Uma safra de frutos fiéis

Se alguém lhe perguntar, é verdade. O Ministério Internacional da Restauração (MIR) cresceu no primeiro trimestre de 2005 o equivalente a um ano de trabalho. Só para se ter uma idéia da evolução desse crescimento, nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2005, a Restauração acelerou o ritmo de suas conquistas e estabeleceu uma marca histórica: 25% de acréscimo em seu rebanho só nos primeiros noventa dias do ano. A depender dessa estatística, o MIR baterá, até o final do ano, a casa dos 80 mil discípulos. Milagre da multiplicação? Sim, e também com uma boa dosagem de uma estratégia inovadora, o fruto fiel. A idéia desse plano de atuação para ganhar vidas de forma mensal é fazer com que cada célula conquiste, pelo menos uma pessoa por mês. Sendo assim, os eventos de colheita, sempre ao final de cada mês, receberão uma grande e numerosa multidão.

Um alento para os fermentadores de opinião, sempre à espreita dos deslizes, e que possivelmente possam achar tanta matemática uma obra surrealista, vem de uma advertência descrita no livro de Atos 2:47 que registra a generosidade de Deus ao Seu povo à medida que as pessoas são salvas.

	Segundo o Apóstolo Renê Terra Nova, presidente do MIR, Amazonas, se 30% das pessoas que forem conquistadas pelas células forem plenamente consolidadas na Escola de Líderes (EL) estarão, até dezembro de 2006, prontas para multiplicar. “Se o mesmo método for aplicado de janeiro a dezembro de 2006, qual será nosso resultado?
Teremos multidões! Isso é tremendo!”, comemora Terra Nova.

Entusiasta e promotor da estratégia de que em 2008 o Brasil será outro, o Apóstolo Terra Nova não apenas dá as dicas, ele mostra como é possível a Restauração, ministério que lidera há 13 anos, alcançar as metas. Ele diz que acompanhar o crescimento é o principal argumento para que os novos crentes se firmem na fé. “O crescimento só pode dar resultado se houver uma avaliação periódica. Para isso, no prazo de dois anos, vamos sentar uma vez por semana com os nossos discípulos para fazer uma avaliação semanal de crescimento. O pastor principal com os 12, os 12 com os 144, os 144 com os 1.728, os 1.728 com os 20.736. Quando a visão é acompanhada semanalmente, não perdemos o ânimo, pelo contrário, recebemos um fôlego novo”, argumenta.

O fruto fiel é uma boa idéia e uma dádiva do Pai, atesta o Bispo Arão Amazonas que já provou o gostinho desse “fruto” e assegura a eficácia do plano de atuação. Ele compara esse momento, pelo qual passa a liderança da Restauração, a uma pescaria, onde as redes, ao serem lançadas, trazem “peixes” (discípulos), ou melhor, cardumes que enchem a casa do Senhor. “Temos pedido, diariamente, para que nesta enorme rede nenhum de nossos familiares fique fora. Profetizamos diariamente que elas serão ganhas, estarão nas células e farão parte dos G12 do MIR”, almeja Amazonas. Ele aposta que os frutos fiéis serão gerados nas bases da intercessão como prova de que Deus não quer que ninguém se perca. “Como fruto deste trabalho tão lindo de buscarmos a Deus, ganharemos uma grande multidão com responsabilidade”, acrescenta.

Como um bom som aos seus ouvidos, o ministro de louvor do MIR, Gilmar Britto, faz as contas e chega a um percentual de 70% de crescimento em suas células. E, com o refrão de uma canção do seu mais recente cd, o pastor avalia o êxito de sua liderança: “Aleluia! Tudo é possível ao que crê”.

Bispa Rachel Castro conta que David Costa, um dos 144 do bispo Maurício após sair de uma poderosa reunião de gerações sentiu desejo de ir de táxi lotação. Já no interior do veiculo encontrou um homem profundamente angustiado. Sem perder tempo David começou a falar de Jesus para aquele homem. Durante o percurso até sua casa, ninguém pediu para o táxi parar e logo o homem estava chorando e fazendo a oração de entrega. “Hoje ele está sendo consolidado por este líder”, diz a bispa e conclui: “Estamos vivendo dias desafiadores e de grandes conquistas”.

Megalomania de um povo? Nada. A estratégia do fruto fiel é a senha para um desafio profético que começou com os apóstolos da igreja primitiva, na grande chamada a levar o Evangelho salvador de Jesus, e se concretiza nesses dias em que os discípulos são convidados a darem frutos, e frutos em abundância.