Eu escolho Deus - Parte 1

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“Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” (Josué 24:15)

Todos os dias precisamos fazer escolhas, precisamos tomar decisões. E a escolha mais importante da nossa vida é: A QUEM VAMOS SERVIR? PARA QUEM VAMOS VIVER? QUEM VAI GOVERNAR A NOSSA VIDA?

É claro que a nossa resposta sempre é DEUS. Mas existem algumas coisas que nós precisamos conhecer, para que possamos fazer essa decisão de verdade, afinal, mesmo sendo crianças, há muitas coisas que nós precisamos entender e decidir por nós mesmos, não porque alguém disse que tem que ser assim. Como crianças, somos capazes de entender e decidir, de acordo com os princípios da Palavra de Deus.

Vamos conhecer, esses dias, algumas coisas que podem confundir um pouco a nossa escolha por Deus, ou melhor, algumas coisas que podem fazer parte da nossa vida, que nós achamos que não têm nenhum problema, mas que atrapalham a nossa escolha por Deus. São coisas simples, mas que tiram o nosso foco de Jesus e roubam a adoração a Ele.

Você está disposto a decidir mesmo por Deus e abandonar algumas coisas que, talvez, você goste?

Então, vamos lá.

Estamos no mês de Junho. Este é o mês das festas juninas, das quadrilhas, do arraial, da ciranda, do boi, das fogueiras, foguetes, balões, bandeirinhas, das comidas típicas.

Vamos conhecer a origem dessas festas, que parecem tão alegres e, apenas culturais, mas na verdade estão fora dos propósitos de Deus.

Na Europa antiga, bem antes do descobrimento do Brasil, já aconteciam festas populares de solstício de verão, celebradas entre os dias dia 21 a 24 de Junho, que marcavam a celebração da colheita. Diversos povos, como os celtas, os egípcios, os sumérios, fariam rituais de invocação à fertilidade, para estimular o crescimento da plantação, pedindo a fartura da colheita e as chuvas. Nelas, também ofereciam comidas e bebidas aos deuses, dançavam e acendiam fogueiras para espantar os maus espíritos, e passavam suas crianças na fumaça da fogueira.

As origens dessas comemorações também remontam ao culto à deusa Juno, da mitologia romana, por isso o nome “junônias” que depois virou “junina”.

Com o descobrimento do Brasil, e a sua colonização pelos portugueses, muitas dessas tradições ou parte cultural e folclórica veio junto, principalmente com os padres jesuítas, e foram estabelecidas na nossa nação. E essas festas passaram a fazer parte da cultura ou do folclore brasileiro, e hoje as conhecemos como “festas juninas”.

Em várias regiões do Brasil, esses festejos se juntam ao candomblé, onde os orixás são homenageados. Nessas festas, os homenageados são: Santo Antônio, São João e São Pedro.

Tem algum texto na Bíblia em que Deus diz que devemos fazer festas a eles? O Antônio nem existe na Bíblia...

O que vamos entender disso tudo? Essas festas estão fora dos princípios da Palavra de Deus. Você lembra que há poucos dias celebramos a Festa de Pentecostes, a Festa da Colheita, onde se agradece a Deus pela fartura, pela chuva, pelos grãos colhidos? Então a origem dessa festa junina é pagã, nada tem a ver com Deus.

Outra coisa, as danças que são feitas não são santas: muitas são sensuais e até indecentes, com as meninas com roupas extramente curtas. E, vamos falar sério, as quadrilhas são uma humilhação para os caipiras, é verdade ou não é? Os homens têm os dentes pretos ou são desdentados, com roupas remendadas, chapéu desfiado, andam tortos ou mancando, as moças têm uma maquiagem muito feia. Você acha que o povo do interior é assim?

Quanto às fogueiras, existem duas explicações para o seu uso. Uma é que, para os pagãos, ela espanta os maus espíritos; e outra é que elas trazem uma boa notícia. Conta uma lenda que, Maria, quando soube da gravidez de Isabel, sua prima, indo visitá-la, pediu que, quando o menino nascesse, Isabel acende-se uma fogueira em um lugar alto, para que, de longe, Maria pudesse vê-la e saber da notícia, para ir visitá-la. Por isso, a tradição nas festas juninas é acender a fogueira às 18h.

E o boi? A festa do boi é um culto ao deus Ápis, que era o animal mais adorado dos antigos egípcios e simbolizava a força da natureza. Você já viu como a figura do boi é adorada nas apresentações? Quando ele entra, sempre de uma forma fantástica, toda a plateia grita, aplaude, os dançarinos se prostram diante dele.

Queridos, Deus não divide a Sua glória com ninguém!

Embora essas festas sejam tão alegres, coloridas, pareçam inocentes, elas estão fora dos princípios da Palavra. As festas do Senhor celebram os Seus grandes feitos, e não de homens, e engrandecem a Ele somente, não a homens.

Temos liberdade para decidir a quem queremos servir, com quem queremos andar.

Eu quero andar com Deus e servir a Ele. E você? Está disposto a abrir mão dessas coisas, mesmo que você goste muito, para servir ao Senhor?