Por que não celebramos o Natal - Parte Final

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 Neste estudo final, você continuará descobrindo a origem e o significado dos símbolos do Natal, e conhecerá as características da festa do solstício e sua semelhança com a atual celebração do Natal.

 - Presépio

O presépio é um altar a Baal, consagrado desde a Antiguidade babilônica. É um estímulo à idolatria. São Francisco, no séc. XVIII, enquanto um dos líderes da Igreja Católica, instituiu o presépio para lembrar as festividades natalinas, na verdade uma convocação que leva o povo a ficar com a fé limitada ao material, ao que é palpável. 

As figuras utilizadas são intencionais. Por esses e outros motivos, temos que tomar posições. O presépio é um altar consagrado, é um incentivo à idolatria, é uma visão pagã. Seja livre!! Fuja, fuja da idolatria; assim diz a Palavra (I Coríntios 10:14-15 / Gálatas 5:19-21). Vamos resgatar as nossas origens cristãs! 

- Papai Noel 

Papai Noel não é um santo, é um ídolo. Você só tem um papai, que é Deus. Não podemos receber Noel no lugar de Deus! Nós só temos um Pai espiritual. 

A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, pg. 648-649 diz: “São Nicolau, bispo católico do séc. V; Bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em dezembro... conta-se a lenda segundo a qual presenteava ocultamente três filhas de um homem muito pobre... deu origem ao costume de dar presentes em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o Natal”. 

Daí a associação do Natal a São Nicolau. Esta figura foi canonizada para roubar a adoração. Qualquer ídolo está relacionado à vaidade. O objetivo principal das trevas é arrancar a nossa visão de Cristo e trazer figuras de substituição, fazer crescer no coração do povo uma visão errada do que é o Reino de Deus. 

Há uma mistura do hedonismo com idolatria. O hedonismo é aquilo que está ligado ao glutônico, à sedução ambiental, àquilo que traz prazer pela indumentária. Como alguém pode aceitar uma história que fala sobre um velhinho que sai em uma noite só por todo o mundo, de casa em casa, entregando presentes? 

E se você sabe que Papai Noel não existe, que é só brincadeirinha, por que faz tudo o que exige o ritual do Natal? Por que ilude seus filhos com essa história? Por que permite que uma mentira se torne realidade em sua casa? “Como o louco que atira tições, flechas, e morte, assim é o homem que engana o seu próximo, e diz: fiz isso por brincadeira.” (Provérbios 26:18-19) 

- Troca de presentes 

O ritual nórdico exigia que eles fossem para as montanhas de madrugada e lá chorassem em sacrifícios. Esperavam os primeiros raios de sol da manhã e entregavam presentes uns aos outros, em adoração, dizendo: ‘que você jamais esqueça dos deuses sobre nós’. 

O presente significa eternizar o pacto, trazer a ‘bênção’ dos deuses. Tertuliano, teólogo católico, disse que não podia compactuar com essa mentira, o sol nunca pode ser deus, porque o Deus dos cristãos foi aquele que criou o sol. 

Características da festa do solstício 

Preste atenção nas características da festa do solstício e veja que não há igualdade alguma com as Festas do Senhor. 

- Glutonaria 

Um grande banquete deveria ser feito. A glutonaria era tão estimulada nessas festas que já existia um lugar reservado para vomitar. As pessoas comiam, comiam, vomitavam e voltavam a comer. O que acontece hoje? Todas as famílias têm que fazer uma ceia. E por que comer e beber? Porque é sinal de aliança. O banquete do solstício tinha início à meia-noite. A que horas começa a ceia do Natal? Meia-noite também. 

- Exaltação a deuses 

Tudo tem um propósito, e as festas pagãs têm o objetivo de adorar deuses falsos. Hoje, no Natal, qual é o deus que aparece? Um deus impotente, um deus menino. Só que Jesus cresceu, morreu, ressuscitou e voltará para buscar Sua noiva. 

Quem está olhando para baixo, contemplando um menino, estará distraído e não perceberá a volta do Senhor Jesus. É claro que estamos falando de um retrato espiritual. 

- Culto à sensualidade 

A festa dos solstícios tinha a intenção de mostrar a sensualidade dos seus participantes, chamar a atenção pela beleza exposta. As vitrines da cidade hoje não oferecem uma roupa digna de uma festa “religiosa”. Por quê? Porque o ritual da festa exige sensualidade. Infelizmente, esse contexto se faz presente entre nós. 

- Consagração da orgia liberada dentro do templo 

O lema era: carne liberada – sarkós – a sensualidade já tinha sido efetivada e, no altar consagrado aos deuses, eram realizadas orgias sexuais. Eles diziam que era um nível de consagração à fertilidade. 

A deusa da fertilidade era a deusa casada com o sol, um casamento entre Íris e Osíris. Era a liberação da carne em cem por cento. O princípio era agir pelo curso do desejo, fazer o que quiser. Sabendo que a humanidade iria absorver isso, o paganismo romano casou Jesus com uma imoralidade dessas. 

A ideia central do paganismo era incutir na cabeça dos fiéis a ideia de que Jesus era esse sol que tinha chegado. Tertuliano, um teólogo católico, levantou-se no segundo século e disse: Jesus não é deus sol, e o sol não é o deus dos cristãos. 

O Deus dos cristãos foi aquele que criou o sol; a criatura e a criação não têm poder sobre o Criador. Por isso, protestamos: o Natal está casado com o paganismo. Você também pode protestar contra isso. Augustinho disse: “Claramente afirmo que esse comportamento é herético. Os cristãos não têm a ver com o deus sol e a festa dos solstícios.” Orígenes disse que “Jesus não é faraó para receber honra natalícia.” 

Cristo como deus sol é um absurdo. Ele é Criador! “Ele (Jesus) é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda criação; pois nele foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas; nele tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, a Igreja. Ele é o princípio, o primogênito dentre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, porque aprouve a Deus que nele residisse toda plenitude.” (Colossenses 1:15-19). Jesus criou todas as coisas, inclusive o sol. Ele é o sol da justiça, não o deus sol. 

Vamos continuar bradando que a Igreja de Cristo precisa voltar para Jerusalém, a verdadeira origem do Cristianismo e da nossa fé. É preciso romper com o paganismo, mas muitos ainda têm resistência, porque preferem ficar com as tradições humanas, esquecendo que Jesus disse que pela nossa tradição invalidamos os mandamentos de Deus (Mateus 15:6). 

Que o Senhor nos dê sabedoria, força e fé para continuarmos caminhando na luz que temos recebido, trilhando o caminho dos Princípios Bíblicos e celebrando somente as Festas do Senhor!