O Plano Municipal de Educação de Manaus foi aprovado sem a ideologia de gênero

Beatriz Teixeira

A Segunda-feira, 22, foi um dia movimentado na Câmara Municipal de Manaus. Muitos não sabiam, mas era a data da votação do Projeto de Lei 190/2015, de autoria do Executivo Municipal, que trata sobre o Plano Municipal de Educação de Manaus (PME).

A importância de tal votação se agigantou não só pelo fato de que o Plano norteará a Educação para os próximos dez anos, mas também pela tentativa da inclusão da ideologia de gênero, que traz em seu fundamento a seguinte ideia: a criança não nasce nem menino nem menina. Eles crescem e, mais tarde, se definem como menino ou menina, homem ou mulher.

Sobre o assunto, o Apóstolo e Vereador Marcel Alexandre disse: “Não aprovo a ideologia de gênero no município de Manaus, assim como não aprovo nenhuma agressão a ninguém em virtude de seu comportamento sexual, pois todos somos cidadãos com direitos humanos. É ILEGÍTIMO alegar que esta frente contra a ideologia de gênero seja um movimento criado para agredir o homossexual. Trata-se verdadeiramente do direito de todo cidadão se posicionar para que não haja desestruturação da família na forma legal no Plano de Educação de Manaus”.

A bancada evangélica da Câmara se uniu ao movimento cristão a favor da defesa da família e do direito inalienável que os pais têm de educar e orientar sexualmente seus filhos. A discussão foi extensa e acirrada, e a votação se estendeu até a noite.

No final, o PME foi aprovado, retirando do texto da lei os termos‘gênero’ e ‘diversidade’, que estavam contidos em alguns pontos na implementação do Plano. “Vence a Família! A Câmara Municipal de Manaus aprovou o Plano Municipal de Educação retirando a temática que tem gerado polêmica em todo o Brasil, a ideologia de gênero. Toda honra e glória ao Senhor!”, vibrou o Apóstolo Marcel.