Ampliando a Colheita pelo Princípio da Honra

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Você lembra o tema para 2014? Ampliando a Colheita pelo Princípio da Honra é um tema que tem nos convocado a testes diversos. No início do ano, falamos muito sobre o assunto, e agora, quando estamos no oitavo mês de 2014, vale a pena relembrar e perguntar: Quanto você tem regado, colhido e vivido essa verdade?

O mais desafiador em todo o processo é o teste do caráter, pois a colheita vem por merecimento da honra, e isso significa que seremos donos da colheita das sementes que semearmos.

Uns têm semeado contendas e querem colher bonança. Esquecem que a tempestade está a postos para ser liberada para os semeadores de contendas. Tanto no aspecto físico como espiritual, colheremos exatamente o que temos plantado. Precisamos ser tementes quando estivermos em dias de angústias para não liberarmos palavras que contrariem todas as sementes de vida que já plantamos. É como se estivéssemos lançando ervas daninhas no solo que tanto já trabalhamos.

A inconsequência é muito grande por parte de alguns, pois recebem as instruções como trabalhar a terra, plantar as sementes, regar o solo e esperar o tempo do fruto. Mas, esquecem que se alguma coisa interrompe esse processo, pragas podem entrar na lavoura que, a custo de muito suor, está sendo trabalhada para um tempo favorável na nossa direção.

Faz-me tremer o fato de perceber que alguns ainda estão passando a vida plantando maldição e querendo colher bênção. A semeadura se expressa por vários fatores e precisamos saber quais são os níveis de sementes que estamos plantando para não requerermos uma colheita diferente da legalidade do que está sendo lançado no solo. É preciso voltar aos fatores que determinam colheitas saudáveis, obedecendo à lei do plantar e colher; isso é um princípio inevitável.

Quando entramos no tema colheita, ficamos celebrantes, mas não nos damos conta que colheremos tudo que plantarmos, que não temos como fugir da lei que está em Gálatas 6:7-10. “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna. E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.”. Tudo que o homem plantar, isso também colherá! E, nessa verdade, estão fontes importantes: bênção ou maldição, vida ou morte, luz ou trevas, alegria ou tristeza.

 

1. Sementes de morte 

Muitas pessoas passam a vida apenas na proposta de fazer o bem, mas insistem no mal. Deveriam viver de tal forma a atrair bênção, mas chamam à existência maldição. Elas profetizam contra si mesmas e maldizem as famílias. Não controlam a língua nem põem freios na boca; estão na lei dos insanos, que não medem as consequências do que falam.

Tanatos ou necros, morte, em grego, é uma condenação eterna, uma sentença liberada pelos lábios ou atitudes, são inconsequências que permeiam a mente de pessoas que julgamos nobres e até mesmo sábias. Não podemos deixar que nossa boca se torne um veículo que deponha contra nossa própria vida.

 

2. Sementes de vida

Plantar para a vida é uma solicitude divina a fim de que cada um seja responsável pela semente que está plantando. Não existe como plantar uma espécie de semente e colher outra espécie de fruto. “Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.” (Gálatas 6:8). Esse texto diz que o que planta no Espírito vai colher vida, e vida eterna. Veja o nível da colheita que estabelece uma mudança radical na direção dos lavradores sejam da seara humana, sejam da seara espiritual. O importante é saber se comportar diante da semente e do solo. A semente que cair no solo dará destinos, quer sejam desejáveis ou não. A ordem, então, é plantar no Espírito. Essas são as sementes de vida, sementes incorruptíveis, que geram indivíduos e situações para contextos diferentes.

 

Conclusão

Vida está ligada a palavra hai, que está associada a ressurreição, kamtlehai, ou seja, ressuscite para a vida, entre no sobrenatural, tome posse dos seus direitos, seja dono da vida completa e receba da vida abundante.

Uma vida que não se deixa ser corrompida nem se macula é uma vida de vitória em todos os aspectos. Essa é a semente de vida que todos esperam e que todos desejam, que faz parte da chamada da vida de Cristo Jesus em nosso caráter. E Ele nos deu vida, estando nós ainda mortos em nossos delitos e pecados. “E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados...” (Efésios 2:1)

Quando Jesus diz: Eu sou a Ressurreição e a Vida, está falando do direito de posse que o indivíduo tem para caminhar com ele em plenitude, sabendo que tanto na vida física como espiritual, estaremos usufruindo do nosso direito. “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.” (João 11:25). Vemos que Ele nos garante a vida abundante. “...eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” (João 10:10)

Bem, diante dessa verdade, veja que tudo é produto de uma semente, uma semente viva que germinou e trouxe o direito que somos, uma explosão de fidelidade e honra, pois Ele é a Matriz Perfeita. Lembre-se que Jesus disse: “Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.” (João 12:24)

Como poderemos associar morte a fruto? Vamos falar de colheita e narramos sobre morte? Essa palavra é neveth, que quer dizer broto, o grão que, quando plantado (e não sepultado!), libera neveth e não necros, morte ou tanatos (que se deixou condenar). É a semente que liberou vida, hai, e agora podemos brindar o LeHai, e coroar a graça de ter a colheita estabelecida. Isso mostra a semente de honra, pois não negou o poder que existia no seu DNA e está pronta para reproduzir outras sementes para a manifestação de milhares de frutos.

Sabemos que neveth é o grão que honrou seu destino, sabe exatamente quem é, como se comporta e como se manifesta diante das circunstâncias que pareçam adversas, que trabalha com seriedade e proteção dos grãos para que não perverta nem comprometa a essência do trabalho.

Como trabalhar essa honra? Bem, estamos tão conceituados em honra, que precisamos saber que todos os frutos que colhemos pertencem a Deus, são filhos gerados para Ele, porque dEle somos todos nós. A visão da honra, nesse sentido, é a responsabilidade de consolidar o fruto. Vamos colher a cem por um, e, dentro dessa colheita extraordinária, nós nos lançaremos a decretos de mudanças de sorte e nos valeremos do direito da aliança. Aquele que planta tem o direito de comer dos seus primeiros frutos.

Caminhando nesse tempo de colheita, vigiados agora na nossa boca e atitudes, queremos que esse sobrenatural do neveth entre nos lares, nos trabalhos, nas finanças do povo de Deus, nas cidades, nos estados, na Nação e nações da Terra.

Os que possuem ministério, que cresçam no direito do decreto a cem por um, e os que desejam crescer verdadeiramente, que tenham a bênção da manifestação de filhos de honra. Que no DNA, a semente não minta na sua essência, e em tudo quanto temos trabalhado, que o Eterno honre o fruto do nosso penoso trabalho.

Nesse contexto de conquistas que já consolidamos e na expectativa das conquistas que ainda vamos consolidar, precisamos ampliar a nossa colheita, guardando o princípio da honra. Se isso acontecer, com certeza, seremos cidadãos melhores e construiremos pessoas com uma expectativa de vida muito mais ampliada.