19 anos ensinando a Nação a sonhar com um Brasil transformado.

Na 19º edição do Congresso Internacional de Resgate da Nação, o Apóstolo Renê Terra Nova faz um breve balanço do que foi conquistado nestes 19 anos e revela o que acontecerá a partir de 2020. O líder também expõe a sua visão sobre o cenário político do Brasil e fala um pouco
da vida pessoal compartilhando a sua experiência como avô de primeira viagem.

1. O Congresso de Resgate da Nação chega à sua 19ª edição e encerra um ciclo que culmina com a profecia lançada desde o ano 2000 de que Deus varreria os políticos corruptos, fazendo com que caíssem. Pode-se dizer que os objetivos propostos desde o primeiro ano foram alcançados?

Acredito que consolidamos muita coisa e estamos em processo de outras, pois a visão de um líder sonhador é amplamente desafiadora e autoexigente. Ensinei a esta Nação que um líder visionário está sempre agradecido e nunca satisfeito. Não acredito que batemos a meta do TUDO o que o Senhor tinha para nós, mas avançamos muito, pois saímos de uma letargia e entramos em uma poderosa dinâmica. Em Porto Seguro, fomos treinados na Visão de Resgate.

Vejo que ter ensinado a Nação a sonhar por um Brasil transformado, principalmente dentro do reduto da Visão Celular, está nos levando a atingir uma meta que pode ser mais poderosa do que podemos imaginar. Porém, ainda temos muito a aprender, pois uma verdadeira conquista tem duas fases: a primeira, conquistar o território e a segunda é manter a conquista do que foi realizado. É inteligente conquistar, mas a sabedoria se manifesta quando conservamos o que conquistamos.

Agora, conservar a conquista é mais poderoso do que conquistar, pois temos visto muitos líderes que tiveram um rompante na saída, mas estão paralisados, e outros que perderam o que conquistaram. Onde está a sabedoria nisso? Não foi falta de alerta e ensino da visão correta de conservação do território, mas alguns subestimaram, e hoje estão debaixo de extrema frustração. Então, insisto que: Conquistar é importante, mas o fundamental é conservar o que foi conquistado.

2. E agora, diante do novo quadro político brasileiro, o que vai acontecer a partir de 2019?

Bem, eu trabalho com metas, e sou firme no que Deus me chamou. Fechamos um círculo e, claro, tivemos os nossos visíveis êxitos. Consolidamos uma Nação e, pelos Atos Proféticos, vimos resultados poderosos de mudanças. Então, se nós pararmos o projeto, é como se interrompêssemos um sonho e abortássemos uma gestação em estágio avançado.

Em 2019 vamos completar 20 anos ininterruptos de Resgate da Nação, logo faremos um Congresso ainda mais grandioso, com uma proposta inovadora, que consolide a nossa visão de conquista, porque estaremos mais ampliados. Teremos muitos países e a mentalidade de PAIS de Nação se cumprirá. Lembro que em 2004 eu tive um sonho no qual Deus me usava para amamentar o Brasil, e eu perguntava ao Senhor como eu iria fazer isso. E Ele me respondia: “Eu Sou El Shadai, que amamento as nações da Terra”. Isso me fez pensar e começar o processo. A criança estava vestida de Brasil, ganhava boa estatura, começava a andar no meio das nações. As nações seguiam o Brasil, e o Brasil se tornava um mentor de avivamento, exatamente como podemos contemplar hoje.

Acredito que esta hora chegou. Os que estão aqui em Porto Seguro, em 2018, serão como os primogênitos de uma visão de Reino que se relaciona com as nações. É como se uma chave mudasse dentro de nós. Para mim, só estarão em Porto Seguro, em 2019, nos 20 anos de Resgate da Nação, aqueles que entendem que os sonhos se ampliam e que nunca terminam. Estou muito otimista, crédulo de que este Congresso será um marco profético, para que estejamos entrando em nações com legitimidade.

O tema de 2018 será exatamente o que viveremos: O Ano da Conquista de Territórios em todas as áreas de nossas vidas. E quando eu falo sobre isso, é como se uma descarga elétrica fosse acionada em meu peito, uma viva convocação de um milagre. Sei que em 2019 Deus fará coisas novas e meu coração está muito alegre e na expectativa do que viveremos nos 20 anos de Resgate da Nação. Uau! Afinal são duas décadas. Sei que tomaremos posse da experiência e faremos um Congresso potencializado no conhecimento e bagagem adquiridos ao logo desses 20 anos. Então, todos estão convidados e convocados para este novo tempo de conquista. Líderes dos estados brasileiros e nações, incentivo vocês a organizarem as caravanas e juntos vamos mergulhar no mover poderoso aqui no útero da Jerusalém do Brasil.

3. Estamos novamente em ano eleitoral. Seu posicionamento sobre Igreja e Política, de que as duas devem caminhar juntas, mudou em algum aspecto?

Bem, na verdade, eu estava muito minado com algumas posições, até mesmo pela força do discurso. Algumas vezes, era impetuoso no MIR e falava com veemência acerca da questão política. Isso fazia alguns felizes, outros indiferentes, e outros tantos entristecidos. O problema não eram eles, era que eu chegava em minha casa e sentia que algo estava fora do tom. Reavaliei e conversei com os que de direito deveriam se posicionar. Quanto a mim, farei o que deve ser feito, pois não creio na mudança do Brasil sem o Governo do Justo, que é um dos projetos mais lindos e saudáveis que eu conheço. Vou continuar trabalhando e, se preciso for, mudo o foco da estratégia, pois sei que os bastidores da Igreja são uma boa geografia para divulgar esse projeto, não precisa ser apenas no púlpito.

Continuo firme na proposta de que precisamos orientar a cidadania da nossa gente, orar por candidatos, de forma que não pareça que estamos fazendo conchavos políticos, mas que faremos o que for preciso, no púlpito do MIR, no Amazonas e em cada estado brasileiro para ver, debaixo da autoridade do Senhor, as mudanças que cabem ao povo de Deus.
4. Cidade de Deus, a Conquista do Território é o tema do Congresso neste ano. O que Deus tem ministrado ao seu coração para este tempo, haja vista que temos sido bombardeados com notícias tristes de grandes catástrofes em todo o Brasil. Como Profeta, qual a sua reflexão sobre isso?

De fato, o Reino de Deus é paz, justiça e alegria no Espírito Santo (Romanos 14:17). Mas o mundo está num abalo sísmico, que nem mesmo os cientistas e geólogos estão conseguindo dar desculpas nem explicar os acontecimentos. Jesus disse que esses são tipos de sinais dos últimos dias. É triste, mas necessário. O problema é que nós nem imaginamos que isso pode acontecer conosco. Existem lugares que estão se movendo, que nunca foram palco de desastre sísmico, assim como aqui no Amazonas, no interior do nosso estado. É um sinal de que algo está errado. Acredito que estamos desenhando o cenário da parusia e que, de fato, as profecias estão se cumprindo.

Os grandes teólogos e cientistas estão dizendo que algo está acontecendo de muito grave. Eu diria que estamos em uma espécie de Juízo. Deus decidiu julgar a Terra. Quando o Rio de Janeiro desejou ser, pela sua liderança política, a nova Sodoma do Planeta, as consequências vieram em seguida; quando o Amazonas decidiu homologar a Festa do Boi como a carnalidade (Ursos-Sarkós) do Norte, a seca veio e o mundo todo lamentou; assim, também, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Sergipe... Todos passando pela sua prensa.

Como homem de Deus, não posso ignorar que entramos em um tipo de Juízo, mas o que me deixa mais temeroso é que eu conheço a Bíblia e o Senhor da Palavra. E está escrito que o Juízo começa pela Sua Casa, pela Casa do nosso Deus. Porém, o justo não será estremecido, e sua geração não será jamais abalada. Vamos manter a postura de santidade, para blindarmos os ataques sísmicos na nossa direção e daqueles que amamos.

5. Este ano, o Senhor se tornou avô, ganhou o seu primeiro neto, Samuel Yoav, primogênito de sua filha, Larissa Terra Nova. Como foi essa experiência após tanto tempo gerando essa herança no Reino do Espírito?

Uma sensação diferente. É emocionante! A promessa é: “que vivas para ver os filhos dos teus filhos”, e ver que somos uma geração de promessa e que esses sinais são confirmações do Senhor é maravilhoso demais. O mais poderoso é que os médicos disseram que minha filha não poderia ser mãe, e eu disse que ela não recebesse essa palavra. Hoje, vendo o Samuel na nossa casa, e a realização do Hélcio e da Laly, de serem pais, é difícil diagnosticar o sentimento. Ser avô é a consolidação da nossa maturidade. Sei que vou viver muitas experiências repetidas nesse nível e todas serão muito bem-vindas.

6. Como profeta de Deus na Terra, que palavra, diante do cenário atual da Nação, o senhor deixa à Igreja?

Esta Nação tem muitas promessas de Deus. Eu sou ousado, não tenho receio de falar o que Deus imprime no meu espírito. Sou fruto de profecia! Meu ministério também tem sinais proféticos. Durante o período que estou em Manaus, a cidade é testemunha do que Deus fez na história dessa geografia. Nos Congressos Estaduais todos podem testificar como o Eterno honrou as palavras proferidas dos nossos lábios, mas o útero da nação brasileira tem testificação dos mísseis proféticos lançados daqui, deste solo de promessa.

Vejo que o Brasil é outro. Nos próximos 5 anos viveremos coisas extraordinárias. Nós desfrutaremos de um gozo financeiro e de uma prosperidade diferente do que temos experimentado, e a saúde econômica do Brasil ganhará novo fôlego. O Brasil, por ser um celeiro de avivamento, não pode estar desassociado da prosperidade, o que estamos falando está fora do óbvio, mas até mesmo os que nos criticam desfrutam dos milagres manifestos e desfrutarão dos milagres que se manifestarão.

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