Quando Joaquim Osório Duque Estrada, por exemplo, deu
ao hino nacional brasileiro a versão oficial em 1922,
no centenário da Independência, talvez jamais tenha
imaginado a dimensão profética da letra desse
símbolo pátrio. Ao mencionar "...Fulguras,
ó Brasil...", o poeta, que publicou 27 livros, reportou
a história brasileira a um grau de importância
difícil de se pressupor à época. E olha
que durante quase um século o hino nacional brasileiro
foi executado sem ter, oficialmente, uma letra. Tudo porque
versões anteriores não eram boas: as primeiras,
carregadas de ressentimentos, insultavam os portugueses; as
outras pecavam pelas bajulações ao soberano reinante.
Hoje, quando qualquer brasileiro canta o hino nacional, na
verdade, enleva a alma e profetiza no reino do espírito
que aqui tem um povo heróico, que conquista, com braço
forte, amor e esperança, a terra cujos filhos não
fogem à luta.
Conquistando através dos atos proféticos
Se de fato tudo o que acontece no reino físico tem um
paralelo no reino do espírito, então o factual
é admitir que cada momento da história do Brasil,
nascido sob o estigma da idolatria, teve seu avivamento decretado
através das diversas conquistas do povo de Deus.
Dentre essas conquistas não se pode ignorar o evento
de resgate da nação promovido pelo MIR, há
cinco anos, em Porto Seguro/BA. Em 2000,
ano do quinto centenário de aniversário de descobrimento
do Brasil, com o tema "Brasil em Células",
líderes de todo o país e representantes internacionais
fincaram os pés no útero brasileiro e proclamaram
o senhorio de Jesus. À época, Antônio e
Carla Melo, pastores de Portugal em nome dos seus antepassados
pediram perdão ao povo brasileiro pelas injustiças,
prejuízos e mortes causados no período do descobrimento
e conseqüente colonização até aos
dias de hoje.
Como todo o ato profético deve ser regado em oração,
em 2001
o mote foi "Conquistando novos Territórios".
E de posse desse novo território em 2002
"Construímos os muros da nação através
da Visão Celular no Governo dos 12", onde ficou
evidente que a visão não tem fronteira denominacional.
É, na verdade, uma proposta de unidade, comunhão
e favorecimento estratégico para que qualquer líder
de qualquer denominação tenha a liberdade de trabalhar
com essa ferramenta. Outro ponto tratado nesse congresso salientou
que a Visão não deve induzir o líder a
romper com a sua denominação. Ela procura, antes
de tudo, adequar inteligentemente o líder na escala de
sucesso: Ganhar, Consolidar, Treinar e Enviar, e na Escola de
Líderes, que forma discípulos e líderes
dos Grupos de doze. Agindo assim e, tendo como base essa proposta
vinda de Deus, discípulos dos quatro cantos do país
construirão um Brasil melhor, sem fronteira denominacional,
buscando seriamente o relacionamento, que é maior do
que o reino particular.
No ano seguinte, 2003,
com os muros construídos e fortificados, houve a necessidade
de "Proteger as Portas da Nação através
do Governo dos 12". Uma pergunta quase que inevitável:
quem poderá proteger esses muros? A resposta soou uníssona:
cada discípulo.
E a promessa de conquista da nação desde o seu
útero, completa um ciclo de cinco anos. "Formando
a Personalidade da Nação Através do Governo
dos 12" é uma resposta de Deus ao clamor de um povo
que busca, através dos atos proféticos, a redenção
da terra que o Senhor lhes deu por herança.