Conhecendo os Princípios da Vitória - Final

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Texto: “Tens, porém, isto, que aborreces as obras dos nicolaítas, as quais eu também aborreço. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus.” (Ap 2:6,7)

Verdade Central: Sabemos que muitos questionamentos vêm à nossa mente acerca da nossa vida quando não vencemos, quando não vitoriamos. Muitas vezes nos perguntamos: E quando eu não venço, e quando eu não consigo, e quando as portas se fecham, o que aconteceu?

Introdução: Quero esclarecer que nem sempre por se perder uma batalha, perde-se uma guerra. Vemos que Israel foi vitorioso em suas guerras, mas perdeu algumas batalhas. O que não podemos admitir é que não aprendamos com os nossos erros e insistamos em estratégias que não funcionam.

Vimos na semana passada que arrependimento é nova identidade, é andar em novos caminhos renunciando toda e qualquer obra maligna, destronando principados e destruindo as falsas doutrinas no meio da Igreja de Cristo. Vimos a doutrina de Balaão e hoje veremos a falsa doutrina de Balaque e dos Nicolaítas. Encerraremos este estudo com a certeza de que devemos conservar o que possuímos, buscando uma vida de santidade e obedecendo aos mandamentos da Palavra.

 

Balaque

Traz confusão doutrinária na Igreja, como também uma ministração de maldição contra o povo de Deus. A doutrina de Balaque está relacionada com a doutrina de maldição e de menosprezo ao povo de Deus.

“Pelo que a ira de Balaque se acendeu contra Balaão, e batendo ele as palmas, disse a Balaão: Para amaldiçoares os meus inimigos é que te chamei; e eis que já três vezes os abençoaste. Agora, pois, foge para o teu lugar; eu tinha dito que certamente te honraria, mas eis que o Senhor te privou dessa honra.” (Nm 24:10,11)

Balaque invertia todo o comportamento baseado na essência da palavra, para que pudesse ter vantagens financeiras, como se o Reino de Deus fosse fonte de renda. Não é errado viver do Evangelho, pois é uma atitude bíblica e ensinada por Jesus: "Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho." (I Co 9:14). O errado é fazer do Reino uma atividade mercenária.

Essa doutrina trazia desconforto na ministração verdadeira do que o Messias viera fazer. Assim também hoje, alguns só querem seguir a Cristo se conseguirem benefício para si mesmos; estes anulam o ato salvífico da Cruz do Calvário.

 

Nicolaítas

Esses são insistentes. Em Apocalipse 2:13-17, somos instruídos a não seguirmos tal doutrina, e, para os que a seguiram ou a seguem, o conselho é o arrependimento. "... Assim tens também alguns que de igual modo seguem a doutrina dos nicolaítas. Arrepende-te, pois; ou se não, virei a ti em breve, e contra eles batalharei com a espada da minha boca."

O arrependimento é um sentimento de dor por termos ferido princípios. Não existe arrependimento sem dor, dor sem choro e choro sem lágrimas.

Devemos buscar a Deus com genuíno arrependimento e não tornarmos à prática do pecado. Arrependimento não é remorso. O remorso nos leva à prática do pecado, mas o arrependimento traz cura e libertação.

Muitos estão no Corpo de Cristo sustentando teses para justificarem seus próprios pecados e nem sabem que essas teses são doutrinas de demônios, obras da carne. “Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus.” (Gl 5:19-21)

Não é fácil manter a vida de santidade e de arrependimento genuinamente preservada diante do Senhor. Muitos preferem deixar a Igreja, transferir para o Pastor todas as suas mágoas, colocar dificuldades nas células, a fim de esconderem as suas frustrações e a sua carnalidade. Porém, tomar uma decisão de mudança é tarefa para os valentes.

Os covardes se escondem, mas os valentes enfrentam. A Bíblia diz: “Ao que vencer darei do maná escondido, e lhe darei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.” (Ap 2:17b). Lembre-se: só comerá do maná, só receberá a nova identidade, só será reconhecido por Deus, aquele que vencer debaixo de arrependimento.

 

4. Conservar o que possui

Conservar o que possuímos é buscar uma vida de santidade, é obedecer aos mandamentos da Palavra.

Quando desobedecemos e quebramos o princípio espiritual, adoecemos. É o que diz o texto de Apocalipse 2:21,22: “... e dei-lhe tempo para que se arrependesse; e ela não quer arrepender-se da sua prostituição. Eis que a lanço num leito de dores, e numa grande tribulação os que cometem adultério com ela, se não se arrependerem das obras dela; e ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que esquadrinha os rins e os corações; e darei a cada um de vós segundo as suas obras.”

A consequência da desobediência é perder a autoridade. Mas o soldado que se conservar íntegro receberá o cetro de autoridade para que reine com uma força sobrenatural, com poder, para reger as nações da terra e as reduzir em pedaços como se fossem objetos de barro. "Ao que vencer, e ao que guardar as minhas obras até o fim, eu lhe darei autoridade sobre as nações....” (Ap 2:26,27)

Conservar o que tem significa conservar o ensino, não abortar o processo de conquista mesmo que estejamos mergulhados em situações adversas. A ordem é: conserva o que possui. Deus nos chama para conquistar nações, mas, para isso, devemos conservar o ensino. Como avançaremos conquistando se não conservarmos o que aprendemos?

É interessante como nos portamos diante de muitas situações que aprovamos sem questionar. Cuidado, pois, sem perceber, mergulhamos em doutrinas falsas. Esse não é o propósito de Deus para a Sua Igreja. Ele nos chamou para guardar as Suas obras e sermos vencedores.