​“Far-te-ei frutificar sobremaneira, e de ti farei nações, e reis sairão de ti; estabelecerei a minha aliança contigo e com a tua descendência depois de ti em suas gerações, como aliança perpétua, para te ser por Deus a ti e à tua descendência depois de ti.” (Gênesis 17:7)

A promessa que o Senhor ministrou a Abraão é extensiva a você, líder, e a você, discípulo. Na verdade, é extensiva a todo aquele que nasceu de novo, pois, em Jesus, temos o legado que nos foi ministrado na vida do patriarca. Está escrito que temos o destino de ser filhos por herança em Jesus Cristo. A Palavra de Deus, quando nos chama de filhos, está nos mostrando uma herança espiritual a que todos temos direito, que é a herança de Abraão consolidada em Jesus.

“Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava, e outro da livre. Todavia o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas, o que era da livre, por promessa. O que se entende por alegoria: pois essas mulheres são duas alianças; uma do monte Sinai, que dá à luz filhos para a servidão, e que é Agar. Ora, esta Agar é o monte Sinai na Arábia e corresponde à Jerusalém atual, pois é escrava com seus filhos. Mas a Jerusalém que é de cima é livre; a qual é nossa mãe. Pois está escrito: Alegra-te, estéril, que não dás à luz; esforça-te e clama, tu que não estás de parto; porque mais são os filhos da desolada do que os da que tem marido. Ora vós, irmãos, sois filhos da promessa, como Isaque. Mas, como naquele tempo o que nasceu segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo o Espírito, assim é também agora. Que diz, porém, a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque de modo algum o filho da escrava herdará com o filho da livre.” (Gálatas 4:22-30)

Consolidar o fruto para gerar discípulos nos desafia a uma posição de verdadeiros líderes da aliança. Deus está nos dando esse legado e responsabilizando a Igreja para que cada um conheça a sua posição no mundo espiritual.

Sabedores dessa verdade, precisamos nos posicionar, pois os episódios bíblicos nos mostram que Abraão foi patriarca de três povos, porém somente um deles herdou a promessa. Quem foi gerado por Abraão? Quais as suas descendências?

1. GERANDO ISMAEL
“E Agar deu um filho a Abrão; e Abrão pôs o nome de Ismael no seu filho que tivera de Agar.” (Gênesis 16:15)

Ismael é o sinal de uma leitura equivocada da promessa que Deus havia dado a Abrão. Quando Deus prometeu a Abrão um filho (Gênesis 15), esse filho era um sinal para perpetuar a descendência de uma promessa e não de uma pessoa. Não era uma descendência particularizada, porque o decreto precípuo era: “Far-te-ei uma grande nação; abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gênesis 12:2,3). A promessa não é isolada nem individualizada, mas é para todos os que receberem a mesma semente.
Ismael era um sinal da precipitação do patriarca. De Ismael, nasceu um povo como semente de Abrão, porém não havia descendência de promessa. Ismael, apesar de ser filho de Abraão, não era o filho da promessa. “Todavia o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas, o que era da livre, por promessa. O que se entende por alegoria: pois essas mulheres são dois pactos; um do monte Sinai, que dá à luz filhos para a servidão, e que é Agar.” (Gálatas 4:23,24)

2. GERANDO FILHOS PARA UMA DESCENDÊNCIA DESCONHECIDA
“Ora, Abraão tomou outra mulher, que se chamava Quetura. Ela lhe deu à luz a Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Jisbaque e Suá. Jocsã gerou a Seba e Dedã. Os filhos de Dedã foram Assurim, Letusim e Leumim. Os filhos de Midiã foram Efá, Efer, Hanoque, Abidá e Eldá; todos estes foram filhos de Quetura. Abraão, porém, deu tudo quanto possuía a Isaque; no entanto aos filhos das concubinas que Abraão tinha, deu ele dádivas; e, ainda em vida, os separou de seu filho Isaque, enviando-os ao Oriente, para a terra oriental.” (Gênesis 25:1-6)

Abraão casou-se com Quetura, após a morte de Sara. E aos filhos que nasceram desse relacionamento, ainda em vida, separou-os de seu filho Isaque. O texto é explícito em mostrar que a herança seria de Isaque e não dos filhos das concubinas. A promessa não seria nem do filho de Agar nem dos filhos de Quetura.
Deus, por ser o Senhor da aliança, nunca deixará que a promessa morra no meio do caminho. Uma descendência só nascerá se tiver aliança sólida. A descendência dos filhos de Quetura com Abraão teve o seu espaço de conquista, porém todos eles foram limitados por causa da autenticidade da promessa.

Deus estava velando pela promessa. Deus não queria que Abraão vivesse sozinho, por isso permitiu esse relacionamento com Quetura, após a morte de Sara, mas preservou a promessa que havia feito a Isaque. Assim diz a Palavra: “Abraão, porém, deu tudo quanto possuía a Isaque; no entanto aos filhos das concubinas que Abraão tinha, deu ele dádivas; e, ainda em vida, os separou de seu filho Isaque, enviando-os ao Oriente, para a terra oriental.” (Gênesis 25:5,6)

A integridade de Abraão estava firmada na promessa que Deus havia feito, a qual não dava direito a outro herdeiro. Dentro do contexto de conquistas, precisamos sempre identificar: quem nos gerou, onde fomos gerados e para que fomos gerados.

Nesse contexto dos filhos da concubina, eles também foram gerados por Abraão, mas a promessa estava em Isaque.

Continua...

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Plano de Leitura Bíblica

24 Dez
Jó 33
Zacarias 9
Apocalipse
7 a 9
25 Dez
Jó 34
Zacarias 10
Apocalipse
10 e 11
26 Dez
Jó 35 e 36
Zacarias 11
Apocalipse
12 e 13
27 Dez
Jó 37
Zacarias 12
Apocalipse 14
28 Dez
Jó 38
Zacarias 13 e 14
Apocalipse
15 e 16
29 Dez
Jó 39
Malaquias 1
Apocalipse
17 e 18
30 Dez
Jó 40
Malaquias 2
Apocalipse
19 e 20