Honrando os pais espirituais, honrando a Deus Parte 2

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 Porque, embora, vocês tenham mentores incontáveis em Cristo, vocês não têm muitos pais, porque eu me tornei o pai de vocês em Cristo Jesus através do Evangelho.” (I Coríntios 4:15) (Olive Tree) 

Verdade Central: Conceituar um pai no modelo da Palavra é muito forte para uma geração que perdeu o princípio e a referência de como se mover em Deus, o Pai Modelo. 

Introdução: A palavra mais dura no discipulado foi quando um discípulo sugeriu o descartar do discipulador. Filipe, um Apóstolo, com todo seu currículo de homem eleito para o Apostolado, cuidado e ministrado por Jesus, homem que tinha aproximação com o Mestre, faz-Lhe a observação mais difícil de um Pai espiritual ouvir: “Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.” (João 14:8) 

Procurando Seus filhos 

“Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, tendes alguma coisa de comer?” (João 21:5) 

Essa declaração, ‘filho’, no hebraico, Ben, ou no Grego, Yhiú, mostra a identidade de um pai amoroso, que estava atrás dos Seus filhos para honrarem a tarefa que lhes fora confiada. Porém, Ele os encontra desistidos e voltados às funções do passado. 

. Pedro – Representava o Apostolado da Igreja, com a autoridade de ser o Líder General da Igreja de Jesus, uma missão apostólica designada no nível patriarcal e que não poderia jamais ser negligenciada. Um Apóstolo desistido. Olha o nível de comprometimento que ficamos lá no passado com uma matriz apostólica descomprometida com a missão que lhe fora confiada por Jesus. 

. Tiago – Um discípulo que representava a Família, alguém que tinha a legitimidade de representar a casa, a família e agora estava na rota equivocada. Uma desonra! 

. João – O discípulo amado. O Apóstolo do discipulado, aquele que tinha as revelações mais intrínsecas de quem era Jesus, companheiro e se autoproclamava o AMADO. 

Bem, um comprometimento apostólico nas três esferas mais relevantes da história do Reino. Desonra! Por uma distração, estava em jogo a credibilidade confiada aos Apóstolos, e um comprometimento desviado pela proposta de um Apóstolo Verdadeiro. Na verdade, o Primogênito dos Apóstolos, o que Jesus confiou diretamente o histórico apostólico nas mãos dele, agora desviava a Família e o Discipulado do propósito. Desonra ao Pai. 

Por que Jesus não só chama pelo nome, nem de pescadores, mas os proclama FILHOS? Está aqui a identidade de Filho e Pai, e Pai e filho. “Filhos, vocês têm alguma coisa para comer?”. Segundo os históricos Bíblicos, na Cultura Hebraica, ninguém poderia chamar a outrem de Filho se não tivesse autoridade plena sobre eles. Por isso, um dos motivos dos discípulos desconfiarem, foi porque Jesus deu a pista no Bat Kol, uma chamada amorosa que não falta autoridade sobre o que estava sendo convocado. 

A Honra ao Pai 

Só podemos honrar se percebermos que quem está sobre nós tem essa autoridade de governo. E, em submissão, redemo-nos a esse manto. 

Jesus, quando ressuscitou, estava procurando os discípulos Apóstolos, e onde eles estavam? Pescando, estavam desistidos... Entra o Bat Kol, e Ele os chama de volta: Voltem para o propósito! Quem estava desviado do propósito? Os Apóstolos! 

Os Apóstolos, a matriz, aqueles que tiveram as experiências mais inusitadas, transcendentes com Jesus, agora estavam fora do proposto por uma inadvertência. Distrações tiram líderes do propósito e os devolve ao passado. 

A forma de honrar um líder 

Kavod, honra, confiar, submeter-se à instrução, estabelecer alianças. Quando um filho confia no Pai, ele tem prazer de estar junto. Mas essa confiança pode ser roubada! Às vezes, o filho conversa mais com os estranhos do que com os genitores. Por quê? Às vezes, o filho confia mais em outras lideranças do que no pai autêntico. Por quê? 

A questão da honra não é um exercício fácil, é uma aprovação de um caráter tratado que é colocado à prova. A honra é um convite à prova. Ninguém que declara honra vai estar isento de um teste. Deus prova Adão e Eva, pois a natureza estava contaminada com o veneno da serpente. 

Jesus, o Pai, restitui os filhos Pedro, Tiago e João, porque tinha o antídoto contra as picadas da serpente. Ele libertou os Apóstolos das fugas das rotas que comprometem o apostolado. O pai vai atrás e traz de volta, é uma rota do pródigo apostólico. Alguns totalmente fora do propósito. 

Quem quer falar de Honra precisa se render ao princípio: Presença. Quem não se sente honrado com a presença de filhos que ama? Quem não se sente afrontado com a ausência daquele que instruiu? A presença fala mais que as palavras. 

Deus gosta de ser honrado! Precisamos aprender a entrar na presença dEle para que a honra seja confirmada. A honra é o princípio que move o Planeta. Céus, Terra e instituições são regidos pela honra. 

Se faltar a honra, tudo fica estremecido. A honra é responsável pelo equilíbrio do relacionamento, a desonra é responsável pelas diluições dos valores. 

Quando você exerce a honra, você bane as trevas. Quando você pratica a honra, a luz o auxilia, e as trevas não são autorizadas a se manifestarem. 

É possível você estar no meio da luz do dia, e tomado em trevas. Isso é desonra. É possível você estar no meio da densa escuridão, e estar debaixo da luz. Isso é honra. 

Os que decidem pela honra saberão que até os olhos destilam luz, assim como os que estão em desonra os olhos destilam trevas. 

Conceituar um Pai Apostólico não é tarefa fácil, diagnosticar um Pai que honra filhos e gerar filhos que honrem Pai é um dever esquecido na sociedade enferma. Ninguém quer se submeter por não conhecer o princípio da aliança, Brites. 

Como podemos ver a questão da honra com um princípio para se viver e não um discurso para se pregar? Nossa geração não aprendeu sobre honra, embora seja o único princípio que traz longevidade com o legado da prosperidade. Esse princípio é esquecido, pouco vivido e quase nunca ensinado. “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.” (Êxodo 20:12). Jesus repete o princípio. “Porque Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e quem maldisser, ou o pai ou a mãe, certamente morrerá.” (Marcos 7:10)