Já faz muito tempo que a pequena vila ganhou status de cidade. Foi no dia 24 de Outubro de 1848. E essa data tão significativa, que comemoramos com alegria e orgulho, nos convida a um retorno oportuno ao passado, às origens que formaram a nossa história, única e, por isso mesmo, de grande valor.
As raízes indígenas, tão vivas ainda na cultura e na culinária; a riqueza trazida pela borracha, que deixou marcos arquitetônicos como Palacetes e o Teatro Amazonas; a regulamentação da Zona Franca, trazendo o desenvolvimento tão almejado e também o crescimento desordenado como triste consequência.
Olhar para trás, no retrovisor da história, é necessário, mas, viver o presente é essencial para encarar a realidade e poder transformá-la. E a Manaus de hoje clama mesmo por mudança. A cidade tem pouco mais de 2 milhões de habitantes e problemas de uma grande metrópole: Trânsito congestionado, transporte público deficiente, invasões de terra se proliferando e, de maneira muito acelerada e assustadora, o crescimento da violência, que afeta diretamente e principalmente os moradores mais carentes. Assaltos, assassinatos, ação do crime organizado são retratos da Manaus que vivemos, mas, certamente, não queremos.
E o que queremos, então? Uma cidade tranquila, com qualidade de vida, onde as pessoas tenham a oportunidade de trabalhar, de produzir, e de criar os seus filhos em paz. Parece um sonho, mas os sonhos se tornam possíveis para aqueles que acreditam e que agem com a disposição de transformá-los em verdades. E como faremos isso? Cada um cumprindo a sua parte, cuidando do meio ambiente, trabalhando com honestidade, escolhendo os governantes com consciência e, sobretudo, abençoando, profetizando e orando para que Deus nos guarde, livre da calamidade e seja Senhor sobre Manaus e os seus habitantes.
“Pela bênção dos justos a cidade é exaltada, mas pela boca dos ímpios é destruída.” (Provérbio 11:11)