Terceiro Ato Profético - O fogo que não se apaga
21 de abril de 2016
O desafio de evangelizar a Nação no poder do Espírito, na chama que não pode se apagar, foi lançado para a Igreja dos dias de hoje
Beatriz Teixeira
O Ato Profético da terceira noite tomou como base o texto de Levítico 6:9 “Dá ordem a Arão e a seus filhos, dizendo: Esta é a lei do holocausto; o holocausto será queimado sobre o altar toda a noite até pela manhã, e o fogo do altar arderá nele.” Em toda a História, Deus teve a preocupação de manter o fogo aceso para não deixar a chama do Espírito se apagar.
Na explicação introdutória, Apóstolo Marcel Alexandre disse: “O fogo não é um sinal solto, é uma linguagem de Deus na direção homem. Significa vida, santidade, preparação, para que se mantenha na essência e no caráter a vida de Deus. Deus tem fogo vivo em nossa direção que fala do mover do Espírito Santo. O Espírito Se move com um propósito: manter o homem numa relação profunda com Deus. O fogo hoje é chama viva no caráter da Igreja, que é levada a aceitar o desafio de ir e evangelizar a nação”.
No momento inicial, bailarinas com vestes brancas como nuvens dançavam no palco, enquanto outras duas, representando labaredas de fogo, fizeram acrobacias em grandes anéis pendurados no teto. A mensagem era clara: o fogo do Espírito vem do céu, de onde o Senhor derrama Sua chama e a mantém acesa mesmo nas épocas mais sombrias da História.
No palco, surgiram os três grandes reformadores: Martinho Lutero, João Calvino e John Wesley. Lutero lembrou que se há algum ensinamento que não se encaixe à Palavra não pode ser aceito. Calvino alertou que aquele que anseia pela sabedoria terá que renunciar a sua sabedoria e pedir a de Deus. E Wesley disse: A conversão tira o cristão do mundo, mas a santificação tira o mundo do cristão. O coral, então, começou a cantar “A minha fé e o meu amor estão firmados no Senhor”, consolidando a mensagem de que o retorno aos princípios da Palavra deve ser um caminho sem volta.
Em seguida, um vídeo mostrou um resumo das Cruzadas, do choque entre a meia lua e a cruz. Uma disputa com um grande prêmio: Jerusalém. Na primeira Cruzada, Jerusalém é retomada da dominação muçulmana que durou 400 anos.
Após uma luta encenada no palco entre o exército cristão e o muçulmano, deixando mortos e feridos por todos os lados, um áudio informava o pedido de perdão do Papa Joao Paulo II, em 2001, pelos erros cometidos pela Igreja Católica, incluindo as Cruzadas, ditaduras, iniquidades cometidas contra judeus, excomunhão dos religiosos reformadores.
Entra, então, no cenário, a dança profética com grandes bandeiras brancas, e de todos os lugares da Tenda, surgem dançarinos com pombas estilizadas, simbolizando o derramar do Espírito. Enquanto isso, a Igreja cantava: “Enche a minha vida, enche o meu ser, que flua o teu rio do meu interior. Eu quero viver a tua vida, a tua essência, o teu poder.”
Levando a Igreja à reflexão, Apóstolo Marcel fala: “O mundo nos desafia hoje. O Islã nos desafia novamente. Para além de uma guerra religiosa, o mundo sofre uma guerra de injustiças. Nestes tempos, como está nossa comunhão com o Espírito Santo? Está viva, real e ativa como fogo abrasador? O que temos feito com a nossa chamada?”.
Foi lançado o desafio para a Igreja: É tempo de evangelizar o Brasil no poder do Espírito Santo. O povo da Reforma já sabe e decidiu que vai se mover no fogo do Espírito para vencer.