Para os 12

Texto: “Sede santos, porque Eu sou Santo.” (I Pedro 1:16)

Verdade Central: Santidade deve ser o desejo de todo aquele que nasceu de novo. Esta é a nossa vocação: a santidade, sem a qual ninguém verá a Deus (Hebreus 12:14). Um povo santo deve gerar uma Nação Santa.

Introdução: Diante de tantos desafios e esforços naturais que não funcionam, numa época em que as clínicas de autoajuda estão ampliando suas tendas para tentar minimizar a problemática de tantos doentes sociais e muito se gasta para encontrar soluções para um caráter tratado e curado socialmente, vemos que só nos resta uma saída: “Sede santos, porque Eu sou Santo.” (I Pedro 1:16). A santidade é o nosso legado!

Povo santo e Nação Santa são os endereços que a Bíblia traz para que o líder não erre a rota que o Senhor está indicando para gerarmos um povo e, consequentemente, uma Nação. Não é muito fácil, porém não é impossível, pois o Senhor não nos entregaria uma meta para que nós errássemos e Ele mesmo nos punisse por isso. Se Ele disse que é possível ser santo assim como Ele é, assim será. Não podemos transgredir os decretos que são santos para um povo que tem a essência da vida do Autor dessa chamada extremamente profética.

Na semana passada, vimos que uma Nação Santa é gerada por um povo que já tem esse perfil, que conhece a Palavra e tem a visão correta de quem é Deus. A Bíblia afirma que somos um povo santo (I Pedro 2:9,10). É privilégio para nós, que nascemos de novo, recebermos das mãos do Senhor essa confiança. Cristo em nós, esperança da glória (Colossenses 1:27).

Nesta semana, veremos que uma Nação Santa é gerada através da vida pessoal, cada filho de Deus sendo santo na linguagem e no comportamento.


2. Gerando uma Nação Santa através da vida pessoal

A nossa vida é o testemunho pessoal e todos nós, que temos o padrão da fé, devemos entender que a santidade é o alvo do crente. Em casa, no trabalho, na escola ou na faculdade, no círculo social, ou seja, no nosso habitat cotidiano, devemos manter a saúde da vida de Deus, pois somos filhos da esperança.

Claro que todos, ao saberem que somos cristãos, exigem de nós um proceder digno, e não podemos esquecer que nossos atos, palavras e atitudes sempre serão medidos. Somos a resposta para este mundo confuso, que ameaça, calunia, entristece e maquina contra os filhos de Deus e os valores do Reino. Não somos deste mundo, mas estamos nele, pois a nossa missão é ser luz e sal. Não podemos esconder o que somos.

Sou santo, sou santo, sou santo! Esse é o grito da geração que andará com Deus e que em todas as suas atitudes serão pesadas o caráter de Cristo Jesus. Cremos que está sendo gerado um povo de propriedade exclusiva do Rei, povo santo, cujo modelo não é o coletivo, mas o individual. Ainda que alguns não estejam dando essa boa referência, temos hoje os remanescentes, que não negarão a sua fé nem seu novo ânimo no Senhor e serão santos em todo o proceder.

2.1 Santo na linguagem

A gíria tem tomado conta de muitas pessoas, de líderes nobres, que, na falta de uma palavra de vida, de uma linguagem do Reino, utilizam um adágio popular, enfraquecendo o discurso do Reino. Essa Nação Santa deverá ter um idioma, para que todos possam falar a mesma linguagem, destilando o óleo da oliveira e trazendo as soluções do Reino.

Creio que nós, os filhos da luz, devemos ter a linguagem da luz. “...linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se confunda, não tendo nenhum mal que dizer de nós.” (Tito 2:8). Este é o nosso modelo: a linguagem que é tão irrepreensível e curada que envergonha o adversário, que não terá nada de que nos acusar. A linguagem santa é exatamente a antítese do que Isaías disse para Deus: ‘Eis que eu morro, pois os meus lábios estão impuros’. Isso não está falando de palavrão, de palavras torpes, mas de palavras que não consolidam a promessa.

Essa nova geração terá um padrão de palavra ungida, de vida, de vitória e de promessa, que todos ficarão perplexos. Pois Deus está nos liberando para um novo tempo e está nos capacitando com o idioma do Reino para que as confusões do secularismo não visitem mais o nosso arraial. A linguagem santa é para todos que têm aliança com Deus, sejam jovens, adultos ou avançados em idade.

Todos que têm uma linguagem santa galgam o respeito do Trono e da Terra. Admiramos e respeitamos uma pessoa quando não há dolo no que fala. Sabe quem é essa pessoa? Você! E sabe quem essa pessoa pode ser? Você! Nossa responsabilidade é individual para que a graça, que é maior que a vida, e a santidade, que é a porta aberta, o binóculo espiritual que descortina a nossa visão para vermos a face do Rei, alcancem-nos. Gerar uma Nação Santa é uma responsabilidade individual com a linguagem da graça.

2.2 Santo no comportamento
Todos somos avaliados no comportamento. Não devemos deixar as nossas expressões de alegria, comunicação espontânea, porém devemos fazer tudo sem perder a decência e a ordem. Vemos que algumas atitudes são mal interpretadas, outras são maliciosas e não têm a aprovação do Todo-Poderoso. “...mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento...” (I Pedro 1:15). Há uma petição e ao mesmo tempo um decreto sobre nós. Que as nossas atitudes não anulem o valor da conquista. Estamos todo o tempo buscando esse nível de santidade. Claro que a sociedade impiedosa está nos observando. Isso não é mau dentro do curso de ajuda que estamos vivendo. Precisamos de pessoas para nos dizer o que devemos fazer, de acordo com os padrões do Reino. E não podemos anular as pessoas que estão nos observando, que, na verdade, são um termômetro para que evitemos um escândalo no Reino. Ai daquele por quem vier o escândalo. Não podemos provocar tropeços, pois as nossas ações estão sendo medidas.

Precisamos andar vigilantes quanto ao que compramos, vendemos, falamos, ouvimos... Participamos dessa poesia maravilhosa que é a vida, e podemos fazer tudo isso sem trazer escândalo para o Reino nem envergonhar aqueles que nos cobrem. Nossas atitudes devem ser santas, pois o Autor da vida nos tem ministrado. “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais, qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus.” (I Coríntios 10:31). Tudo que estamos construindo nesta vida, da simples escola a grandes faculdades, aos honrados títulos, deve manter o caráter do Reino para que o Senhor não seja envergonhado.

No âmbito pessoal, nossas atitudes devem ser santas, sem esperar pelo outro. Assim, alcançaremos um resultado de vida, que a nossa consciência não nos acuse de coisa alguma. Cada um será aplaudido pelo Pai por ter se comportado de forma condigna a uma vida modelo para os fiéis. Creio que esta geração dará este fruto: santidade na maneira pessoal de agir.