro 2:9)

Entender o propósito da nossa existência é ter inteligência emocional, é raciocinar como Deus quer que pensemos e agir em concordância com Sua Palavra.