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...Ou ficar a pátria livre!

Dar a vida pela pátria amada. A frase, inúmeras vezes repetidas por muitos brasileiros, ecoa pelos séculos, notadamente após a trágica morte de Tiradentes, há mais de duzentos anos. Esse sentimento pátrio foi relembrado no terceiro dia de congresso de resgate da nação. Muitos líderes se revezaram nas homenagens ao líder que, com a própria vida deu uma lição de amor ao País. O Ap. Ivan Pitzer, após um tocante discurso em que pediu aos líderes presentes empenho na conquista e, por conseguinte, na conservação da nação, gritou em alta voz a frase-símbolo que retratou os últimos momentos de Tiradentes: liberdade, ainda que tardia!

Em meio às lembranças do passado, que tanto enobrecem o presente, o pastor norte-americano, Larry Stockstill falou sobre a multiplicação, o passo seguinte à bênção. “Se você (líder) perceber que no seu ministério não está desatando a multiplicação, aceite um conselho: volte ao estágio anterior, a bênção, que nesse caso significa vida”.

Para o pastor Larry, a visão corre por vida e Jesus move todas as coisas em nome da vida (eu vim para que tenham vida...). Essa premissa foi reforçada com as ilustrações da mulher samaritana e de Marta e Maria, irmãs de Lázaro. A mulher samaritana, na concepção de Larry, recebeu, das mãos de Jesus, a vida e a partir daí trouxe uma cidade inteira aos pés do Mestre. “Ela acreditou que se comesse do pão oferecido por Jesus teria a vida”, acrescentou o pastor. Já Marta e Maria, ao perceberem que o homem que traduz vida não havia chegado a tempo de evitar a morte do irmão, entristeceram-se profundamente. Mas, Jesus vendo aquela situação, confortou o coração das duas irmãs ao dizer: não temam, eu sou a vida! E a Bíblia relata que apenas com um comando Lázaro saiu da morte para a vida.

Mantendo a mesma temática e trazendo esse conceito à realidade da Visão Celular, Larry destacou que se o discipulador não tiver vida para derramar dentro de seus discípulos, esse jamais sentirá o gosto da verdadeira multiplicação. “Agora, se houver vida, nasce, então, uma visão... visão de multiplicação!”, observa Larry e finaliza admitindo que “multiplicação é um derramar de amor na vida dos discípulos e essa tarefa requer tempo. E esse tempo levará o discipulador a uma multiplicação de filhos espirituais”.

Liberdade, ainda que tardia. À noite, a abertura do congresso recebeu os líderes da Rede de Casais do MIR/AM, Prs. Wilson e Cláudia Ayub. Mas, a saudação inicial foi dada pela filha do casal, Paula Ayub. Eles, em rápidas palavras, resumiram o trabalho desenvolvido à frente da RC com apenas a frase: conquistando uma geração de casais para Cristo. Em seguida, o Apóstolo Ivan Pitzer lembrou que foi com Tiradentes que o Brasil começou a sua história de emancipação. “E emancipação nada mais é do que um processo histórico”, disse e acrescentou à sua fala o slogan da inconfidência:
liberdade, ainda que tardia. Logo após a essas palavras, Pitzer prestou homenagem ao casal Terra Nova dando-lhes uma bandeira contendo a assinatura de todos os bispos e pastores presentes ao evento. Também fez uma retrospectiva da sua trajetória de vida ao longo de 50 anos de trabalho pastoral à frente da Primeira Igreja Batista do Brasil, fundada em outubro de 1882. Dentre esses momentos especiais, ele destacou o dia em que conheceu o Apóstolo Terra Nova, um homem que, segundo Ivan Pitzer, teve a coragem de divulgar uma visão aos moldes da nação verde-amarela.

Terra Sociétas. A peça teatral da noite do dia 21 de abril abordou o aspecto social brasileiro como desafio para a consolidação da conquista territorial, a Terra Sociétas, ou seja, a conquista da cidadania cristã. Na concepção dos produtores da peça, Bispo Marcel Alexandre e Izahú Vilhena, todo o conquistador visionário, no processo de consolidação da sua terra, precisa considerar os desafios sociais da conquista do seu povo: habitação, segurança, saúde, transporte, saneamento e educação.

A peça lembrou aos brasileiros que o território nacional já é uma conquista. Isso é fato! Contudo, atores mostraram que, apesar da conquista do Brasil ser uma verdade, é preciso, como conquistadores, desenvolver o processo da consolidação dessa conquista.

A esse momento acrescente-se uma atriz entrando no palco em uma moto, bailarinos de capas pretas e óculos escuros e um grafiteiro desenhando, em uma parede, o mapa brasileiro com a frase “2008, o Brasil será outro!”. As capas pretas, demonstrando os desafios de conquistas, foram, aos poucos, sendo substituídas por vestimentas das cores da bandeira brasileira. E, num ato profético, Davi Sacer, do Ministério Toque no Altar, cantou ‘Restitui' e levou o público às lágrimas.

No final da peça, os Prs. Antonio e Carla Melo entregaram aos Apóstolos Terra Nova uma bandeira com a inscrição do nome (impronunciável) de Deus em hebraico, Iavé. Carla explicou que modelos dessa bandeira têm sido erguidos em diversos países. Num deles, quando do episódio do Tsunami, a localidade não foi tocada pelo fenômeno por professar o nome de Iavé.

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