Eu escolho Deus - Parte 2

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“Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” (Josué 24:15)

Jesus vai voltar para buscar a Sua Igreja. E a Igreja que Ele vem buscar é uma Igreja limpa, sem mancha, sem mácula, sem ruga, santa, imaculada e irrepreensível. Uma Igreja que escolheu viver para Ele.

O que isso quer dizer?    

Primeiro, vamos entender algumas palavras.

O que é mácula? É marca de sujo; falha na reputação, conforme o Dicionário Aurélio.

E mancha? O mesmo Aurélio traz vários significados, entre eles: nódoa; mácula moral; defeito, imperfeição.

E as rugas? São dobras, imperfeições, amassados.

Então, vamos entender que Jesus não vem buscar uma Igreja suja, de reputação duvidosa, nem cheia de manchas, defeitos, imperfeições. A Igreja que Jesus quer é correta, perfeita, sem contaminação.

E o que isso tem a ver com as coisas que temos estudado, como festas do mundo, desenhos de bruxaria, feitiçaria, novelas?

Vamos pensar na nossa mente como um grande espaço branco, e que tudo o que entra pelos nossos órgãos dos sentidos vai ficando gravado nele. Se só entrar coisas boas, santas, puras, as impressões que ficarão serão boas, certo? E se o que entrar for ruim, mau, sujo, certamente as marcas que ficarão serão sujas, as manchas e nódoas que estão no texto de Efésios: “Para a apresentar a si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.” (Efésios 5:27)

Se nós decidirmos, de verdade, servir ao Senhor de todo o nosso coração, entregar nossa vida a Ele, precisamos limpara a nossa vida, a nossa mente, o nosso coração, de toda mancha, de todo sujo que possa estar nela.

Quando Deus quis levantar um povo para Si, chamou Abrão e lhe deu uma ordem: “Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa do teu pai, para a terra que eu te mostrarei.” (Gênesis 12:1).

De onde vinha Abrão?

Abrão era filho de Terá, descendente de Sem, filho de Noé, e vivia em UR dos Caldeus. Quem eram os caldeus? Era um povo politeísta, acreditavam em vários deuses. Cada cidade tinha seu deus protetor. Entre as principais divindades, estavam Marduk, o deus da cidade da Babilônia e do comércio, Shamash, o sol e a justiça; Anu, o céu; Enlil, o ar; Ea, a água; Ishtar, a deusa do amor e da guerra e Tamus, a vegetação. Os caldeus não acreditavam em vida após a morte, porém acreditavam em demônios, espíritos, magia, adivinhação e na influência dos astros sobre a vida humana, foram os criadores da astrologia. Foi do meio desse povo que Deus tirou Abrão e o levou para bem longe das suas raízes, para que, a partir dele, um povo santo se formasse.

Isaque nasceu depois de muito tempo. Abrão não era mais Abrão, mas Abraão; Sarai agora era Sara, o que fala de um completa transformação, mudança de vida, de caráter. Isaque nasceu longe de todas as raízes de seu pai, em uma outra realidade, e cresceu conhecendo ao Único e Verdadeiro Deus. A partir de Isaque, um povo limpo, sem contaminação, sem mistura de fé, nasce para Deus.

Deus tirou Abraão do meio da sua parentela, do seu mundo, da sua sociedade, para limpá-lo e, da sua descendência, levantar um povo santo. Você é esse povo santo, e não pode deixar que as coisas do mundo sujem sua vida.

Escolher a Deus é decidir não se deixar contaminar por coisas que, até parecem inocentes, mas que estão fora dos princípios da Palavra.

Vamos fazer um acordo? Esta semana vamos observar bem as coisas que estão entrando na nossa mente. Observe com atenção as músicas que você está ouvindo: elas ensinam alguma coisa boa, engrandecem o nome de Deus? Não? Então não ouça mais. Os desenhos que você está assistindo têm violência, feitiçaria, bruxaria, mentiras, rebeldia? Então não assista mais. As conversas com seus colegas falam de coisas boas? Se é só tolice, coisa feia, não converse mais.

Assim, vamos estar limpando a nossa mente e escolhendo a Deus de verdade!