PUBLICADO: 21.11.2011
O adorador não ignora o sacerdócio

O líder do Ministério de Louvor e Adoração do MIR, Apóstolo Gilmar Britto, fala sobre os desafios que enfrentou e venceu para organizar o coral e a orquestra compostos apenas por homens. Sobre o que é ser um adorador, o Ministro ensina: “Não há como ser sensível à voz de Deus e ignorar o sacerdócio familiar, porque adoração fala de verdade”

Beatriz Teixeira

1. Esta é a 1ª Convenção de Homens do MIR. Organizar o programa das músicas especificamente para esta Convenção teve algo de diferente?

Sim. O primeiro desafio foi conseguir homens para se envolver, principalmente cantando, porque não é comum nas Igrejas termos muitos homens cantando. A partir daí, adaptar os arranjos musicais para que os homens pudessem cantar, porque há diferença entre uma música para um coral misto e uma música somente para homens cantar. Isso foi resolvido durante os ensaios, após experimentar o que soava melhor na voz do grupo como um todo.

 

2. Como foi trabalhar estes dias de ensaio com uma equipe composta apenas por homens?

Acho que o primeiro ponto foi conseguir encaixar um horário onde os homens conseguissem estar juntos. Tivemos que sacrificar nosso horário, ensaiando de 22h a meia-noite, indo, às vezes, até duas da manhã. Trabalhar somente com homens tem um diferencial, porque no início parece difícil, mas depois o resultado aparece mais rápido. Pode até demorar envolver o grupo no início, mas quando eles se comprometem, o resultado é mais rápido, pois houve decisão. Basta a meta se tornar clara que eles decidem e fazem, sem se importar com horário ou com as mulheres ligando toda hora no celular (risos).

 

3. Geralmente, vemos mulheres se renderem mais fácil na presença do Senhor. Qual a sua sensação ao ver um auditório repleto de homens quebrantados no momento do louvor e adoração?

Eu fico impactado, porque eu vi liberdade no louvor e quebrantamento na adoração. Fico emocionado e sensibilizado. Para mim, eu voltei a sonhar com a Rede de Homens.

 

4. A adoração é uma arma poderosa. O senhor acha que os homens poderiam se utilizar mais dessa ferramenta para terem suas vidas transformadas e, assim, transformarem sua casa, sua geração?

Com certeza. Não há dúvida de que quando um homem decide ser adorador, toda mulher agradece. O adorador retrata a alma de um homem sensível à voz de Deus. E não há como ser sensível à voz de Deus e ignorar o sacerdócio familiar, porque adoração fala de verdade. Se eu sou um adorador, a minha adoração é espírito e verdade. Se minha adoração é espírito e verdade, minha atitude em casa não pode ser diferente disso, tem que ser verdade. A adoração é uma ferramenta transformadora, porque eu decido que ela seja essa ferramenta. Ela nasce de dentro. Não é um fator externo, mas interno.