Fulguras, ó Brasil
Conquistar a nação brasileira é mais que um desafio. É uma chamada profética que envolve a igreja numa aliança de compromisso e fidelidade a Deus.



No prefácio de "Atos Proféticos: comando de Deus ou invenção humana?", o autor, Apóstolo Terra Nova (2003), sustenta-se na premissa de que ato profético "é uma expressão, uma atitude visível da Igreja que tem uma referência e um respaldo no mundo espiritual... É uma mensagem enviada ao reino do espírito que ratifica a ação da fé e da Palavra". Essa ação, antes de tudo, é estabelecida por Deus através de decretos e ações.


Quando Joaquim Osório Duque Estrada, por exemplo, deu ao hino nacional brasileiro a versão oficial em 1922, no centenário da Independência, talvez jamais tenha imaginado a dimensão profética da letra desse símbolo pátrio. Ao mencionar "...Fulguras, ó Brasil...", o poeta, que publicou 27 livros, reportou a história brasileira a um grau de importância difícil de se pressupor à época. E olha que durante quase um século o hino nacional brasileiro foi executado sem ter, oficialmente, uma letra. Tudo porque versões anteriores não eram boas: as primeiras, carregadas de ressentimentos, insultavam os portugueses; as outras pecavam pelas bajulações ao soberano reinante.

Hoje, quando qualquer brasileiro canta o hino nacional, na verdade, enleva a alma e profetiza no reino do espírito que aqui tem um povo heróico, que conquista, com braço forte, amor e esperança, a terra cujos filhos não fogem à luta.

Conquistando através dos atos proféticos

Se de fato tudo o que acontece no reino físico tem um paralelo no reino do espírito, então o factual é admitir que cada momento da história do Brasil, nascido sob o estigma da idolatria, teve seu avivamento decretado através das diversas conquistas do povo de Deus.

Dentre essas conquistas não se pode ignorar o evento de resgate da nação promovido pelo MIR, há cinco anos, em Porto Seguro/BA. Em 2000, ano do quinto centenário de aniversário de descobrimento do Brasil, com o tema "Brasil em Células", líderes de todo o país e representantes internacionais fincaram os pés no útero brasileiro e proclamaram o senhorio de Jesus. À época, Antônio e Carla Melo, pastores de Portugal em nome dos seus antepassados pediram perdão ao povo brasileiro pelas injustiças, prejuízos e mortes causados no período do descobrimento e conseqüente colonização até aos dias de hoje.

Como todo o ato profético deve ser regado em oração, em 2001 o mote foi "Conquistando novos Territórios". E de posse desse novo território em 2002 "Construímos os muros da nação através da Visão Celular no Governo dos 12", onde ficou evidente que a visão não tem fronteira denominacional. É, na verdade, uma proposta de unidade, comunhão e favorecimento estratégico para que qualquer líder de qualquer denominação tenha a liberdade de trabalhar com essa ferramenta. Outro ponto tratado nesse congresso salientou que a Visão não deve induzir o líder a romper com a sua denominação. Ela procura, antes de tudo, adequar inteligentemente o líder na escala de sucesso: Ganhar, Consolidar, Treinar e Enviar, e na Escola de Líderes, que forma discípulos e líderes dos Grupos de doze. Agindo assim e, tendo como base essa proposta vinda de Deus, discípulos dos quatro cantos do país construirão um Brasil melhor, sem fronteira denominacional, buscando seriamente o relacionamento, que é maior do que o reino particular.

No ano seguinte, 2003, com os muros construídos e fortificados, houve a necessidade de "Proteger as Portas da Nação através do Governo dos 12". Uma pergunta quase que inevitável: quem poderá proteger esses muros? A resposta soou uníssona: cada discípulo.

E a promessa de conquista da nação desde o seu útero, completa um ciclo de cinco anos. "Formando a Personalidade da Nação Através do Governo dos 12" é uma resposta de Deus ao clamor de um povo que busca, através dos atos proféticos, a redenção da terra que o Senhor lhes deu por herança.



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