A Presença da Honra

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“Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim. E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?” (Gênesis 3:1-9)

 

A presença é muito importante. Quando entra a desonra, tudo que era fácil fica difícil, porque a desonra é provocadora de portas fechadas.

Deus requer a nossa presença. Se olharmos pelo lado humano, parece uma vaidade de Deus, mas na verdade, a presença é uma reivindicação da aliança. Deus gosta de ser honrado. E o ser humano também gosta de ser honrado. Não fomos feitos para desonra, mas para honra. Todos nós gostamos de ser queridos e respeitados.

O respeito e a honra possuem rotas para serem homologadas. Não podemos apenas querer ser honrados sem praticarmos a honra. De igual modo, o respeito. E estes dias vamos aprender com o Mentor Maior, Yeshua Ha Mashia.

Muitos querem ensinar a honra, mas não vivem a honra. E a honra não é apenas para ser ensinada, mas, principalmente, para ser vivida. O céu, que é a base de tudo, move-se pela honra. Toadas as instituições são movidas pela honra. Onde não há honra, não há respeito nem equilíbrio.

Se não há honra, há desequilíbrio. Os que almejam o equilíbrio devem plantar a honra. Muitos não têm colhido mais êxito porque são mal educados e não sabem se mover pela honra. Mas nós fazemos parte de uma geração diferente.

 

A ausência da presença

A ausência da presença revela desonra. Deus Se decepciona quando a desonra é praticada, e Se alegra pela prática da honra. Quando Deus chegou para o encontro diário com Adão e Eva, eles não estavam.

Deus reivindicou a presença do homem e da mulher, porque eles tinham por obrigação aparecer. E a Bíblia relata que Deus chamou o homem Adão até ele aparecer.

Enquanto não vem a satisfação da honra, o porquê de ter saído da presença do lugar do encontro, Deus não Se ausenta. Foi assim no Éden. Deus não abre mão da honra, da verdade. A Bíblia diz que mesmo quando o homem é infiel, Deus não muda jamais.

Deus chegou ao Jardim e eles não estavam. O Senhor já sabia que eles não estariam, mas por ser o Deus da Honra, não falhou com a Sua presença. Agora o fato de eles não estarem ali para encontrar com Deus, fez com que perdessem o direito da Presença de Deus.

 

 A base do desequilíbrio

Os mentores de interferências podem nos arrancar do centro do propósito e fazer de nós pessoas fora da rota da honra.

Até a conversa de Eva com a serpente, tudo era conversa do princípio, o que Deus lhes havia ensinado. E todas as vezes que Deus os procurava, eles estavam no lugar do encontro para receber mais da liberação da graça e do sobrenatural.

Os mentores estranhos trabalham para destruir o princípio. A serpente poderia ter ido para qualquer outra árvore, mas ela foi, exatamente, para a árvore do princípio. Precisamos ter cuidado para não sermos envenenados por mentores estranhos. E esses mentores estranhos são os que estão conosco normalmente, e que, de repente, levantam-se para destilar veneno.

Você acha que a serpente apareceu naquele dia e que Eva nunca havia encontrado com ela? Claro que não! Deus já havia falado ao homem que dominasse o réptil que se arrasta.

O discurso da serpente foi tão venenoso e eloquente que roubou a presença de Deus na vida de Adão e Eva. Esse é o discurso sedutor. O discurso sedutor diz: Você sabe mais que o seu líder, não se submeta. Você é melhor que o líder... E por aí vai. O que a serpente quer fazer com o líder é envenená-lo e afastá-lo da presença de Deus.

Como pode alguém ser amigo de Deus e perder o direito da presença por causa do veneno, da conversa da serpente? Foi assim com o primeiro casal, Adão e Eva. Mas há um dia que temos que prestar relatório da honra com Deus. Deus insistiu com o nome de Adão até ele aparecer.

Por que Deus não chamou Eva? Porque Ele chama quem é mentoreado dEle. A conversa era com Adão primeiramente, tanto que a primeira pergunta foi para o homem. Então, entra o mecanismo de defesa. O homem diz que foi a mulher. E a mulher diz que a culpa foi da serpente.

Debaixo de um confronto, a primeira reação é a de defesa. Raríssimas vezes, a pessoa reconhece seu erro. E Deus foi enfático e confrontou o homem, a mulher, a serpente.

 

A shekiná de Deus

O homem foi criado com a glória de Deus; o Salmo 8 nos diz isso. Só que o homem e a mulher, o primeiro casal, haviam trocado a glória de Deus pelo veneno da serpente. Perderam a presença por causa da maldade que entrou no coração.

Deus está nos convocando a viver a Sua glória novamente, a glória que preenche os lugares que estão vazios. Um homem e uma mulher de honra vivem saturados, totalmente cheios da presença de Deus.

Quando Deus encontrou Adão e Eva envenenados, antes Ele os chamou; era a reivindicação do direito e a pergunta da exigência: Onde vocês estavam? E não adianta correr para a árvore do esconderijo, temos que enfrentar o Eterno. Quando a questão é honra, todos têm que enfrentar Deus. Deus não brinca de honra e não respalda desonra.

 

Filhos de Deus ou da raiz da serpente

Não podemos viver mentoreados com a mente da serpente. A ausência fala tudo, a presença, dispensa palavras. A ausência é horrível, desarticula tudo. A ausência é um agravo que mostra a desonra; é um desrespeito.

A reconciliação do dano da ausência leva mais tempo do que construir pessoas e situações. A ausência é danosa. Mas nós vamos voltar para os braços do Eterno pela prática da honra.

Jesus é o Fármaco que cura toda desonra, consciente ou inconsciente. A desonra da presença em lugares inapropriados. Deus reivindica a nossa presença diante dEle. E quando Ele chama, precisamos estar prontos, não podemos ir improvisados, pela metade. Na hora em que Ele reivindica, a ordem é: Prepara-te para te encontrares com o teu Deus.

O Senhor questiona a ausência e exige a presença.