Chegou a hora de comemorarmos juntos, como servos do Deus de Israel, mais uma Festa Bíblica. Já celebramos Purim, reconhecendo que o Senhor muda decretos na nossa vida, assim como fez com a rainha Ester e o povo hebreu. Também comemoramos a Páscoa, lembrando que Deus libertou o Seu povo do Egito e que Jesus é nosso Libertador.
E hoje, é dia de festejar Pentecostes, também chamado de Shavuôt, Festa das Semanas, da Colheita e das Primícias, uma referência à prosperidade e ao tempo de receber de volta tudo aquilo que plantamos.
Era uma celebração agrícola que depois foi levada para os Templos e convida o povo a ser grato a Deus pela terra e pelo sustento tirado dela; a entregar as primícias como uma oferta voluntária ao Senhor.
A festa passou também a ser chamada de Pentecostes, porque é realizada 50 dias depois da Páscoa. E, foi exatamente depois da Páscoa que Jesus morreu e ressuscitou e que ficou com Seus discípulos por sete semanas (Atos 1:3) e lhes deu a promessa de que não ficariam sozinhos nem órfãos.
Ao ascender aos Céus, Jesus ordenou que os discípulos ficassem em Jerusalém até que do Alto fossem revestidos de poder. Exatamente na Festa da Colheita, quando os discípulos estavam reunidos no Cenáculo, veio sobre eles um vento impetuoso e línguas como labaredas de fogo e eles receberam o Espírito Santo (Atos 2:1-4). Pentecoste é, então, a descida do Espírito Santo.
Jesus é o trigo que caiu na terra, morreu e não ficou só, mas gerou uma grande colheita. “Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.” (João 12:24). Pentecostes é o enchimento do Espírito para converter o pecador a Jesus, é o poder que nos leva a gerar uma grande colheita para Senhor.
Que a sua vida seja cheia do Espírito Santo e que as suas colheitas sejam abundantes!