Publicado:19.04.2013
O poder do sacrifício em um povo que caminha rumo à maturidade
A tradicional noite do descanso foi marcada pela graça multiforme do Eterno: nas danças, canções e palavras conversoras de destino

Edson Silva

 

Mais uma noite do Resgate da Nação se inicia, e com um grande diferencial, afinal hoje se celebra o Shabat. E os Apóstolos Wellington e Varlinda Galdino deram as boas-vindas, lembrando à Igreja do privilégio que é exaltar Yeshua no dia do descanso que Ele estabeleceu para o Seu povo. Os apóstolos deram seguimento convocando a todos a cantarem o hino de Israel, numa atitude de honra à nação de onde nasceu o Salvador do mundo, Yeshua Hamashia.

 

Ainda dentro desse espírito, o Apóstolo Gilmar Britto, sua orquestra e os levitas da dança uniram-se numa celebração poderosa. Ao som de festivas canções hebraicas, toda a congregação do Senhor levantou o nome do Messias com muita alegria, regozijo e liberdade no Espírito.

 

Em seguida, o Pastor Davi Silva conduziu o segundo momento de adoração com muita graça. A Igreja, completamente envolvida, declarou, a plenos pulmões, “A Ele a glória!”. Ao fim, o Pastor levita entoou uma de suas mais conhecidas canções, “Digno é o Cordeiro”. O povo de Deus, por sua vez, foi tomado por uma unção de liberdade sem igual, declarando ousadamente a santidade de Jesus, momento de rara beleza. Os adoradores instrumentistas destacaram-se tangendo seus instrumentos com tamanha destreza que, sem dúvida, a todos contagiou.

 

O Apóstolo John Kelly foi recepcionado pelo Apóstolo Arão Amazonas com uma bela homenagem, mostrando toda a gratidão da Igreja brasileira em tê-lo servindo com tanto desprendimento e graça. O Apóstolo Kelly iniciou sua palavra demonstrando toda a alegria em estar aqui no Brasil, destacou quão lindo é nosso país e não deixou de honrar o Apóstolo Terra Nova e todo o seu pioneirismo como um dos patriarcas da Nação.

 

Em sua preleção, o líder da Coalizão Apostólica Internacional, baseado em Atos 3:21, mostrou um segredo muito valioso contido nas Escrituras: “O  tempo de refrigério da parte do Espírito vem a partir do momento em que se tem consciência de que a obra essencial de Jesus foi concretizada na vida do indivíduo”. A partir desse entendimento, o Apóstolo destacou a importância profética do momento que estamos vivendo como Igreja, tempo de muita revelação dos mistérios de Deus, um claro sinal de que a volta do Messias é um eminente acontecimento, ainda mais com a crescente compreensão do Corpo de Cristo quanto à sua divina vocação de transformação da sociedade em suas mais diversas esperas por meio do poder do Espirito.

 

O Apóstolo Kelly finalizou sua mensagem reiterando a grandiosidade que há no ato de semear. Motivada por essa palavra poderosa acerca do poder da semente, a Igreja respondeu positivamente, trazendo suas ofertas, crendo nAquele que lhes deu a semente. 

 

O ato profético da noite, mais uma vez, a todos surpreendeu com muita beleza e entendimento profético. O personagem bíblico em destaque foi Abrãao, cuja maturidade foi sendo mostrada na medida em que caminhava dentro das promessas que Yaweh lhe dera. A maior prova do pai da fé foi lindamente representada: a entrega de seu filho amado em sinal da total obediência ao Eterno. E para arrematar o momento de grande emoção, o ministro Davi Fernandes conduziu a Igreja a uma adoração marcada pela genuína entrega. “Eu Te dou o meu Isaque” foi a declaração de um povo que entendeu o poder do sacríficio, o qual, sem dúvida, é um claro sinal de maturidade alcançada, ao exemplo do amigo de Deus, Abraão.

 

O sacríficio perfeito, entretanto, não foi esquecido. Imponentes estandartes foram exibidos e, em cada um deles, continham declarações acerca da maior prova de todas enfrentada pelo Filho do Homem que Se deu para a efetiva libertação da humanidade, um verdadeiro espetáculo regado de muita unção e ao som da canção que se tornou um verdadeiro hino dos congressistas do Resgate: “Filho do homem me libertou verdadeiramente...”. 

 

O último momento da noite, conduzido pelo Apóstolo Terra Nova, foi marcado por uma profunda convicção da seriedade que há no sacrifício, bem como de seus resultados mostrados na vida daqueles que decidem passar por tal caminho, 'a coroa da maturidade é topo desse monte', afirmou. 'Yeshua é o Pai da Maturidade. Se mergulho nEle, estarei seguro',  declarou o Apóstolo, selando o momento de grande comoção que, sem dúvida, foi um marco na vida de todos aqueles que deram ouvidos ao que o Espírito disse à Igreja nesse glorioso dia.