Para os 12

"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo." (Efésios 4:11,12)

Verdade Central:A ressurreição dos ministérios traz para a Igreja uma nova dimensão administrativa dos dons e ministérios e a esperança para que o Corpo de Cristo gerencie esses dons e ministérios com maturidade. Isso faz nascer uma Geração Apostólica.

Introdução:Tudo tem um tempo e uma estação específica (Ec3:1,11). Sabemos que há particularidades no mundo espiritual guardadas para um momento que está determinado, pois o Senhor, em Sua administração, cronometra o tempo e nos traz para o Seu propósito. Claro que muitas dessas particularidades ainda estão guardadas no coração de Deus e, no momento exato, serão reveladas aos homens.
Porém, muitas revelações bíblicas não foram ainda reveladas porque não ousamos perguntar. Muitos líderes não creem que milagres são possíveis, que Deus fala com os homens hoje, que visões e sonhos são verdadeiros. Dizem que orar em línguas é algo da mente, profetizar é da carne, e que as coisas espirituais devem ser tratadas de forma natural. Por isso, muita revelação não foi ampliada por estar guardada devido à incredulidade que permeava a Igrejade Jesus e gerava um povo sem fé.

Porém, em meio a tantas intempéries, surge um novo paradigma, que sai do casulo teológico, que rompe a hermenêutica comum, as exegeses mais simplórias ou complicadas e ousa pensar e agir, fazendo nascer um novo discurso. Os remanescentes tomam posição e provocam a 'Segunda Reforma' na maneira de se restaurar os ministérios.

Alguns advogam que atualmente não existem os cinco ministérios descritos em Efésios 4:11."E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres."Porém, a Bíblia é clara quando diz que Deus estabeleceu os ministérios, "querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo..." (Efésios 4:12).

As cinco funções são distintas em outros textos bíblicos, como Paulo mostra em I Coríntios 12:28: "E a uns pôs Deus na Igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro mestres, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas." A Bíblia é clara ao se referir que Deus chamou primeiramente os Apóstolos.

Então, temos os cinco ministérios definidos. Devemos compreender que Deus quer: Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres para comporem o Corpo de Cristo e edificarem a Igreja de forma mais eficaz.

Geração Apostólica

A ressurreição dos ministérios traz para a Igreja uma nova dimensão administrativa dos dons e ministérios e a esperança para que o Corpo de Cristo gerencie esses dons e ministérios com maturidade. Isso faz nascer uma Geração Apostólica. Vemos que a nossa geração precisa dessa maturidade, pois muitos ministérios têm surgido. Porém, alguns estão sem rumo, sem teologia, sem princípios e outros sem uma proposta concreta de o que é o Reino de Deus e como operar os dons sem ofender o Espírito do Senhor.

Nasceu a Geração Apostólica com um discurso bíblico, trazendo uma nova dimensão de valores, cumprindo a visão da Palavra, procurando fazer exatamente o que o Senhor pediu que fizéssemos: pregar o Evangelho e fazer discípulos de todas as nações (Mt 28:19). E por compreender que o Evangelho precisa de hierarquias, lançamo-nos para ver e fazer exatamente como a Palavra nos manda. Buscamos a orientação dos ministérios e os dons espirituais. "Portanto, procurai com zelo os melhores dons..." (I Co12:31)

Podemos ver que não está longe de uma Igreja local, e até mesmo denominacional, descobrir no rol de sua membresia ou discipulado os que estão dentro do quadro bíblico de Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres. Uma Igreja completa na execução dos MINISTÉRIOS, que é um sinal de maturidade e completude.
Na Igreja local, há alguns anos, existia apenas o Pastor para cumprir o ofício do ministério, o que estressava o líder. Além de ser Apóstolo, Profeta, Evangelista, Pastor e Mestre, ele ainda ocupava a função de Administrador Geral, Engenheiro da construção, coordenador dos Diáconos, orientador dos evangelismos... Era polivalente.

Tudo isso fez com que a geração seguinte de vocacionados tivesse dificuldade de administrar tal chamada, pois era uma vida muita sacrificada e não reconhecida. A interpretação de um Pastor na visão de uma Igreja de tradição é o indivíduo que realiza essas obras e muito mais.Porém, se o Pastor não correspondesse às expectativas do rebanho, se não fosse o empregado pobre do membro rico, o Pastor não seria um bom Pastor.

Por esses e outros motivos, Deus Se move neste século para salvar o Pastor e definir os ministérios. Já imaginou uma Igreja com a operação dos ministérios em ordem? Será muito bom, nessa Igreja, ser discípulo, ser Pastor, ser Mestre, ser Evangelista, ser Profeta e ser Apóstolo, pois cada um saberá o que fazer e não terá dificuldade de compreender hierarquias.

Jesus começou o Seu ministério sozinho, fez discípulos, treinou cada um deles, depois os levantou como Apóstolos. A primeira equipe de Apóstolos foi formada por Jesus. A base foi formada diretamente por Jesus para que Apóstolos e um povo com a marca apostólica pudessem ser levantados.

Perseverando na doutrina

Se uma Geração Apostólica nasce, precisa conhecer o seu legado. Precisa, também, lançar-se em campo, fazendo a parte que cabe à chamada que foi efetuada. É uma geração decidida a tomar o seu território e entregá-lo ao legítimo Dono. Uma geração adequadamente preparada, não só para benefícios, usufruto do Reino, mas também com relação às implicações que a chamada oferece. Uma geração que se lança conhecendo os princípios que a regem, apossando-se do legado que lhe é outorgado.

A Geração Apostólica deverá ter sobre ela um Apóstolo ou pelo menos um ministério de ação apostólica que creia nos milagres, sinais, prodígios, maravilhas, dons espirituais, e que opere os ministérios com maturidade.

Porém, um dos sinais apostólicos é a preservação da doutrina de Jesus para que o povo de Deus não se esqueça da promessa do Senhor. "E perseveravam na doutrina dos apóstolos..." (At 2:42). Outra tradução diz: "E perseveravam no fundamento apostólico..." (At 2:42). Que é isso? Exatamente a fidelidade à doutrina da salvação e aos direitos e deveres que a Igreja de Jesus possui. O verdadeiro Apóstolo é aquele que confronta, mas também é aquele que conforta. O ensino é límpido para que a Igreja viva os princípios do Reino.

Restituídos na chamada apostólica. Prontos para a reforma

Nós, que somos um povo apostólico, vivemos essa verdade imbuídos em uma chamada de nobreza, sabendo que este é o tempo da restituição e da reforma. Deus nos honrará de forma indubitável e corresponderemos com honradez e boa expectativa à chamada que nos foi outorgada. Somos um povo de milagres, e o Senhor nos respaldará. A restituição apostólica está diante de nós e não abriremos mão desse chamado maravilhoso.

Somos um povo com uma identidade inequívoca, e os sinais acompanharão os que creem (Mc 16:17). Se cremos, tomamos posse do nosso direito e da nossa herança; da porção que está a nosso favor, comemos e bebemos dela. Estamos relacionados com o mundo espiritual; os dons e ministérios estão sendo restaurados, uma multidão de filhos legítimos tem se levantado para realizar a obra olvidada no passado. Acreditamos que estamos vivendo o tempo da restituição, e você, como Geração Apostólica, terá o melhor de Deus, pois o caminho está aberto para essa colheita extraordinária.

PLANO DE LEITURA BÍBLICA 2016

26 Dez

Jó 35 e 36
Zacarias 11
Apocalipse 12 e 13

27 Dez

Jó 37
Zacarias 12
Apocalipse 14

28 Dez

Jó 38
Zacarias 13 e 14
Apocalipse 15 e 16

29 Dez

Jó 39
Malaquias 1
Apocalipse 17 e 18

30 Dez

Jó 40
Malaquias 2
Apocalipse 19 e 20

31 Dez

Jó 41 e 42
Malaquias 3 e 4
Apocalipse 21 e 22

01 Jan

Gênesis 1 e 2
Salmos 1 e 2
Mateus 1 e 2